Vasco

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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

22 - ANOTADO NA CADERNETA - DIABINHOS

 Tela do logotipo pintada por Henrique Dentiale

1 – Pelos finalmentes do Campeonato Carioca-1958, cartolas acusaram  a rapaziada de cair, inesperadamente, de produção, porque gente importante, como os zagueiros Bellini e Orlando, o meio-campista Écio e o atacante Almir, entre outros, andavam badalando pelas agitadas night de Copacabana, aliado à insatisfação pelo valor dos bichos por vitórias. O capitão Bellini, que dividia apartamento com Almir, na zona de fogo ardente de Copa, conseguiu apagar o incêndio, convencendo os dirigentes de que eles estavam vendo fantasmas. O time foi para o supercampeonato, venceu o Botafogo e empatou com o Flamengo e carregou a taça para a Colina, já de 1959. Bellini, além de capitão do time, era, também, capitão bombeiro. Garantia que não frequentava inferninhos e só virava o diabo em campo.

Após o gol mil, o roupeiro do Vasco vestiu a camisa do
 clube no Rei do Futebol - reprodução de Grandes Clubes
2 -Já se levantou que o gol milão de Pelé saíra em 04,02.1970, em Santos 7 x 0 América do México, sendo o gol-ml da fera como profissional. O historiador Thomaz Mazzoni, no entanto, sustentou que o tal tento  teria ocorrido em Santos 4 x 0 Santa Cruz, em Recife, em 17 .11.1969, portanto, dois dias antes do  jogo contra o Vasco da Gama. Ele computava um gol de Pelé, pela Seleção Brasileira militar, no Sul-Americano das Forças Armadas-1959, quando o placar fora 4 x 1, e, não, 4 x 3, com Pelé marcando um, além de a partida ter sido em 18.11.59, e, não, em 5.11.59. Em 1995, a Folha de São Paulo recontou os gols e publicou ter o milão sido contra o Botafogo, da Paraíba, em João Pessoa, no 14.11.1969, por sinal, também, de pênalti, aos 23 do segundo tempo. A polêmica só terminou com Celso Unzelte, em Placar, comprovando que um gol atribuído a Pelé, em 1965, pela Seleção Brasileira, contra a então Tehcoeslováquia, na verdade, fora marcado por Coutinho. Assim, o festejado gol mil voltou a ser contra o Vasco.

3 - O Vasco havia ido à Venezuela pegar Desportivo Galícia e Táchira, pela Taça Libertadores. Ao serem substituídos durante 0 x 0 Galícia, os atacantes Jorge Mendonça e Paulinho Massariol ofenderam, moralmente, o treinador Orlando Fantoni, gerando crise e levando a chefia da delegação a desliga-los da delegação e manda-los de volta ao Brasil. O preparador físico Hélio Vígio aumentou as tensões,após  entrevistas do goleiro Leão e do apoiador Zé Mario. O lateral Orlando ‘Lelé’, que era muito consultado, não tomou o partido dos colegas. Disse que jogador de futebol só pensava em si e previu que, se ele estivesse envolvido no caso, ninguém ligaria. Que Leão e Zé Mario estavam com suas vidas financeiras arrumadas, enquanto ele tinha três filhos pra criar. Depois, Leão foi empurrado para o Grêmio-RS e Zé Mario para a Portuguesa de Desportos. A crise foi amenizada com Vasco 4 x 0 Galícia e 1 x 0 Táchira, no Maracanã.           


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