Vasco

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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

PAI SANTANA ABRE CORREIO DA COLINA

“A história do meu Vasco da Gama tem uma figura riquíssimas que está sendo esquecida. Eu era fã do Pai Santana e até peguei um autógrafo dele”. Nílton “Avaré”, mecânico aposentado e paulistão, residente na Cidade Maravilhosa, há 43 viradas do calendário.    
Grande Nílton!
O “Kike” tem o maior respeito pela sua antiga profissão. E até acha que só duas figuras nunca descansam: a dona de casa e o mecânico. Você já os viu parados? O Pai Santana era, realmente uma figuraça. Dessas que fazem a história do folclore do futebol.
 Uma boa história dele rolou antes da decisão do  Brasileiro de 1974, quando da conquista do primeiro título de campeão pela “Turma da Colina”. O jogo estava marcado para começar às 21h. Atrasou-se por  45 minutos, porque Santana proibiu a rapaziada, terminantemente, de ir ao gramado antes do time do Cruzeiro. Era ordem peremptória dos seus contatos no além.
 No entanto, o fato vazou e chego ao vestiário da “Raposa”, que levou a sério a ameaça fatal do babalorixá cruzmaltino. E ficou por  lá, na toca, em silêncio. O jeito foi o time vascaíno desobedecer ao Pai Santana, pois a arbitragem ameaçava arrombar o vestiário e explodir uma bomba atômica lá dentro. 
Pois bem, Níltão! Quando os mineiros adentraram ao tapete verde do Marcanã, os 150 mil presentes soltaram o berreiro: “1, 2, 3, 4, 5 mil, eu quero que o Cruzeiro vá pra puta que o pariu”. Para não deixar os seus orixás muito bravos com a desobediência dos jogadores do Vasco, o Pai Santana teve de fazer um acerto rápido com as suas divindades. E saiu correndo para detrás das baliza do goleiro cruzeirense Victor, onde jogou dois ovos e 22 velas. Funcionou,

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