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domingo, 27 de outubro de 2019

BELLINI, O CAPITÃO DOS CAPITÃES

Na história dos jogadores grandes líderes do futebol brasileiro, houve um considerado de pouca técnica, mas que foi respeitado durate toda a carreira: Hideraldo Luís Bellini, que fez a maior parte do seu currículo pelo Vasco da Gama, sendo considerado, ainda, hoje, um eterno capitão pela Turma da Colina.
 - Nos não fazíamos nada que o Bellini não tivesse feito primeiro – contou, ao Kike, Saulzinho (Saul Santos Silva), principal artilheiro do Campeonato Carioca-1962). 
 Quando Bellini trocou o Vasco da Gama pelo São Paulo, a revista paulistana A Gazeta Esportiva, da segunda quinzena de maio de 196.., homenageou-lhe por uma matéria em que reproduzia a sua imagem levantando a taça Jules Rimet, em 1958, na Suécia, reverenciou-lhe por todo o texto.
Arte de A Gazeta Esportiva
Para a quinzenária, Bellini dispensava “maiores apresentações”, aos 34 de idade. Classificava-o por “jogador de estupendas virtudes atléticas”, mesmo não o vendo dotado de “alto gabarito técnico”. Mas aplaudia a sua característica de “jogara duro e firme, sem apelar para a deslealdade”. Dizia, ainda que ele fora símbolo no Vasco da Gama e na Seleção Brasileira, e, quase em final de carreira, repetia tudo isso pelo tricolor são-paulino.     
 O texto em homenagem a Bellini prossegue contando que, durante a Copa do Mundo-1958, as suas “explêndidas condições físicas e jogo de acordo com as perculiaridades do futebol europeu” deixaram na reserva o santisa Mauro (Ramos de Oliveira), então considerado o melhor zagueiro central do futebol brasileiro. “Mauro era mais técnico, Bellini impunha mais respeito”, afirma a matéria.
 Sobre o fato de Bellini ter sido reserva de Mauro durante a conquista do bi, no Chile-1962, a revista diz que o fato aconteceu por ter o santista assimilado as característica do companheiro.
Bellini é um eterno capitão vascaíno
 Quando Bellini chegou ao São Paulo , o Santos de Pelé era o indiscutível melhor time paulista (e do mundo). Os demais diasputavam o vice-campeonato estadual.
Em 1963, o São Paulo foi o vice, e A Gazeta Esportiva  apontou Bellini como um “esteios” do time tricolor paulista. “Suas atuações foram tão brilhantes, que chegaram, inclusive, a empurrar o ataque....Imbuído de um brio fora do comum...deu grandes demonstrações de fibra e dedicação...Se o tricolor tivesse 11 Bellinis..!.”, imagina o redator que o Santos teria mais trabalho para ser o campeão da temporada. 
A quinzenária paulistana encerra i seu texto afirmando que Bellini poderia servir de paradigma a todos os que se iniciam (no futebl)...porque mesmo no ocaso de uma gloriosa carreira, o “capitão” ainda dá vivas demonstrações de raça e dedicação” – grande homenagem.      


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