A imagem mais famosa do Chê... |
Há mitos que parecem terem bastantemente sido mitificados,
exclusivamente, para sacanear a mitologia. Casos do argentino Chê Guevara e do cubano Fidel Castro.
O
primeiro, mitologou-se, por completo
acaso, a partir de 1967, quando o italiano Giangiacomo Feltrinelli comprou
cópias de uma foto clicada por Alberto Korda, em Havana, e a tal rodou pela
Europa.
Quem a quem viu na revista francesa Paris Match, de agosto daquele 67, gostou. Dois meses após Guevara ter sido fuzilado na Bolívia, virou poster e foi às ruas, durante protestos políticos na italiana Milão.
A imagem virou coqueluche e, entre 1967 e 1968, vendeu dois milhões de cópias usadas nas mais diversas atividades do Velho Mundo, até mesmo em passeatas de anarquistas. Ninguém segurou mais o Chê, que virou símbolo hippie de paz e amor.
Quem a quem viu na revista francesa Paris Match, de agosto daquele 67, gostou. Dois meses após Guevara ter sido fuzilado na Bolívia, virou poster e foi às ruas, durante protestos políticos na italiana Milão.
A imagem virou coqueluche e, entre 1967 e 1968, vendeu dois milhões de cópias usadas nas mais diversas atividades do Velho Mundo, até mesmo em passeatas de anarquistas. Ninguém segurou mais o Chê, que virou símbolo hippie de paz e amor.
Uso, completamente, equivocado. Chê Guevara
poderia ser tudo, menos pacifista. Era seu desejo levar o planeta a uma guerra
nuclear, o que só não rolou porque Wasnington e Moscou, depois de ensaiarem a
peça, concluíram não fariam muito
sucesso.
Era
1961, quando Guevara foi a Moscou e propôs à patota soviética instalar 42
mísseis, em Cuba, 20 deles com ogivas nucleares, os Estados Unidos reagiram, a
então União Soviética recuou o lance e o mundo respirou aliviado. Menos ele e Fidel
Castro, que xingaram o líder comunista Nikita Cruschev, de filho
daquela senhora sem parceiro definido e de outros impropérios impublicáveis
(na época).
Ao jornal comunista inglês London Dayli Worker, Guevara disse que as bombas explodiriam no coração do Tio Sam, a começar por Nova York. Antes da tomada do poder cubano, comandando pelotão de guerrilheiros, na Sierra Maestre, entre 1957 e 1958, Ernesto Guevara de La Serna mandou fuzilar vários companheiros que discordaram de algum dos seus pontos de vista - os considerou traidores.
Sobre um dele, escreveu eu seu diário, entregue pela sua mulher ao historiador John Lee Anderson: “...acabei com o problema dando-lhe um tiro com pistola calibre 32 no lado direito do crânio com o orifício de saída no temporal direito...”.
... e publicada, primeiramente, pela revista francesa Paris Match. |
Ao jornal comunista inglês London Dayli Worker, Guevara disse que as bombas explodiriam no coração do Tio Sam, a começar por Nova York. Antes da tomada do poder cubano, comandando pelotão de guerrilheiros, na Sierra Maestre, entre 1957 e 1958, Ernesto Guevara de La Serna mandou fuzilar vários companheiros que discordaram de algum dos seus pontos de vista - os considerou traidores.
Sobre um dele, escreveu eu seu diário, entregue pela sua mulher ao historiador John Lee Anderson: “...acabei com o problema dando-lhe um tiro com pistola calibre 32 no lado direito do crânio com o orifício de saída no temporal direito...”.
De
acordo com o Arquivo Cuba – entidade tipo a brasileira Tortura Nunca Mais -, Guevera
participou da execução de 22 companheiros de lutas, em Sierra Maestra e, no total, após o triunfo da revolução, de 144.
A pior delas suplantou até as crueldades do carrasco nazista Josef Mengele.
Em 1959, quando ele comandava o presidio La Cabaña, em Havana, recebeu num
garoto, de 12 de idade, acusado de tentar defender o pai quando a sua turma chegou
para mata-lo. O encaminhou para o paredão, ao lado de outros 10 condenado e,
antes do fuzilamento, mandou a criança ajoelhar-se. Por ter o menino valente se recusado, Guevara disparou-lhe
um tiro na nuca.
No Brasil, a foto tem sido muito usada... |
Esta, também, está na conta dele: a
criação de trabalhos forçados que levou milhares de jovens a trabalhar, de
graça, para o Governo, sob a acusação de precisarem ser reeducados pela Revolução.
Traduzindo: jovens que se recusavam a serem comunistas, bem como religiosos e
gays. Mais: como dirigente do setor econômico, foi um desastre. Esfacelou a
economia cubana e descobriu que era um analfabeto em matemática.
Um dia, no entanto, Fidel Castro começou a distanciar-se do Chê, que se mancou e caiu fora de Cuba,
para tentar fazer novas Cubas, em Angola e Bolívia. Nesta, foi fuzilado por
completa brutalidade. Viu que não havia a menor condição e repetir o sucesso cubano,
mas insistiu. Sorte dele ter virado pôster e sido cultuado por analfabetos políticos,
como uma escola de samba, de Santa Catarina, em 2001.
No que diz respeito a El Comandante Fidel Castro, este sacaneou até mesmo o jornalista (Herbert Mathwes, do New Yrk Times) que o ajudou a derrubar Batista, com os seus editoriais e matérias que levaram povão e empresários a contribuir para a sua causa. Em visita aos Estados Unidos, Fidel disse tê-lo enganado, afirmando não ser comunista e nem antiamericanista. E o ridicularizou, ainda mais, contando que o havia enganado sobre o número de seus combatentes n Sierra Maestra.
Após tanto elogiar Fidel, o repórter/editorialista caiu em desgraça. Colegas viraram-lhe o rosto por Fidel contar ser comunista desde os tempos de estudante (graduou-se em Direito) e que negava, para não prejudicar os seus propósitos revolucionários. Pobre Mathwes! Passou o restante da vida execrado pelo mais famoso jornal do planeta e povo norte-americano, após El Comandante não ter cumprido promessas revolucionárias e, principalmente, confiscados propriedades de cidadãos norte-americanos em sua ilha.
...por revistas de todos os tempos... |
No que diz respeito a El Comandante Fidel Castro, este sacaneou até mesmo o jornalista (Herbert Mathwes, do New Yrk Times) que o ajudou a derrubar Batista, com os seus editoriais e matérias que levaram povão e empresários a contribuir para a sua causa. Em visita aos Estados Unidos, Fidel disse tê-lo enganado, afirmando não ser comunista e nem antiamericanista. E o ridicularizou, ainda mais, contando que o havia enganado sobre o número de seus combatentes n Sierra Maestra.
Após tanto elogiar Fidel, o repórter/editorialista caiu em desgraça. Colegas viraram-lhe o rosto por Fidel contar ser comunista desde os tempos de estudante (graduou-se em Direito) e que negava, para não prejudicar os seus propósitos revolucionários. Pobre Mathwes! Passou o restante da vida execrado pelo mais famoso jornal do planeta e povo norte-americano, após El Comandante não ter cumprido promessas revolucionárias e, principalmente, confiscados propriedades de cidadãos norte-americanos em sua ilha.
...bem como no resto domundo. |
A entrevista foi longa, pois ele demorava muito
nas resposta. Quando eu disse-lhe que ele não me parecia “porra nenhuma” (pediu para traduzir), mas apenas fidelista, fidelista, demonstrando preocupação
em só se manter no poder e expandir o seu mito, ele encerrou entrevista.
Fidel,
na verdade, parecia uma reedição de
Simon Bolívar, que queria ser o presidente de uma América unificada. Sob seu
comando, rolaram intervenções militares cubanas em Angola, Argélia, Congo-Leopoldville, Etiópia Siria e Nicarágua.
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