No miolo, rolavam outras fotos, mas ligadas a assuntos jornalísticos. As sexy eram propositais para mexer com o leitor.
Não precisava
ser, necessariamente atleta, para merecer uma estampagem na revista de Adolpho
Bloch. Mas garotas que encantavam a plateia nos Jogos da Primavera, promovidos
pelo “Jornal dos Sports”, no Rio de Janeiro, eram click garantido da revista,
que usava textos sem parágrafos e tipicamente de colunismo social.
Por exemplo,
este acima, de Meg, na página 2 da edição que circulou a partir de 19 de maio de 1956.
“O nome era (norte) americano, mas abrasileirado, ficou essa coisinha bonita
que é Tutsi Bertrand.... Atualmente,... é recepcionistas da VARIG... Tutsi e
mais fascinante quando usa ‘Moment Supréme’...Foi Charm Girl em 1954... Só
desfila em chás de caridade, nunca foi modelo profissional”. Para jogar um ar
desportivo no texto, Meg citava que Tutsi já praticara muitas modalidades e,
ultimamente, vinha fazendo ski aquático.
FRUTA DOCE
AMAZÔNICA - De loura para
morena, uma beleza terrivelmente brasileira que também visitou a glamurosa
seção foi Teresinha Gonçalves Morango, nascida em São Paulo de Olivença, em
1936, e crescida à beira da selva, em Manaus, portando um delicioso nome de
fruta.
Em 1957, a “moranguinho” chegou ao Hotel Quitandinha, em Petrópolis-RJ,
representando o seu clube, o Rio Negro, e defendendo o título de Miss Amazonas.
Desfilou pela passarela para ninguém duvidar de que a coroa do Miss Brasil
seria dela – foi segunda colocada no Miss Universo. Por isso pintou em um
“ekrtachrome” de Augusto Valentim, textualizado pela escriba Meg, desportivisando-a
assim : “(Teresinha) Foi menina de piscina em Manaus e nada como um peixe.
Competiu muito e ganhou muito”.... Desde menina fazia ... muitas partidas de
vôlei e tênis... E alegria foi vencer o concurso pelo Amazonas tão longe dela
naquele momento" de piscina.
BELEZA PAMPEIRA - Pulando de um “polo para um outro hemisfério”, Meg, que havia
encontrado a amazonense Teresinha pelo Nº79 da ‘Manchete Esportiva” de 25 de
maio de 1957, foi topar com uma atleta de verdade no Rio Grande do Sul.
Barbaridade! Uma tremenda loura, esbelta e superlindíssima.
Defensaora do
Grêmio Clube Renner, Lourdes Waezoh, no vigor dos seus 18 anos, queria ser
campeã brasileira de lançamento do disco. Antes disso, deixou Jankiel fazer
esta sexifoto.
Meg era terrível. Arranco uma confissão da gaúcha, que já tinha título de campeã de lançamento de dardos, em sua cidade: antes, ela achava quase impossível segurar aquela longa haste de madeira e lançá-la tão longe. Mais uma inconfidência: “Leva a vida intensamente esportiva e só quebra o rigor para ir a um baile. Por baile é capaz de arriscar a forma e até um campeonato”, jurava a gauchona, com “milhares de sonhos no coração”. Desportivos, diga-se, de passagem.
Meg era terrível. Arranco uma confissão da gaúcha, que já tinha título de campeã de lançamento de dardos, em sua cidade: antes, ela achava quase impossível segurar aquela longa haste de madeira e lançá-la tão longe. Mais uma inconfidência: “Leva a vida intensamente esportiva e só quebra o rigor para ir a um baile. Por baile é capaz de arriscar a forma e até um campeonato”, jurava a gauchona, com “milhares de sonhos no coração”. Desportivos, diga-se, de passagem.
Matéria linda,
ResponderExcluirJacó das misses
ResponderExcluirMatéria linda e interessante