Vasco

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sábado, 11 de abril de 2020

"EMPATÃOZÃO" COM O RIVAL 'FOGÃO'

No 11 de abril, estão selecionadas nove vitórias da Turma da Colina, para serem conferidas após dois parágrafos abaixo. Vamos ver como o Almirante arrancou as penas do Urubu e apagou, mais uma vez, a Estrela Solitária, entre outras abridas do seu saco de maldades.
Castelo Branco clicado por
Gervásio Batista, para a revista
 Fatos & Fotos, de 18.04.1964

A RODA DO MUNDO - 1713 - disputa pela coroa espanhola gera o Tratado de Ultrecht, com Felipe V mantendo-se no trono; 1727 - Johann Sebastian Bach lançava, em Leipzig, na Alemanha, a peça musical Paixão Segundo São Mateus; 1919 - fundada a Organização Internacional do Trabalho; 1933 - entrava em vigor, em Portugal, a constituição do Estado Novo, comandado pelo presidente Oliveiras Salazar; 1964 - o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, candidato de consenso, era eleito presidente brasileiro, em sessão conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados; 1976 - criado o primeiro modelo do computador Appel;1979 - caía um dos ditadores mais temidos e (considerado) sanguinário do século-20, Idi Amin Dada, em Uganda; 2019 - deposto, após quase três décadas no cargo, o presidente Omar Al-Bashir, do Sudão.

Nascimentos nos 11 de abril: Dom João I, rei de Portugal; Emílio Ribas, médico e higienista brasileiro (1862 a 1925);  Pete Lovely, piloto norte-americano de automobilismo.

RODA DA BOLA - a Turma da Colina arrumou umas tabuletas e escreveu nelas maldadinhas e um empataço: 

VASCO  1 X 0 GALATARAY-TUR - com gol marcado por Pinga (14 min), durante excursão à Turquia, em 1956,  com jogo no Estádio Mithatpasa, em Istambul, apitado por Muvahhit Afir, em uma quinta-feira. O treinador era Martim Francisco, que mando à cancha: Hélio, Dario e Haroldo; Laerte, Orlando Peçanha e Beto; Maneca, Ademir Menezes (Parodi), Iêdo, Pinga e Djayr.     
Célio, em foto do seu álbum, entrevistado
por Deni Menezes, quando estreou pelo
 uruguaio Nacional, de Montevidéu.
  
VASCO 3 X 1 COLO-COLO - em 1963,  com dois gols por Célio (um em cada tempo) e Saulzinho (na etapa final), válidos pela terceira apresentação da rapaziada no Torneio Internacional do Chile. Era quinta-feira, o time era treinado por Jorge Vieira e rolou a pelota no Estádio Nacional de Santiago do Chile, sob arbitragem de Lorenzo Castillana. Rapaziada do Jorge: Humberto Torgado; Joel Felicio, Brito, Russo e Dario; Maranhão e Lorico; Joãozinho, Célio, Saulzinho (Vevé) e Mário Tilico

VASCO 1 X 0 BONSUCESSO - marcou a estreia da moçada na segunda fase da Taça Guanabara-1970, em um sábado, diante de 21.839, no Maracanã, sob altas cobranças das galera, pois o time do técnico Elba de Pádua Lima, o Tim, terminara a etapa inicial em um decepcionante quarto lugar, atrás até do pequeno Olaria. Em cinco jogos, vencera dois, empatara um e caíra nos outros dois. Então, partiu pra cima do Bonsuça, mas ficou pelo gol marcado por Batista (89 min). Amílcar Ferreira apitou e esta turma jogou: Andrada; Fidélis, Joel, Rossi e Batista; Alcir e Buglê; Luís Carlos Lemos, Silva, Willy e Tião.

VASCO 2 X 0 VOLTA REDONDA - da tabela da Taça Guanabara-1976, no gramado de  São Januário, apitado por  José Aldo Pereira, diante de 11.448 pagantes. As bolas na rede foram mandadas por  Marco Antônio (5 min) e Dé (15. Os batedores do Voltaço foram: Mazzaroppi; Toninho (Marcelo), Abel Braga, Renê e Marco Antônio Tri; Gaúcho e Zanatta;  Luís Fumanchu, Dé Aranha, Roberto (Jair Pereira) e Luís Carlos Lemos.
  

Valdir Bigode enfaixado tri/92/93/94 e reproduzido
 de www.netvasco.com.br - agradecimento.
VASCO 1 X 0 CORITIBA  - nesse jogo de vitória em cima da hora, no chamado Deus nos acuda, teve bola batendo no filó (92 min) só na derradeira explosão de Roberto Dinamite. Aconteceu em São Januário, valendo pela terceira fase do Campeonato Brasileiro-1984. Caras do dia: Roberto Costa; Edevaldo, Ivan, Daniel Gonzalez e Aírton; Pires, Arturzinho; Mauricinho (Vílson Tadei), Roberto e Marquinho Carioca. BOLA FORA: Arthurzinho foi expulso de campo.    

VASCO 2 X 1 FLAMENGO  - mais um Clássico dos Milhões domingueiro. Valeu pela 11ª rodada da Taça Guanabara-1993. Só que aquele foi um dia de tostões, pois pouca gente passou pelas catracas do Maracanã, deixando a casa vazia - com respeito, é claro, aos 8.218 gatos pingados (como brinca a galera) que pintaram pelo pedaço. Aloísio Viug apitou e Joel Santana mandou o Vasco vencer por: Carlos Germano; Pimentel, Alê,  Alexandre Torres e Cássio; Luizinho, Leandro Ávila, Geovani e William (Hernande); Valdir Bigode e Bismarck. Ao filó, compareceu o centroavante Valdir (7 e 66 min).

 VASCO 1 X 0 BOTAFOGO  - antepenúltimo clássico entre os dois parceiros, antes do final do Século-20. Naquele 11 de abril, a escrita da freguesia alvinegra prosseguiu, no Maracanã, valendo pelo primeiro turno da Taça Guanabara-1999. O tento solitário da pugna saiu dos pés de Juninho Pernambucano (64 min). Quem mandou colocar a bola no centro do gramado foi o árbitro Ubiraci Damásio de Oliveira, aplaudido pelo treinador cruzmaltino Antônio Lopes, que delegou técnica pra esta rapaziada vencer: Carlos Germano; Zé Maria, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Henrique (Alex Oliveira), Paulo Miranda, Juninho Pernambucano (Alex Pinho) e Ramon; Donizete (Zezinho)  e Guilherme.

Renato reproduzido de wikipedia

VASCO 4 X 4 BOTAFOGO - registro difícil de repetição na história desse clássico. Aconteceu em uma quarta-feira, pelas semifinais da Taça Rio-2007, representando a segunda maior igualdade da história dos placares vascaínos, só superada por Vasco 5 x 5 Corinthians, em 17 de abril de 1955, pelo Torneio Rio-São Paulo.  A refrega dos oito gols rolou, no Maracanã, teve 39 mil 993 pagantes e apitagem por Fábio Dorneles Calábria. Renato (1 min) abriu a contagem, que Abedi (2) aumentou, imediatamente. Jorge Luiz (33) e Alan Kardec  (82) fizeram os outros, a mando do treinador Renato Gaúcho (no RJ)  Portaluppi (no RS). Ele comandava esta moçada: Cássio; Júlio Santos (André Dias), Dudar, Jorge Luiz e Abedi; Roberto Lopes, Coutinho (Conca), Renato e Morais; Guilherme (Alan Kardec) e Romário.
DETALHE: o vascaíno na foto - Renato Eduardo de Oliveira Ribeiro era sacaneado pelos colegas de equipe e chamado por Renato Cachaça e Renato Mendigo, por causa do jeito  assanhado que usava os cabelos.

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