A Taça das Bolinhas (Troféu Copa Brasil) foi criada pela então CBD, em 1975, oferecido pela Caixa Econômica Federal. A ideia era dar uma réplica a todos os campeões, até que um clube fosse tri consecutivo ou penta espaçado, para ficar com ele em definitivo. O troféu tem 155 esferas, aumentando de volume a cada nível (13, ao todo) sobre uma base de jacarandá.
Criada pelo escultor Mauricio Salgueiro é cheio de significados: as esferas compõem o formato de uma taça. A ideia era valorizar o campeonato. De acordo com Salgueiro, o progressivo aumento no tamanho das esferas representa o crescimento das equipes durante o Brasileirão, cabendo ao vencedor o ápice, a esfera de ouro e de maior volume no núcleo. Em 1992, o Flamengo chegou a cinco títulos, mas a CBF (antiga CBD) não reconhecia o de 1987, devido rolo com a Copa União.
Quando o São Paulo alcançou o penta, em 2007, exigiu a taça, para protesto dos rubro-negros, porque o articulador da Copa União era Carlos Miguel Aidar, presidente do São Paulo. Os clubes, então, foram para a Justiça. Devido ao rolo, a Taça das Bolinhas está em um cofre da CEF. Antes, de 1971 a 1974, foram usados quatro modelos diferentes de taça. Após 1992, uma nova taça foi introduzida e representa o duelo entre duas equipes. A partir de 2014, outra mudança e a taça atual passou a ser utilizada.
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