1 – Pelos finalmentes do Campeonato Carioca-1958, cartolas acusaram a rapaziada de cair, inesperadamente, de produção, porque gente importante, como os zagueiros Bellini e Orlando, o meio-campista Écio e o atacante Almir, entre outros, andavam badalando pelas agitadas night de Copacabana, aliado à insatisfação pelo valor dos bichos por vitórias. O capitão Bellini, que dividia apartamento com Almir, na zona de fogo ardente de Copa, conseguiu apagar o incêndio, convencendo os dirigentes de que eles estavam vendo fantasmas. O time foi para o supercampeonato, venceu o Botafogo e empatou com o Flamengo e carregou a taça para a Colina, já de 1959. Bellini, além de capitão do time, era, também, capitão bombeiro. Garantia que não frequentava inferninhos e só virava o diabo em campo.
Após o gol mil, o roupeiro do Vasco vestiu a camisa do clube no Rei do Futebol - reprodução de Grandes Clubes |
3 - O Vasco havia ido à Venezuela pegar
Desportivo Galícia e Táchira, pela Taça Libertadores. Ao serem substituídos
durante 0 x 0 Galícia, os atacantes Jorge Mendonça e Paulinho Massariol
ofenderam, moralmente, o treinador Orlando Fantoni, gerando crise e levando a
chefia da delegação a desliga-los da delegação e manda-los de volta ao Brasil. O
preparador físico Hélio Vígio aumentou as tensões,após entrevistas do goleiro Leão e do apoiador Zé
Mario. O lateral Orlando ‘Lelé’, que era muito consultado, não tomou o partido
dos colegas. Disse que jogador de futebol só pensava em si e previu que, se ele
estivesse envolvido no caso, ninguém ligaria. Que Leão e Zé Mario estavam com
suas vidas financeiras arrumadas, enquanto ele tinha três filhos pra criar. Depois,
Leão foi empurrado para o Grêmio-RS e Zé Mario para a Portuguesa de Desportos.
A crise foi amenizada com Vasco 4 x 0 Galícia e 1 x 0 Táchira, no
Maracanã.
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