Ele foi um dos melhores – talvez, o melhor - centro-médios (atuais volantes) do futebol brasileiro, entre 1941 e 1955, quando pendurou as chuteiras e iniciou a carreira de treinador, pelo Uberaba-MG. Danilo Alvim, o cara, esteve vascaíno por nove temporadas – 1946 a 1954, que renderam 305 jogos e 11 gols.
Com a jaqueta da Turma da Colina, foi um dos principais jogadores do Expresso da Vitória, time que mandou no futebol carioca, entre 1945 a 1952.
Em sua coleção de faixas, ele pendurou na parede as de campeão estadual-1947/49/50/52; do Sul-Americano de Clubes Campeões-1948 e do Torneio Octogonal (internacional) Rivadavia Corrêa Meyer. Também, representou o Almirante na Seleção Brasileira que conquistou o Sul-Americano-1949.
Em sua coleção de faixas, ele pendurou na parede as de campeão estadual-1947/49/50/52; do Sul-Americano de Clubes Campeões-1948 e do Torneio Octogonal (internacional) Rivadavia Corrêa Meyer. Também, representou o Almirante na Seleção Brasileira que conquistou o Sul-Americano-1949.
Pela Revista do Esporte – N 191, de 03.11.1962 – ele afirmou que bom técnico é aquele que foi bom jogador. No seu caso, parecia estar certo, pois ao mostrar o futebol do São Cristóvão-RJ aos bolivianos, terminou convidado para dirigir a seleção deles, que terminou campeã continental, em 1963 – antes, havia treinado, além de Uberaba, Taubaté-SP, São Bento de Marília-SP, Cruzeiro-BH/MG e Flamengo de Caxias do Sul/RS. Mas nem só boa técnica era condição essencial a um bom treinador, garantiu Danilo, para quem seria preciso saber falara bem ao explicar o que se pretendesse, por haver atletas com assimilação da tática mais lenta, o que requeria ir ao quadro negro.
Danilo apontou São Cristóvão x Flamengo - – pelo Campeonato Carioca-1961, como a sua maior vitória (até então, é claro) e a imputava à completa execução de seu plano tático. “Brasileiro, no entanto, não gosta de ficar preso a sistemas e táticas”, ressaltou e elegeu a sua maior atuação como atleta em Brasil 6 x 1 Espanha, de..., pela Copa do Mundo da qual saiu-se vice-campeão.
O antigo craque vascaíno disse, ainda, à semanária carioca que nada aprendeu sozinho. Prestava muito atenção no que os seus mestres falavam e, deles, destacou (o uruguaio) Ondino Viera, Flávio Costa, Gentil Cardoso, Jorge Vieira e Daniel Pinto, que, como disse trabalharam com melhores valores individuais (leia-se craques) e davam mais liberdade de ação aos jogadores, não os deixando tão presos a sistemas táticos.
Carioca, nascido no 3 de dezembro de 1920, Danilo viveu por 75 temporadas – até 16 de maio de 1996, sempre lembrado pelo apelido de “O Príncipe”. Sustentava que ninguém viraria craque sem ter o prazer de jogar. “Quem for para o futebol só por meio de vida nunca será craque”, afirmou
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