Vasco

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domingo, 23 de julho de 2017

87 - DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - AS SANTAS PARCEIRAS E AS PECADORAS

Lia e Raquel, reprodução de
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 Há quem se escandalize, mas, desde sempre, homem e mulher “pularam a cerca”. Foi só pintar a oportunidade, porque este é um esporte a ser eternamente praticado. Até na Bíblia a atividade é mencionadas. Conta Gênesis 29:31, por exemplo, que o mau caráter Labão, pai da feiosa Lia, cobrou sete anos de trabalhos (que viraram 14) para permitir a Jacó casar-se com a sua outra e linda filha Raquel. Ao vencer os primeiros sete anos, no dia do casório, ele a substituiu pela nada atraente. Quando, finalmente, pôde emplacar Raquel, esta não conseguir parir. Então, mandou o maridão traçar a serva Bila, o que, também, não era uma novidade bíblica, pois, nas mesmas circunstãncias, Abrão traçara Agar, a mando da esposa Sara.
Quanto ao Jacó, este deveria ser um taradinho. Mesmo  achando Lia um horor, emprenhou-lhe por sete vezes, e ainda encaçapou mais dois na serva lhe emprestada.
 É dos Estados Unidos, no entanto, que a história registras as mulheres mais fatais e mais capazes de induzir os homens à prática da modalidade “salto com vara”. Por sinal, esporte olímpica que já deu medalhas, também, ao Brasil.        
Uma das mais famosas “puladas de cerca” nos “Iztêitiz” rolou em 2008, quando o vacilão governador de Nova York, Eliot Spitzer, foi acusado de requisitar os serviços de gatas estonteantes da Emperors Club VIP, um famoso bordel de Washington, e terminou perdendo o emprego. Spitzer pediu desculpas à família e ao público, mas não adiantou. As “perseguidas” das meninas fizeram o seu eleitorado perseguí-lo e renunciar ao cargo.

Monica Lewinsky enrolou-se com Bill
Substituido por David Peterson, este fez pior. Revelou já ter praticado o esporte dos tempos bíblicos, bem como a sua mulher. Chifradas pra lá, .chifradas pra cá, mas revelações que não lhe derrubaram da cadeira.   
Nada, porém, fora tão emocionante e chocante como as impróprias “ultrapassagens” entre a estagiária Monica Lewinsky e o morador da Casa Branca, o saxofonista Bill Clinton, em 1998. O homem só escapou do “empeachment” graças ao apoio de sua mulher Hillary, que era nome forte para tentar sucedê-lo, pelo Partido Democrata.
Aliás, paraece que mulheres de homens públicos nos EUA adoram perdoar um chifrinho. Além de Hillary, houve o caso, em 2000, de Cindy McCain, esposa do senador John McCain, que disputaria a candidatura presidencial (e disputou) pelo Partido Repulicano. Acusado de traçar uma lobistas que tinha clientes de olho nas suas atividades parlamentares, McCain, para Cindy, era um homem de grande caráter e sempre priorizara a família e o país – um santo homem, digamos! 
Na Europa, uma da mulheres mais fatais desses tempos mais modernos foi a modelo e cantora Carla Bruni. Tomou o presidente Nicolas Sarkozy de sua segunda mulher, Cecília Ciganer, com quem era casado há 11 temporadas. O novo casório rolou em 2008, levando Carla a ter a sua vida esmiuçada pela impensa, que contou sobre os seus relacionamentos com Mick Jagger, Eric Clapton e Donald Trump, além de publicar fotos em que ela revivia Eva no paraíso.
 Pelo visto nas páginas das magazines, Sarkozy tinha uma boa razão para ser acusado de ligar demais para a sua bela mulher e de menos para a França. Tanto que tornou-se o primeiro presidente francês a renunciar ao cargo. Com certeza, achou melhor curtir um monumento exclusivo, do que ficar discutindo com grevistas, desempregados, imigrantes ilegais e a turma da União Europeia.
No Brasil, o lance mais espetacular desses tempos republicanos só não foi mais trepidante do que a imperial “pulada de cerca” de Dom Pedro I, com Domitila de Castro e Canto, a Marquesa de Santos. Envolveu o presidente do Senado, Renan Calheiros, e a  jornalista Môncia Veloso.
Acusado, pela oposição senatorial, evidentemente, de  usar recursos de uma empreiteira para pagar pensão à moça, com quem tivera uma filha, o saltitante parlamentar teve de renunciar ao seu importante posto, para não ser defenestrado da Casa.
Com todo aquele rebuliço, Renan ganhou o apoio da mulher, Verônica, que o perdoou, por preferir “fazer de tudo pela família”, como publicou o Jornal de Brasília, acrescentando que o parlamentar renunciara à sua presidência, no início de dezembro de...., tendo a mulher do lado.
 Pois é! Nesse alucinante esportepraticado pelos saltadores, os fãs da amodalidade saltos com vara só se dram mal durante as Olmpíadas do Rio de Janeiro-2016, pois a grande estrela da prova, a russa Helena Ynsimbayeva, não competiu, devido punição à federação de atletismo do seu país, por contga de doping. Informou-se, porém, que o velocista Usain Bolt honrara o “time da pulada”, traçando uma carioca que fizera questão de contar pra todo mundo ser ele um grande campeão, em todos os sentidos – ainda bem que os jornais cariocas não eram lidos na Jamaica.                  

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