Livinho fez um gol e aprontou confusão |
Um bateu, disse que não bateu e ter levado porrada primeiro. O outro caiu, jurou ter apanhado, foi acusado de simulação, de aprontar palhaçada. Teve quem viu tudo e quem não viu nada. Quem escutou “lhe quebro a cara, lhe pego lá fora”, e quem não escutou nada.
Se rolou tudo, ou se não houve nada, o juiz Frederico Lopes, por vias das dúvidas, como era moda falar por aqueles tempos, mandou os alvinegros Bob e Orlando Maia, e o cruzmaltino Válter Marciano para fora. Livinho, um dos estopins da bagunça, ficou são e salvo no gramado.
Terminada a pugna, a “Turma da Colina” seguiu lá em cima, no topo da tabela, olhando para baixo, "LIDERAZAÇO". Valeu a catimba, o que hoje é politicamente incorreto. Mas faz parte do folclore do futebol brasileiro.
Válter, santinho, santinho, não fez nada e foi expulso |
De sua parte, Válter Marciano (foto da sua expulsão de campo) deu uma de filósofo: “... eu, com este cargo que Deus me deu (de craque), vou bater em alguém? Estava calmamente no bolo (no meio da confusão), segurando a bola, quando, de repente, disseram que eu estava expulso. Precisavam de um ‘pato' (um bobão) e escolheram o papai”.
Pinga, Livinho e Válter Marciano marcaram os gols do time treinado por Martim Francisco, que jogou com: Carlos Alberto Cavalheiro; Paulinho de Almeida e Beline; Laerte, Orlando Peçanha e Coronel; Lierte, Livinho,Vavá,Valter Marciano e Pinga. Foi mais uma vítória do "Almriante" sobre o "freguês" Mané Garrincha
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