Vasco

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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

HISTORI&LENDAS DA COLINA - GAÚCHOS

Vasco e Internacional se pegavam, no 23 de março de 1980, pela Taça Libertadores, no Maracanã. Aos 28 minutos do segundo tempo, o lateral-esquerdo vascaíno, Marco Antônio, que disputara, pele Seleção Brasileira, uma partida da campanha do Mundial-1970, no México, cortou um lance aéreo dos gaúchos, com uma das mãos, dentro de sua área. Não era a primeira vez em que ele fazia daquilo. Em um jogo contra o Fluminense, já o havia feito.
Reprodução de álbum de figurinhas
Pênalti assinalado, pelo árbitro Arnaldo César Coelho. Dos 53.408 pagantes de olho no lance, ninguém discordou da marcação. E a torcida vascaína tinha por certo levar o gol, pois o cobrador colorado, o meia Jair, filho do ex-vascaíno Laerte, treinava bastante o fundamento. E foi para a cobrança. Definiu o canto, mas, de repente, mudou a direção do chute e perdeu a chance de gol. O garoto do placar não trabalhou naquele jogo: 0 x 0.
 Segundo Jair, fora a primeira penalidade máxima que ele perdera. No entanto, o goleiro Leão o desmentia. À saída do estádio, ele disse pra o camisa 1 vascaíno: “Até o próximo pênalti, no dia 20, no Beira-Rio”. Naquele dia, no entanto - o Vasco viajara animado, por ter feito quatro pontos na Venezuela - 0 x 0  Deportivo Galícia e 1 x 0  Deportivo Tachira -, mas o time levava, também, na bagagem, ecos de uma tremenda crise vivida em terras venezuelanas. No Beira-Rio, não houve pênalti, mas Jair botou a bola na rede, naquele Inter 2 x 1 Vasco. Só que não contra Leão, que havia brigado com o “Almirante” e sido banido de São Januário.

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