1 - O Vasco da Gama já atuou em dezenas de estádios dos mais diferente nomes. Depois das inauguração do Mineirão, em Belo Horizonte-1965, toda casa da bola ganhava um aumentativo. Caso do Baenão, em Belém do Pará. Na verdade, seu nome é Estádio Evandro Almeida, mas, por ficar na Travessa Antônio Baena, ganhou apelido aumentativico. Mas o Baena que virou nome da casa tinha tudo a ver com o proprietário, o Clube do Remo. Dele fora atleta, treinador e dirigente, com currículo iniciado em 1924. Vivente entre 1883 a 18978, Antônio Nicolau Monteiro Baena foi senador durante a Primeira República brasileira. No Baenão, o Vasco da Gama viveu uma das poucas experiências do seu maior ídolo, Roberto Dinamite: foi expulso de campo, em 20 de março de 1974, durante os 2 x 1 Remo, pelo Campeonato Brasileiro, com gols marcados por ele e por Fred. No dia, o treinador era Mário Travaglini e o time teve: Andrada; Gílson Paulino, Fidélis, Miguel e Alfinete; Alcir e Zanatta e Amarildo (Fred); Jorginho Carvoeiro (Galdino), Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos.
2 - O Vasco da Gama já colocou 4 x 0 de frente sobre o grande rival Fluminense. Aconteceu, no 20 de março de 1956. Mas, depois de abrir a vantajaça, a rapaziada tirou o pé do acelerador e os tricolores fizeram dois gols, terminando a contenda em 4 x 2 - Vavá (foto), Pinga, Válter Marciano e Wilson Moreira mexeram no placar: Carlos Alberto Cavalheiro, Kléver e Viana; Laerte, Orlando e Ortunho (Delcir); Sabará (Lierte), Livinho (Wilson Moreira), Vavá (Vadinho), Valter e Pinga. O treinador era Martim Francisco.
3 - Conta-se que o goleiro Moacyr Nascimento Barbosa (22.03.1921 a 07.04.2000) sofria com o fim do seu ciclo em São Januário (1945 a 1956). E que, enquanto estivera no Santa Cruz-PE, (1956 a 1960) vivia sonhando em revestir a camisa 1 vascaína. LENDA! Quando voltou ao futebol carioca (1957), Barbosa arrumou emprego no Bonsucesso e voltou a São Januário a pedido do técnico Gradim (1958). Encerrou a carreira (1962), defendendo o Campo Grande. Pela Seleção Brasileira, foi campeão sul-americano-1949 e da Taça Rio Branco-1950. Chegou a São Januário (1945) com a fama de “um gato no gol”, mas levou um ano para conseguiu barrar o titular Rodrigues. Seguro, elástico, com excelente senso de colocação e corajoso, de pular nos pés dos atacantes, para salvar um gol, Barbosa foi campeão carioca-1945/47/49/50/52 e sul-americano de clubes campeões-1948. De quebra, representou o Vasco no bi brasileiro da seleção carioca (1950). Nos 10 anos passados na Colina, só em três não carregou canecos.
4 – O Almirante acordou invocado na data 16 de agosto, à espera dos festejos pelos seus 51 de idade (1898 a 1959). Pra adiantar os folguedos, lembrou-se de que, à tarde iria ao estádio da Rua Teixeira de Castro visitar o Bonsucesso, pelo Campeonato Carioca. E preparou uma sacanagem para os rubro-anis. Como vivia data pré-festa, levou pra galera Pinga, Cabrita e Sabará. Rolou o rolo e os dito cujos apelidados acima fizeram a roseira balançar com mais destaque para Pinga, três na conta: Vasco da Gama 6 x 1, com um detalhe: os dois gols pingados por José Lázaro Robles, o Pinga, aconteceram em uma mesma volta dos ponteiros do relógio do árbitro": aos 26 minutos do primeiro e do segundo tempo. Time pré-aniversariante: Barbosa; Paulinho de Almeida, Bellini e Coronel; Écio e Orlando; Teotônio, Cabrita, Pinga, Rubens e Sabará, comandados pelo treinador Francisco Gradim Ferreira.
5 - Quarta-feira 15 de fevereiro de 1984, diante de 7.493 pagantes, em São Januário, o Vasco da Gama escreveu 1 x 0 Nacional-AM, com gol de Geovani, pelo Campeonato Brasileiro. O atacante Mauricinho (foto) estreava com a jaqueta cruzmaltina, por esta escalação do treinador Edu Coimbra: Roberto Costa; Edevaldo, Daniel Gonzales, Nenê e Aírton; Pires, Geovani e Arthurzinho; Jussiê, Roberto Dinamite e Marcelo (Mauricinho). O baixinho Mauricinho, isto é, Maurício Poggi Villela, foi ponta-direita vascaíno pelas décadas-80/90 e mais baixinho do que que todos os tampinhas da patota. Nascido no dia 29 de dezembro de 1964, foi um dos últimos autênticos ponteiros do futebol brasileiro. Em sua história vascaína há 305 jogos e 42 gols.
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