Brito e Carlos Alberto estiveram juntos em México-70 |
Para a Revista do Esporte, o vigoroso atleta da Turma da Colina mostrava-se um “legítimo sucessor de Bellini”, o ídolo e grande capitão cruzmaltino que fizera história em São Januário durante 10 temporadas.
Por conta daquilo, a semanária previa que os dois eram candidatos a formarem na defensiva da Seleção Brasileira que tentaria o tri, em junho, na Inglaterra.
Brito, de 23 de idade, para a RE, era um “zagueiro-central
entusiasta e eficiente, que se empenha nos lances com arrojo, técnica e
valentia”. Ressaltava, ainda, que, para ele vascaíno, não havia tempo
ruim, demonstrando possuir “futebol para qualquer preço” e sabendo
resolver problemas na grande área.
Brito foi para a
Copa do Mundo-1966, tendo jogado em Brasil 1 x 3 Portugal, no 19 de
junho – Manga; Fidélis, Brito, Orlando Peçanha e Rildo;
Denílson e Lima; Jairzinho, Silva, Pelé e Paraná foi o time -, enquanto Carlos
Alberto, aos 19, passou pela decepção de ter sido
dispensado, perto da viagem, mesmo tendo sido titular durante os treinamentos.
Para a
lateral-direita, levaram o veteraníssimo Djalma Santos, campeão em 1958/1962, e
Fidélis, do Bangu, que não estava bem,
fisicamente. O time canarinho foi eliminado na primeira fase, devido a grande bagunça arrumada pela Confederação Brasileira de Desportos, a atual CBF,
que chegou a formar quatro equipes, para
os treinos, e não definiu uma.
Brito, no entanto, salvou-se do vexame. Foi convocado
para a campanha de 1970 e voltou do México não só tricampeão, atuando em todas
as partidas, como, também, sendo o atleta de melhor preparo físico do planeta. Carlo
Alberto, que já era jogador do Santos, foi o capitão do tri.
FOTO REPRODUZIDA DA REVISTA DO ESPORTE
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