Clube de grande torcida nacional, o Vasco da Gama é assunto obrigatório em toda publicação esportiva. O número 554 da “Revista do Esporte”, que circulou com data de 18 de outubro de 1969, analisou os motivos que deixavam o time na fila há 11 anos para ser campeão carioca.
Sem autoria da análise revelada, o texto saiu corretíssimo, revelando ao leitor que não acompanhava a vida da “Turma da Colina” o retrato perfeito da situação.
Para a “RE”, três eram os motivos fundamentais que deixavam os vascaínos sem taças e faixas desde 19058: política interna, azar e arbitragens.

A “Revista do Esporte” acrescentava um complicador a mais no quesito apito: os árbitros José Gomes Sobrinho, Gualter Portela Filho e Gualter Gama de Castro, torcedores confessos do Vasco, para provarem as sua isenções, terminavam prejudicando o clube, que tinha pavor deles.
No tocante à política interna, afirmava a reportagem que o Conselho Deliberativo vascaíno usava “eleitores de cabresto” e os líderes não controlavam os liderados, provocando agitações durante os períodos eleitorais, o que influía negativamente na atuação do time. “Há casos de técnicos e jogadores que tomam partido nas eleições, conduzidos por maus conselheiros”, criticava o texto. Adiante, acusava jogadores líderes como conturbadores de ambiente durante as renovações de contrato de companheiros. Estes eram os itens mais graves citados pela matéria
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