Fora de campo, um sujeito conversador e muito
educado. Dentro, durão, não dava boa vida a atacante. Foi por aquilo que o
Vasco pediu o seu empréstimo ao Bonsucesso, em 1969, quando contava 21 anos de
idade.
Renê, isto é, Carlos da Silva, não teve
dificuldades para se inscrever no “xerifado” vascaíno, pois o esquema de jogo
do técnico Duque era semelhante ao que ele estava acostumado no “Bonsuça”,
rodízio nos lances. As vezes, começava a partida jogando na sobra e terminava
saindo para o primeiro combate. Preferia a primeira opção.
Nesta reprodução de www.apaixonadosporfutebol, Renê é o terceiro jogador em pé, da esquerda para a direita, no Vasco campeão-RJ-1970. |
O técnico Velha deu-lhe a chance e ele a segurou. Nascido em 14 de outubro de 1948, ganhou o apelido de Renê quando chegou ao estádio das Avenida Teixeira de Castro para mostrar o seu veneno.
Por usar um boné caído sobre os olhos e roupas moderninhas, a turma achou que ele fosse francês. Mas mostrou futebol bem brasileiro e, depois do treino, foi chamado para fazer a sua ficha de inscrição.
Quando chegou ao Vasco, em 1969, Renê
encontrou o veterano Orlando Peçanha, campeão mundial na Copa de 1958, na
Suécia, de volta a São Januário, para encerrar a carreira.
Os reservas Moacir e Fernando, também. paqueravam uma vaga. No ano seguinte, ele tornou-se titular, ao lado de Moacir, formando o miolo da zaga campeã carioca daquela temporada que encerrou um jejum de 12 anos sem o título de campeão carioca indo para a Colina – Andrada: Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Luis Carlos Lemos, Valfrido, Silva e Gílson Nunes foi o time-base da conquista comandadas pelo treinador Elba de Pádua Lima, o Tim. Renê atuou em 15 dos 18 jogos, com 13 vitórias, três empates e duas escorregadas.
Os reservas Moacir e Fernando, também. paqueravam uma vaga. No ano seguinte, ele tornou-se titular, ao lado de Moacir, formando o miolo da zaga campeã carioca daquela temporada que encerrou um jejum de 12 anos sem o título de campeão carioca indo para a Colina – Andrada: Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Luis Carlos Lemos, Valfrido, Silva e Gílson Nunes foi o time-base da conquista comandadas pelo treinador Elba de Pádua Lima, o Tim. Renê atuou em 15 dos 18 jogos, com 13 vitórias, três empates e duas escorregadas.
Renê
seguiu titular pelas duas temporada seguintes, fazendo dupla de zaga com
Miguel. Em 1973, perdeu a vaga para Moisés. Em 1974, já não aparecia mais nas
escalações vascaínas.
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