A revista Placar reuniu, para o seu Nº 617, de 19 de março de 1982, os
artilheiros Ademir Menezes (das décadas 1940/1950), Roberto Dinamite e Cláudio
Adão (da hora).
Fotografados por Rodolpho Machado e Fernando
Seixas, os três - capa da edição - estiveram acompanhados pelos repórteres Hideki Takizawa e Telmo Zanini e bateram um papo sobre o que a dupla atacante – 17 gols juntos, em oito jogos - deveria fazer para aumentar oi poder de fogo do então Vasco que disputava a Taça de Ouro (Série A) o Campeonato Brasileiro.
Seixas, os três - capa da edição - estiveram acompanhados pelos repórteres Hideki Takizawa e Telmo Zanini e bateram um papo sobre o que a dupla atacante – 17 gols juntos, em oito jogos - deveria fazer para aumentar oi poder de fogo do então Vasco que disputava a Taça de Ouro (Série A) o Campeonato Brasileiro.
O
papo parece ter sido muito bom. Ademir recomendou aos dois atuarem mais
próximos um do outro e não ligar para as
opiniões de que atacantes de características semelhantes não podem formar no
mesmo ataque.
- Em 1949, o Vasco contratou Heleno de
Freitas (um dos maiores atacantes da época), previram que não daríamos certo
jogando juntos, mas o que aconteceu foi sermos campeões carioca com o time
atingindo 84 gols, em 20 jogos, e mandando goleadas memoráveis, como 11 x 0 Olaria; 8 x 2 América; 5 x 2 Flamengo
e 5 x 3 Fluminmense. Fui o artilheiro da competição, com 30 gols, e atuando
sempre procurando estar perto do Heleno – contou Ademir.
Placar não informa a data em que a matéria
foi produzida, mas deve ter sido após a quarta-feira 10 e passado o domingo 14
de março, pois cita que que, naqueles dois dias a Turma da Colina mandou 7 x 0 Interncional, de Santa Maria/RS, e 7 x
1 Operário, de Campo Grande-MS, ambos os confrontos em São Januário. Dos 14
tentos anotados, Roberto (3) e Cláudio Adão (3), contribuíram com a boa margem
de seis, em quatro dias.
Diante do Inter/SM, o time escalado por
Antônio Lopes reuniu: Mazaropi; Rosemiro, Ivã, Marajó e Pedrinho; Serginho
(Silvinho), Dudu e Cláudio Adão: Wilsinho, Roberto Dinamite e Marquinho (Renato
Sá).
A balaidada teve 4. 062 pagantes, apito
de Hélio Cosso-MG e tentos vascaínos
assinados por Roberto (3), Adão (2), Dudu e Silvinho.
E
quem achou que foi moleza os 7 x 1 Operário/MS, enganou-se. Uma semana antes,
em sua casa, o time sul-mato-grossense havia mandado 2 x 0 Vasco. Para a
resposta, o treinador Antônio Lopes só trocou o zagueiro Marajó, por
Rondinelli.
Daquela
vez, diante de 23.589 almas me apito de Márcio Campos Sales-SP, o matador
Cláudio Adão deixou um. Mais brilho tiveram Marquinhos (3) e Wilsinho (2) -
Rosemiro (1), também, colaborou com a fatura e a fartura.
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