Vasco

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terça-feira, 21 de abril de 2020

O SONHO DA CASA PRÓPRIA VIROU REAL

                                Fotos reproduzidas da revista Grandes Clubes
Em 21 de abril de 1927, o Club de Regatas Vasco da Gama inaugurava o seu estádio, que ganhou o seu nome, mas é chamado por São Januário, porque o torcedor acostumou-se a localizá-lo pela rua que passa ao fundo da construção, onde parava o bonde. 
O aviador português Sarmento de Beires cortou a fita inaugural 
Lançada a pedra fundamental, em 6 de junho de 1926, pelo prefeito do então Distrito Federal, Alaor Prata, o Vasco saiu para a venda de títulos, de 100 mil-réis, em 20 prestações.
 O terreno custara 665 contos e 895 mil-réis e era uma chácara, de 65.445 metros quadrados, pertencente à Marquesa de Santos, amante do Imperador Pedro I.
 O estádio foi orçado em dois mil contos de reis. Para arranjar a grana, pelos finais de 1925, lançou-se a Campanha dos Dez Mil, uma coleta de recursos que rolou entre 6 de janeiro a 29 de dezembro de 1926 e teve como grandes doadores o Moinho da Luz e a Brahma. O entusiasmo era tanto eu o clube inscreveu 7.189 novos associados.
O Vasco gastou 1.200 contos de reis para inaugurar sua casa, com capacidade inicial para 30 mil pessoas, em área construída de 11 mil metros quadrados. Fora do orçamento, comprou 252 toneladas de ferro e 6.600 barris de cimento. Por sinal, o sacanão do presidente (da República) Washington Luís negara a importação do produto. Mesmo assim, esteve convidado para a inauguração, juntamente como presidente da Confederação Brasileira de Desportos-CBD, Oscar Costa, que fez o pontapé inicial, e o aviador português Sarmento de Beires, que cortou a fita inaugural. 
Oscar Costa, presidente da CBD, fez o pontapé inicial
O Vasco só não seu de bem no primeiro jogo em sua cancha. Perdeu, numa quinta-feira, por 5 x 3 Santos, amistosamente.
 Seus gols foram por Negrito (44 min), Galego (70) e Pascoal (88) e o time, escalado pelo treinador Harry Welfare, alinhou:  Nélson, Espanhol e Itália; Nesi, Claudionor e Badu; Pascoal, Torterolli, Galego, Russinho e Negrito.

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