Vasco

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terça-feira, 8 de outubro de 2019

4 - ANOTADO NO CADERNINHO - BREGÃO

1 - Os apelidos na Turma da Colina são interessantíssimos: Animal (Edmundo), Dinamite (Roberto), Bigode (Valdir), Boiadeiro (Marco Antônio), Pantera (Donizete) , Cangaceiro (Zé do Carmo), Pinga (José Lázaro Robles), Príncipe (Danilo Alvim), Gilda (Heleno de Freitas)  e Queixada, entre muitíssimas.


2 – O Vasco poderia disputar o Campeonato da Favela. Já teve vários jogadores com nome, sobrenome e apelidos de pobre. Por exemplo: Barbosa, Ferreira, Pereira Edevaldo, Peribaldo, Sousa, Santos, Alcir, Mazinho, Dininho, Cocada, Nado, Zé do Carmo, Joãozinho, Zezinho, Da Silva, Tilico, Tiriça, Lelé, Vavá, Vevé e Vivinho. 
   
3 – Poderia, também, disputar o Campeonato Suburbano Classe Média Baixa, contando com Luisinho, Juninho, Mauricinho, Pedrinho, Livinho e Toninho (Vanusa).

4 – De quebra, poderia se inscrever no Campeonato do Céu. Quem abrir a Bíblia encontrará nela os vascaínos Adão, Moisés, Salomão, Saul, Lázaro (o Pinga) e Isaías, entre outros. Se bem que Adão poderia jogar também, pelo time dos pobres, pois não tinha nem roupa, andava nu, pelado. A não ser que fosse naturalista.    

5 – Time quente. É assim que se pode definir o Vasco. Além de sua torcida ter pagada forte no coração, já teve ainda, no pescoço por dentro:  Pinga, Beto Cachaça e Eduardo Cachaça.
Moreira, Cao, Zé Carlos, Leônidas, Valtencie e Carlos Roberto, em pé;
Rogério, Gérson, Roberto, Jairzinho e Paulo César, agachados.

6 – Praga cruzmaltina: por ter mandado 4 x 0 Vasco, durante a tarde dominical de 9 de julho de 1968, o Botafogo da foto ao lado levou 21 temporadas para voltar a ser campeão carioca. Naquela encaçapada, o jogo foi assistido por 141 mil almas circundantes pelo Maracanã. Mas a praga não ficou só pro conta de taças e faixas. Incluiu, também, sumiço de torcida. Por exemplo, em 28 de maio de 1988, no mesmo Maraca, os alvinegros golearam o América, por 4 x 1, levando ao estádio apenas  1. 500 pagantes, o que não cobriu os custos da partida.     



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