Vasco

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segunda-feira, 27 de abril de 2020

ALMIRANTE DEIXA RIO BRANCO SUJÃO

Reprodução de www.fikriyart - agradecimento
A data marca a estreia vascaína Campeonato Carioca da Segunda Divisão-1917. Desceremos até lá pelo túnel do tempo. No meio do caminho cruzaremos com alguns fatos importantes da bola azul vista do espaço sideral por Yuri Gagarin, bem como com chegadas importantes nela:

 629 – Sarbaro era coroado Rei do Império Sassândia; 711 – Tárique comandava desembarque de soldados mouros, em Gribraltar, e iniciava a invasão da Península Ibérica;  1570 – Papa Pio Quinto declarava Isabel da Inglaterra uma herege; 1945 – durante a Segunda Guerra Mundial, o ditador fascista Benito Mussolini era capturado ela resistência italiana, em Dongo, tentando fugir passando-se por soldado alemão; 1981 – o mouse é lançado pela Xerox, nos EUA; 1922 – proclamação da república federativa da Iugoslávia, juntando Sérvia e Montrenegro.

Nasciam: Mary Wollstonecrafat, escritora britânica (1759 a 1797); Samuel Morse, inventor norte-amerciano (1779 a 1872);  Raniere Mazzilli (1910 a 1975), deputado que assumiu a presidência da república brasileira durante a crise da derrubada de João Goulart; Coretta King, ativista norte-americana (1927 a 2006).

 DA BOLA MARROM À BOLA BRANCA


De inicio, as bolas de futebol eram na cor marrom. Em jogos noturnos, mais pra frente, em tempos pós-modernos, usavam-se bolas branca, em jogos noturnos. E mais pra frente chegaram cores e mais cores, desenhos, etc, etc, etc. Seja com qual tenha sido a cor, a Turma da Colina sempre se entendia bem com a danadinha. Vamos conferir:  

Uma moça selada,carimbada, despachada
VASCO 2 X O BONSUCESSO - domingão carioquíssimo, de muito sol cobrindo o estádio da Rua (do fundo da sede) São Januário. Tempos em que os times jogavam pouco e esta foi a katôrzima refrega cruzmaltinas na temporada. Esteve na tabela do primeiro turno do Campeonato Carioca-1930, quando o glorioso Farão (para a malandragem vascaína), isto é o robusto treinador (e ex-atacante) inglês Harry Welfare treinava esta rapaziada: Jaguaré, Brilhante e Itália; Tinoco, Fausto dos Santos e Mola; Paschoal - que fechou a conta (75 min) -, Carlos Paes, Mário Mattos - que abriu a fatura (24), Raínha e Sant´Anna. O homem do apito chamava-se Osvaldo Kropf de Carvalho. DETALHE: Carlos Paes aparece em muitas escalações com o apelido Oitenta-e-Quatro. Mesmo caso de Russinho, anunciado, também, por Moacyr (Siqueira de Queiroz). 

VASCO 6 X 1 AMÉRICA - uma quarta-feira em que o espírito de Bahia desceu no terreiro de São Januário (19, 55, 61 e 6 min) e transformou a vida do Diabo (apelido do rival) em um inferno. Mas o treinador uruguaio Carlos Scarone mandou Luna (27) e Orlando (52), também, escovarem os chifres do capeta vermelho. A turma toda era: Rey, Florindo e Poroto;  Oscarino, Zarzur e Calocero; Orlando, Alfredo I, Bahia, Gabardinho e Luna. O apito era de Casemiro Santa Maria Pereira e o sacode valeu pelo Torneio Municipal-1938. Por aquela competição, em nove confrontos, os cruzmaltinos venceram seis. 

Friaça entrou para o time dos quatrantes
VASCO 6 X 1 BONSUCESSO  - página 27 de abril do Torneio Municipal-1947, no iten jogos dominicais no Estádio Caio Martins, em Niterói. Virada de placar apitada por Valdemar Kitzenger, com Albino Cardoso Friaça sapecando quatro chutes no barbante (22, 44, 59 e 72 min) - completaram a maldade: Chico Aramburu (15) e Alfredo II (65). Time do estrago: Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Alfredo, Maneca, Friaça, Lelé e Chico. DETALHE: o xerifão Ely do Amparo, mesmo com jogo fácil e balaiada, conseguiu ser convidado a se retirar do gramado, durante o segundo tempo.

VASCO 2 X 1 RIO BRANCO-ES - isso é o que se pode chamar por vitória de ponta a ponta. Triunfo com gols dos pontas Sabará (direita) e Pinga (esquerda). A rapaziada ponteirou a história, amistosa e dominicalmente, no Estádio Governador Blay, em 1958, em Cariacica, cidade colada em Vitória, a capital capixaba, formando com: Hélio, Dario e Viana; Écio, Ortunho e Barbosinha; Sabará, Livinho, Artoff (Ramos), Rubens e Pinga foram os escalados pelo treinador Francisco de Souza Ferreira, o glorioso antigo craque Gradim, que herdou o apelido de um atacante negro uruguaio Isabelino Gradín, que fizera muito sucesso quando visitara gramados brazucas, em 1919. O zagueiro Ortunho, também, havia herdado apelido de colega uruguaio.    

VASCO 3 X 2 AMÉRICA-RN - levantou a galera, com cinco gols no primeiro tempo. Naquele 27 de abril de 1974, um sábado, a refrega rolou no Estádio Castelão, em Natal, onde Roberto Dinamite chegou explodindo (3 e 34 min) – Fred (37) explodiu mais uma bombinha, valendo pela primeira fase do Brasileirão. Chefiado por Mário Travaglini, o quadro do dia escreveu estas história pelas mãos e pés de: Andrada: Fidélis, Moisés, Joel Santana e Alfinete; Alcir, Gaúcho e Zanatta; Luís Carlos Lemos, Roberto Dinamite (Fred), Cláudio e Galdino.
Postado por um neto do goleador

VASCO 4 X O DEPORTIVO GALICIA  - daquela vez, o brilho de Peribaldo (30 e 90 min) foi grande – Paulinho (34) e Jorge Mendonça (62) também reluziram no gramado de São Januário, em jogo do Grupo 3 da Taça Libertadores-1980.  O uruguaio Luis Rosa apitou, ouvido por 7.605 pagantes. Treinado por Orlando Fantoni, o Almira foi: Mazaroppi; Orlando Lelé Pereira (Paulinho II), Léo, Juan e Paulo César: Dudu Coelhão, Guina (Paulo Roberto) e Jorge Mendonça; Katinha, Peribaldo e Paulinho Massariol.

VASCO 3 X 2 BOTAFOGO - historieta do segundo turno do Estadual-1986. Fica nessa classificação por ter apresentado público médio, no Maracanã – 49.410 pagantes. Apitagem por Júlio Cesar Cosenza, com estragos nas redes botafoguenses por conta de Romário (15 e 29 min) e de Helinho (17). A rapaziada estragante estava garantida pelo delegado (profissão anterior) Antônio Lopes e foi: Paulo Sérgio; Paulo Roberto Gaúcho, Donato, Fernando e Lira; Mazinho, Josenílton e Gersinho (Geovani); Mauricinho, Roberto e Romário.

VASCO 1 x  0 OLÍMPIA-PAR -  a rapaziada mostrava-se  cansada pela maratona de jogos que vinha encarando. Sorato marcou o chamado golzinho chorado (23 min), valendo pelo Grupo 5 da Taça Libertadores-1990, com a camisa cruzmaltina vestida por: Acácio; Luís Carlos Winck, Célio Silva, Marco Aurélio e Mazinho (Cássio); Zé do Carmo, Bismarck (Boiadeiro) e William; Bebeto e Sorato. O pega foi em uma noite de sexta-feira, em São Januário, e chefe dos são-januaristas chamava-se ...

Clóvis entre Leandro Ávila e França,
 reproduzido do álbum do kikenauta
Raimundinho Maranhão
VASCO 4 X 1 NACIONAL - das oitavas-de-final da Copa do Brasil-1995, em uma quinta-feira, em São Januário. Pena que pouca galera compareceu ao recinto para saudar a golada: só 678 almas fanáticas. Richardson abriu o placar (13 min). Na aumentação da fatura, anotaram França (32), Valdir ‘Bigode (40) e Clóvis (72). Paulo César Gomes-ES era o árbitro e Abel Braga o treinador cruzmaltino, que destinou o cargo de goleadores para: Carlos Germano; Pimentel, Cláudio Gomes, Paulão e Cássio (Bruno Carvalho); Sidnei, França e Yan (Hernande); Richardson, Valdir e Clóvis.

FESTANÇA - no 27 de abril de 1940 a municipalidade paulistana inaugurava o chamado Pacaembu, isto é, oficialmente, Estádio Paulo Machado de Carvalho. Por ali, o Vasco da Gama conquistou muitas glórias.   

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