Na história dos jogadores grandes líderes do futebol brasileiro, houve
um considerado de pouca técnica, mas que foi respeitado durate toda a carreira:
Hideraldo Luís Bellini, que fez a maior parte do seu currículo pelo Vasco da
Gama, sendo considerado, ainda, hoje, um
eterno capitão pela Turma da Colina.
- Nos não fazíamos nada que o Bellini
não tivesse feito primeiro – contou, ao Kike,
Saulzinho (Saul Santos Silva), principal artilheiro do Campeonato
Carioca-1962).
Quando Bellini trocou o Vasco da
Gama pelo São Paulo, a revista paulistana A Gazeta Esportiva, da segunda
quinzena de maio de 196.., homenageou-lhe por uma matéria em que reproduzia a
sua imagem levantando a taça Jules Rimet, em 1958, na Suécia, reverenciou-lhe
por todo o texto.
Arte de A Gazeta Esportiva |
Para a quinzenária, Bellini dispensava “maiores apresentações”, aos 34 de
idade. Classificava-o por “jogador de estupendas virtudes atléticas”, mesmo não
o vendo dotado de “alto gabarito técnico”. Mas aplaudia a sua característica de
“jogara duro e firme, sem apelar para a deslealdade”. Dizia, ainda que ele fora
símbolo no Vasco da Gama e na Seleção Brasileira, e, quase em final de
carreira, repetia tudo isso pelo tricolor são-paulino.
O texto em homenagem a Bellini
prossegue contando que, durante a Copa do Mundo-1958, as suas “explêndidas
condições físicas e jogo de acordo com as perculiaridades do futebol europeu”
deixaram na reserva o santisa Mauro (Ramos de Oliveira), então
considerado o melhor zagueiro central do futebol brasileiro. “Mauro era mais
técnico, Bellini impunha mais respeito”, afirma a matéria.
Sobre o fato de Bellini ter sido
reserva de Mauro durante a conquista do bi, no Chile-1962, a revista diz que o
fato aconteceu por ter o santista assimilado as característica do companheiro.
Bellini é um eterno capitão vascaíno |
Quando Bellini chegou ao São Paulo , o Santos de Pelé era o indiscutível melhor time paulista (e do mundo).
Os demais diasputavam o vice-campeonato estadual.
Em 1963, o São Paulo foi o vice, e A
Gazeta Esportiva apontou Bellini
como um “esteios” do time tricolor paulista. “Suas atuações foram tão
brilhantes, que chegaram, inclusive, a empurrar o ataque....Imbuído de um brio
fora do comum...deu grandes demonstrações de fibra e dedicação...Se o tricolor
tivesse 11 Bellinis..!.”, imagina o redator que o Santos teria mais trabalho
para ser o campeão da temporada.
A quinzenária paulistana encerra i seu texto afirmando que Bellini poderia
servir de paradigma a todos os que se iniciam (no futebl)...porque mesmo no
ocaso de uma gloriosa carreira, o “capitão” ainda dá vivas demonstrações de
raça e dedicação” – grande homenagem.
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