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| Foto: Revista do Esporte |
O apoiador pernambucano Salomão era estudante de medicina, com matrícula trancada, em Recife, quando desembarcou em São Januário. Nascido em 3 de outubro de 1941, em Pocinhos, na Paraíba, ele chegou avisando que preferia ser médico. Jogar futebol, para ele, não passava de uma boa distração. Inclusive, quando o Náutico-PE foi buscá-lo no time do Campinense, pelo qual fora campeão em 1961/1962, em Campina Grande-PB, a sua primeira preocupação estava na transferência de faculdade.
Conta-se que Salomão classificara-se ao curso de Medicina obtendo a 16ª vaga, entre 734 candidatos ao vestibular da Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente, ele é médico neurologista, na capital pernambucana. Antes, teve tempo de ser tri estadual (1963/1964/1965), pelo maior time que o “Timbu” já montou: Lula; Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Salomão e Ivan; Nado, Bita, Nino e Lala – o técnico era Duque (David Ferreira).
Em 1965, o Santos fez uma bela proposta levar Salomão, mas, como o futebol era secundário para ele, foi preciso seu pai (e de mais nove filhos) quase obrigá-lo a ser companheiro de Pelé. Ficou um tempinho na Vila Belmiro, e decidiu voltar ao Náutico, para terminar os estudos. Mas ainda haveria o Vasco da Gama em sua vida. Na Colina, em 1966/1967, Salomão jogou sob o comando de um outro pernambucano, Gentil Cardoso, que armava este time-base: Franz; Jorge Luiz, Brito, Fontana e Oldair; Salomão e Danilo Menezes; Zezinho, Bianchini, Nei Oliveira e Mário “Tilico”.
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