Ele foi atleta (goleiro) e treinador do Flamengo e do
Vasco da Gama. Caso raro de acontecer entre dois clubes “rivaislíssimos”, como diria
o ponta-direita Roldão, do Gama, das décadas-1970/1980.
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Como treinador, Yustrich foi para a Gávea, em 1970, e
ganhou a Taça Guanabara, o seu único título por lá em um novo ofício. De temperamento explosivo, ganhou o apelido de “Homão”,
sobretudo por medir 1m90cm de
altura e ter um físico avantajado. Envolvia-se em constantes atritos com
jogadores (aos quais não permitia usar cabelos longos), colegas, cartolas e repórteres. Foi demitido,
em 1971, porque o seu time, em 25 jogos, só vencera oito – totalizou 94, com 44 vitórias, 29 empates e 20 quedas.
CRUZMNALTINO - Como atleta Yustrich esteve pela Colina entre 1944/1945,
disputando a posição com Barcheta e
Oncinha. O treinador era o uruguaio
Ondino Viera e o restante do time tinha os zagueiros Sampaio (Rubens, Zago) e
Rafanelli; os então médios Berascochea (Alfredo II), Dino (Nílton, Ely do
Amparo) e Argemiro, e os atacantes Djalma (Cordeiro), Lelé (Eugen), Isaías,
Ademir (Jair) e Chico.
Seu verdadeiro
nome era Dorival Knipel, nascido na mato-grossense Corumbá-MT, em 28 de setembro
de 1917. Faria, dentro de três meses, 100 temporadas no planeta, se ainda estivesse
vivo, o que só ocorreu até 15 de fevereiro de 1990. O nome diferente, na
verdade, era um apelido, devido a sua semelhança física com um goleiro muito famoso na Argentina, Juan Elias
Yustrich, do Boca Juniors.
Yustrich passou pro São Januário, também, como treinador. A
partir de outubro de 1959, quando comandou os goleiros Barbosa Hélio e Miguel;
os defensores Paulinho de Almeida, Dario, Bellini, Orlando, Russo e Coronel; os
apoiadores Écio, Roberto Pinto e Rubens,
e os atacantes, Sabará, Teotônio, Almir, Pacoti, Delém, Roberto Peniche e
Pinga. Saiu de São Januário, em março de 1960, entregando o cargo ao argentino
Filpo Nuñez.
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Último treinador do Vasco na
década-1950, ele foi o primeiro dos anos-1960. Assim que assumiu o comando da rapaziada, inventou
normas esquisitas para eles, como fila indiana, ao entrar e sair de
campo; assobiar um hino militar – “Nós somos da pátria a
guarda/Fiéis solados por ela amados...” – durante as marchas nos treinamentos
e beberem guaraná ao final das práticas.
Além disso, concedeu a cada atleta fumar um cigarro após as refeições.
As outras
ordens foram proibir falas em enquanto ele estivesse falando; instalar um
banco, perto do gramado, para os repórteres cobrirem os trabalhos da rapaziada;
tirar a concentração de São Januário; ter duas rouparias à disposição; isolar
profissionais dos juvenis e acabar com as multas. Esta agradou.
Por ser muito exigente, durão, Yustrich ganhou o
apelido de “Homão”. Mas jurava ser um sujeito tranquilo, tratável. Avisava,
porém, ser rigorosamente disciplinador, sem hesitar usar meios violentos para
atingir objetivos, sem complacência com quem tentasse sabotar o seu trabalho.
À Revista do
Esporte de Nº 38, de 28 de novembro de 1959, ele disse que a trajetória de um
treinador não depende só dele, mas de uma série de fatores conjugados, que
podem levá-lo à gloria ou ao abismo. “Depois que o time entra em campo, ...
passa a depender, quase que, exclusivamente, dos reflexos dos seus comandados.
Quando... não acerta, não tem técnico que dê jeito”, garantiu.
TURMA DOS PAMPAS - Dois treinadores gaúchos que passaram pela Gávea e por São Januário, Carlos Froner e Celso Roth, pouco contribuíram para o sucesso de Flamengo e Vasco.
O primeiro – técnico desde 1947 –, já havia treinado 13 times quando chegou ao Fla. No currículo, os comandos das seleções gaúcha que ganhara para o Brasil a Taça Bernardo O´Higgins-1966, contra o Chile.
Rubro-negro entre 1975/75, Froner foi o lançador de Leovegildo Júnior, inicialmente pela lateral-direita. Capitão reformado do Exército, quando terinou o Grêmio-RS tornou-se a referência de Luis Felipe Scolari, o Felipão, campeão mundial, pelo escrete nacional-2002.
Carlos Benevenuto Froner nasceu em 19 de novembro de 1919l, em São Borja, e viveu até 21 de agosto de 2002. Foi treinador até 1995. Como flamenguista, ganhou sete títulos sem importância, de torneios rápidos, em 84 jogos, com 51 vitórias. No Vasco da Gama, esteve e saiu em 1979, sem ganhar nenhuma competição.
CELSO ROTH – Passou pela Colina em três oportunidades – 2007, 2010 e 2015 –, sendo a sua única grande lembrança disso ter estado no comando do time pelo qual Romáro marcou o seu milésimo gol (pelas contas dele), em 20 de maio de 2007, em São Januário, contra o Sport-PE. Foi demitido por obter só uma vitória, em 11 jogos do return do Brasileiro. Totalizou 37 jogos, 15 empates e 15 derrotas.
Roth voltou ao Vasco, em maio de 2010, mas com menos menos de um mês de trabalho abandonou o clube para treinar o Internacional-RS. Mesmo assim, voltou, em junho de 2015. Ficou até agosto e encaminhou o time para o rebaixamento no Brasileirão, terminando o primeiro turno na lanternal. No total, foram 57 jogos e 22 vitórias, 10 empates e 25 derrotas como cruzmaltino.
O Celso Roth flamenguista disptou só 19 partidas, vencendo cinco, empatando quatro e perdendo 10, ou 3% de aproveitamento, em 2005.
TURMA DOS PAMPAS - Dois treinadores gaúchos que passaram pela Gávea e por São Januário, Carlos Froner e Celso Roth, pouco contribuíram para o sucesso de Flamengo e Vasco.
O primeiro – técnico desde 1947 –, já havia treinado 13 times quando chegou ao Fla. No currículo, os comandos das seleções gaúcha que ganhara para o Brasil a Taça Bernardo O´Higgins-1966, contra o Chile.
Rubro-negro entre 1975/75, Froner foi o lançador de Leovegildo Júnior, inicialmente pela lateral-direita. Capitão reformado do Exército, quando terinou o Grêmio-RS tornou-se a referência de Luis Felipe Scolari, o Felipão, campeão mundial, pelo escrete nacional-2002.
Carlos Benevenuto Froner nasceu em 19 de novembro de 1919l, em São Borja, e viveu até 21 de agosto de 2002. Foi treinador até 1995. Como flamenguista, ganhou sete títulos sem importância, de torneios rápidos, em 84 jogos, com 51 vitórias. No Vasco da Gama, esteve e saiu em 1979, sem ganhar nenhuma competição.
CELSO ROTH – Passou pela Colina em três oportunidades – 2007, 2010 e 2015 –, sendo a sua única grande lembrança disso ter estado no comando do time pelo qual Romáro marcou o seu milésimo gol (pelas contas dele), em 20 de maio de 2007, em São Januário, contra o Sport-PE. Foi demitido por obter só uma vitória, em 11 jogos do return do Brasileiro. Totalizou 37 jogos, 15 empates e 15 derrotas.
Roth voltou ao Vasco, em maio de 2010, mas com menos menos de um mês de trabalho abandonou o clube para treinar o Internacional-RS. Mesmo assim, voltou, em junho de 2015. Ficou até agosto e encaminhou o time para o rebaixamento no Brasileirão, terminando o primeiro turno na lanternal. No total, foram 57 jogos e 22 vitórias, 10 empates e 25 derrotas como cruzmaltino.
O Celso Roth flamenguista disptou só 19 partidas, vencendo cinco, empatando quatro e perdendo 10, ou 3% de aproveitamento, em 2005.
Ele conseguiu a "proeza" de perder para o Bahia no Rj e não disputar a final da Copa do Brasil de 1959, o que nos daria a possibilidade de disputar a primeira Libertadores
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