No 11 de abril, estão selecionadas nove vitórias da Turma da Colina, para serem conferidas após dois parágrafos abaixo. Vamos ver como o Almirante arrancou as penas do Urubu e apagou, mais uma vez, a Estrela Solitária, entre outras abridas do seu saco de maldades.
A RODA DO MUNDO - 1713 - disputa pela coroa espanhola gera o Tratado de Ultrecht, com Felipe V mantendo-se no trono; 1727 - Johann Sebastian Bach lançava, em Leipzig, na Alemanha, a peça musical Paixão Segundo São Mateus; 1919 - fundada a Organização Internacional do Trabalho; 1933 - entrava em vigor, em Portugal, a constituição do Estado Novo, comandado pelo presidente Oliveiras Salazar; 1964 - o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, candidato de consenso, era eleito presidente brasileiro, em sessão conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados; 1976 - criado o primeiro modelo do computador Appel;1979 - caía um dos ditadores mais temidos e (considerado) sanguinário do século-20, Idi Amin Dada, em Uganda; 2019 - deposto, após quase três décadas no cargo, o presidente Omar Al-Bashir, do Sudão.
Nascimentos nos 11 de abril: Dom João I, rei de Portugal; Emílio Ribas, médico e higienista brasileiro (1862 a 1925); Pete Lovely, piloto norte-americano de automobilismo.
RODA DA BOLA - a Turma da Colina arrumou umas tabuletas e escreveu nelas maldadinhas e um empataço:
VASCO 1 X 0 GALATARAY-TUR - com gol marcado por Pinga (14 min), durante excursão à Turquia, em 1956, com jogo no Estádio Mithatpasa, em Istambul, apitado por Muvahhit Afir, em uma quinta-feira. O treinador era Martim Francisco, que mando à cancha: Hélio, Dario e Haroldo; Laerte, Orlando Peçanha e Beto; Maneca, Ademir Menezes (Parodi), Iêdo, Pinga e Djayr.
Célio, em foto do seu álbum, entrevistado por Deni Menezes, quando estreou pelo uruguaio Nacional, de Montevidéu. |
VASCO 3 X 1 COLO-COLO - em 1963, com dois gols por Célio (um em cada tempo) e Saulzinho (na etapa final), válidos pela terceira apresentação da rapaziada no Torneio Internacional do Chile. Era quinta-feira, o time era treinado por Jorge Vieira e rolou a pelota no Estádio Nacional de Santiago do Chile, sob arbitragem de Lorenzo Castillana. Rapaziada do Jorge: Humberto Torgado; Joel Felicio, Brito, Russo e Dario; Maranhão e Lorico; Joãozinho, Célio, Saulzinho (Vevé) e Mário Tilico.
VASCO 1 X 0 BONSUCESSO - marcou a estreia da moçada na segunda fase da Taça Guanabara-1970, em um sábado, diante de 21.839, no Maracanã, sob altas cobranças das galera, pois o time do técnico Elba de Pádua Lima, o Tim, terminara a etapa inicial em um decepcionante quarto lugar, atrás até do pequeno Olaria. Em cinco jogos, vencera dois, empatara um e caíra nos outros dois. Então, partiu pra cima do Bonsuça, mas ficou pelo gol marcado por Batista (89 min). Amílcar Ferreira apitou e esta turma jogou: Andrada; Fidélis, Joel, Rossi e Batista; Alcir e Buglê; Luís Carlos Lemos, Silva, Willy e Tião.
VASCO 2 X 0 VOLTA REDONDA - da tabela da Taça Guanabara-1976, no gramado de São Januário, apitado por José Aldo Pereira, diante de 11.448 pagantes. As bolas na rede foram mandadas por Marco Antônio (5 min) e Dé (15. Os batedores do Voltaço foram: Mazzaroppi; Toninho (Marcelo), Abel Braga, Renê e Marco Antônio Tri; Gaúcho e Zanatta; Luís Fumanchu, Dé Aranha, Roberto (Jair Pereira) e Luís Carlos Lemos.
Valdir Bigode enfaixado tri/92/93/94 e reproduzido de www.netvasco.com.br - agradecimento. |
VASCO 2 X 1 FLAMENGO - mais um Clássico dos Milhões domingueiro. Valeu pela 11ª rodada da Taça Guanabara-1993. Só que aquele foi um dia de tostões, pois pouca gente passou pelas catracas do Maracanã, deixando a casa vazia - com respeito, é claro, aos 8.218 gatos pingados (como brinca a galera) que pintaram pelo pedaço. Aloísio Viug apitou e Joel Santana mandou o Vasco vencer por: Carlos Germano; Pimentel, Alê, Alexandre Torres e Cássio; Luizinho, Leandro Ávila, Geovani e William (Hernande); Valdir Bigode e Bismarck. Ao filó, compareceu o centroavante Valdir (7 e 66 min).
VASCO 1 X 0 BOTAFOGO - antepenúltimo clássico entre os dois parceiros, antes do final do Século-20. Naquele 11 de abril, a escrita da freguesia alvinegra prosseguiu, no Maracanã, valendo pelo primeiro turno da Taça Guanabara-1999. O tento solitário da pugna saiu dos pés de Juninho Pernambucano (64 min). Quem mandou colocar a bola no centro do gramado foi o árbitro Ubiraci Damásio de Oliveira, aplaudido pelo treinador cruzmaltino Antônio Lopes, que delegou técnica pra esta rapaziada vencer: Carlos Germano; Zé Maria, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Henrique (Alex Oliveira), Paulo Miranda, Juninho Pernambucano (Alex Pinho) e Ramon; Donizete (Zezinho) e Guilherme.
Renato reproduzido de wikipedia |
VASCO 4 X 4 BOTAFOGO - registro difícil de repetição na história desse clássico. Aconteceu em uma quarta-feira, pelas semifinais da Taça Rio-2007, representando a segunda maior igualdade da história dos placares vascaínos, só superada por Vasco 5 x 5 Corinthians, em 17 de abril de 1955, pelo Torneio Rio-São Paulo. A refrega dos oito gols rolou, no Maracanã, teve 39 mil 993 pagantes e apitagem por Fábio Dorneles Calábria. Renato (1 min) abriu a contagem, que Abedi (2) aumentou, imediatamente. Jorge Luiz (33) e Alan Kardec (82) fizeram os outros, a mando do treinador Renato Gaúcho (no RJ) Portaluppi (no RS). Ele comandava esta moçada: Cássio; Júlio Santos (André Dias), Dudar, Jorge Luiz e Abedi; Roberto Lopes, Coutinho (Conca), Renato e Morais; Guilherme (Alan Kardec) e Romário.
DETALHE: o vascaíno na foto - Renato Eduardo de Oliveira Ribeiro era sacaneado pelos colegas de equipe e chamado por Renato Cachaça e Renato Mendigo, por causa do jeito assanhado que usava os cabelos.
DETALHE: o vascaíno na foto - Renato Eduardo de Oliveira Ribeiro era sacaneado pelos colegas de equipe e chamado por Renato Cachaça e Renato Mendigo, por causa do jeito assanhado que usava os cabelos.
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