CALENDÁRIO DA COLINA - 15 DE ABRIL

Elizabeth Montgomery reproduzida de
www.filmow.com

O 15 de abril dos Estados Unidos marca o fim da segregação racial na modalidade beisebol, com o atleta afro-americano Jackie Robinson estreando no time do Brooklin Dodgers. Aconteceu em 1947. No Brasil, após quebrar muitas resistências, em 1923, o Vasco da Gama estreou na elite do futebol brasileiro. É o que veremos, e muito mais, depois de uma passadinha por fatos importantes que marcaram a data no planeta:

1738 - estreava na inglesa Londres, a ópera Xerxes, do compositor alemão Georg Friedrich Händel; 1892 - criada uma das maiores empresas industriais do planeta, a General Eletric, ainda hoje no mercado, surgida da fusão Edison General Electric Company/Thomson-Houston Company; 1896 - a grega Atenas encerrava os I Jogos Olímpicos da era moderna; 1923 - a insulina ficava disponível para uso em larga escala pelos diabéticos; 1994 - adotava-se o Acordo de Marraqueche, para a fundação da Organização Mundial do Comércio.

Trazidos pela Cegonha: Leonardo da Vinci, artista e cientista italiano (1452 a 1519); Catarina I, a primeira mulher a governar a Rússia (1684 a 1727); Émile Durkheim, filósofo francês (1858 a 1917); Nikita Kruschev, político soviético (1984 a 1971);  Vida Alves, atriz brasileira (1928 a 2017); Elizabeth Montgomery, atriz norte-americana (1933 a 1995), famosa no Brasil pela série televisiva A Feticeira; 1938 - Claudia Cardinale, atriz italiana; 1939 - Jaime Paz Zamora, futuro presidente da Bolívia; Jacqueline Meirelles, modelo fotográfico e primeira Miss Brasília em 1987, a ser Miss Brasil;  1973 - iatista Roberto Scheidt.

Claudia Cardinale reproduzida de Wikipedia
Agradecimento

Entre vascaínos, três  chegaram na data: Paulinho de Almeida, Delém e Cláudio Winck, por acaso, o primeiro e o ultimo gaúchos e laterais-direito,  e o outro cria da bola dos Pampas.

 Paulinho de Almeida, nascido em Porto Alegre, esteve na Turma da Colina, entre 1954 a 1964,  e treinou a equipe vascaína em 1968 (vice-campeão carioca). Viveu até 2007 e, como atleta, sagrou-se campeão carioca-1956 e 1958, e do Torneio Rio/ São Paulo-1958.

Delém, registrado e batizado por Vladem Lázaro Ruiz Quevedo, nasceu em São Paulo, mas começou a carreira no futebol do Rio Grande do Sul. Viveu de 1935 a 2007. Chegou à Colina em 1958 e ficou até 1961, marcando 17 gols, em 47 jogos. Participou das campanhas dos títulos vascaínos do SuperSuperCampeonato Carioca e do Torneio Rio-São Paulo, ambos de 1958. Pela Seleção Brasileira, como vascaíno, disputou sete jogos e marcou cinco tentos que lhe deram a Copa Roca e a Taça do Atlântico.

Claudio Winck reproduzido de
www.netvasco.com.br

 TÁ NO PLACAR NAVEGADO PELO ALMIRANTE

VASCO 1 X 1  ANDARAHY - o placar foi igual, mas o Almirante saiu dessa vencedor, ganhando mais um ponto, por ter o adversário escalado, ilegalmente,  o atleta Joãozinho. Outro valor da partida: primeiro passo vasquício na Série A do futebol carioca. Logo, o 15 de abril de 1923 tem muito valor. Nele, também, foi marcado o primeiro gol da rapaziada na divisão estadual mais importante do Rio de Janeiro, cabendo ao atacante  Torterolli (35 min) abir o caminho para o primeiro título vascaíno  na elite da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres -  11 vitórias, dois empates, uma quedinha, 32 tentos pró e  19 contra. Cecy, com oito bolas na rede foi o principal artilheiro. Treinado pelo uruguaio Ramón Platero, o time teve: Nelson, Leitão e Cláudio; Nolasco, Bolão e Arthur; Russo, Paschoal, Torterolli, Cecy e Negrito.
Jogo disputado, em um domingo, no Estádio General Severiano, apitado por Virgílio Fredrighi.

VASCO 3 X 1 BESIKTAS-TUR - amistoso de 1956, no Estádio 19 de Maio, na turca Ankara, com o já veteraníssimo Ademir Menezes marcando um gol em cada tempo, abrindo e fechando a conta - o paraguaio Paródi, na etapa inicial, abriu dois de frente. O árbitro chamou-se Faik Gökai, apitou em uma domingueira em que o treinador Martim Francisco botou pra trabalhar: Ernâni, Dario e Haroldo; Laerte, Orlando Peçanha e Beto; Paródi, Ademir, Iêdo, Maneca e Djayr.    

Ademir é o segundo agachado à esquerda, em foto
reproduzido da revista Esporte Ilustrado, da excursão à Turquia

VASCO 1 X 0 BOTAFOGO -  naquela quarta-feira, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo-1964, o goleador Célio Taveira Filho (31 min) marcou um gol solitário contra o time da estrela solitária. O detalhe pode ser interessante, mas, para os vascaínos fanáticos, não passava de mais um capítulo da freguesia do Mané Garrincha, que voltava a sair do gramado vendo a Turma da Colina lhe deixando pra trás no placar. Guálter Portela Filho apitou e 18.774 pagantes assistiram. O pernambucano Davi Ferreira, o Duque, era o técnico do Vasco, que teve: Marcelo Cunha; Massinha, Brito, Fontana e Pereira; Odimar (Barbosinha) e Lorico; Sabará, Milton, Célio e Zezinho. Quer saber quem era o time do Mané e dos manés? Anote: Manga; Joel, Zé Carlos, Paulistinha e Rildo; Élton (Ayrton) e Gérson (Quarentinha); Garrincha, Jairzinho, Arlindo e Zagallo, comandados por Zoulo Rabelo.

VASCO 2 X 1 FLAMENGO - o maior rival vascaíno, também, não escapou de uma peia, em um  15 de abril. Domingueiro, valia pelo Estadual-RJ-1990, no mesmo Maraca, mais povoado, porém: 44 387 pagantes ligados no trilo do apito de Luís Carlos Felix. Os cruzmaltinos abriram dois gols de frente, por Bebeto (37 min) e Sorato (53). O Almira bateu na urubuzada por ordem do treinador Alcir Portella. Batedores: Acácio; Luiz Carlos (França). Célio, Zé do Carmo e Mazinho; Andrade. Marco Antônio Boiadeiro e Tita; Bismarck (William), Bebeto e Sorato. 

Célio (C) em um ataque vascaíno de 1966, reproduzido da revista
semanal carioca Manchete - agradecimento

VASCO 2 X 0 NACIONAL-AM - animou a galera, em uma tarde de um sábado, longe da Colina e perto da selva amazônica. Na calorenta Manaus do antigo Estádio Vivaldo Lima, pela Copa do Brasil-1995, com gols de Valdir Bigode (55 es 95 min). O time, treinado por Nelsinho Rosa, teve: Carlos Germano;  Pimentel, Paulão, Ricardo Rocha e Cássio; França, Leandro Ávila (Frazão) e Yan; Gian (Hernande), Clóvis e Valdir Bigode. O apito esquentou nos lábios do acreano Marco Antônio Barros Café e a galera presente chegou a 6.505.   O Vasco encarava times amazonenses desde 22 de fevereiro de 1953, quando o glorioso Albino Cardoso Friaça assou dois tambaquis na brasa do "Naça" e o pernambucano arretado Edvaldo Izídio Neto, o Vavá, mais dois: 4 x 1 

VASCO 2 x 1 CRUZEIRO -  em uma quarta-feira de 1998, em São Januário. Primeira vez em que a Turma da Colina torceu o  pescoço da Raposa pela Taça Libertadores. E valeria vaga aos cruzmaltinos na fase seguinte, pois no jogo de volta, no Mineirão, ninguém mexeu no placar. O duelo do Rio de Janeiro fora pelas oitavas de final, teve apito do gaúcho Carlos Eugênio Simon e pipocas no prato raposeiro mandadas por Luizão (27 min) e por Donizete Pantera (56). Da campanha cruzmaltina rumo ao título continental da temporada.  Treinado por Antônio Lopes, a esquadra do Almirante zarpou com: Carlos Germano; Marica (Vítor), Geder, Mauro Galvão e Felipe; Nélson (Válber), Nasa, Vagner (Fabrico Eduardo) e Pedrinho; Donizete e Luizão.

Fernando Prass reproduzido do seu site
www.fernandoprass.com.br

VASCO 3 x 0 CENTRAL - em uma outra noite de quarta-feira, mas no Estádio Lacerdão, na  nordestina Caruaru. Garantiu vaga, de cara, na terceira fase da Copa do Brasil-2009, pois o placar teve mais de dois gols do visitante na casa do concorrente, onde o baiano Arílson Bispo da Anunciação foi o apitante.  Rodrigo Pimpão (45 e 59 min) foi o dono da noite no sertão pernambucano. De quebra, Alan Kardec (70), também, entrou no forrobodó que ajuntou 5.121 cabras da pestes. Dorival Júnior comandava os visitantes, que foram: Tiago; Paulo Sérgio, Leonardo, Titi e Ramon Gaúcho; Amaral, Nilton, Enrico (Léo Lima) e Carlos Alberto (Mateus); Rodrigo Pimpão e  Elton (Alan Kardeck). time

VASCO 3 X 1 NOVA IGUAÇU -  placar domingueiro e classificante às semifinais da Taça Rio-2012. Rolou no Estádio Proletário, em Moça Bonita, e os gols foram marcados por Rômulo (2 min) e Alecsandro (39 e 91). O jogo foi apitado por Rodrigo Nunes de Sá e o treinador Cristóvão Borges escalou esta rapaziada: Fernando Prass; Allan, Douglas, Renato Silva e Thiago Feltri; Rômulo, Juninho (Nilton) e Felipe; Willian Barbio (Kim), Eder Luis (Carlos Alberto) e Alecsandro.