Vasco

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sexta-feira, 21 de julho de 2017

FLAMALTINOS - NELSINHO ROSA-30

O meia Nelsinho, que formou um dos meios-de-campo mais famosos do futebol carioca da década-1960, com Carlinhos “Violino”, viveu glórias como atleta do Flamengo e treinador do Vasco da Gama.
Nelsinho é o segundo agachado, da esquerda para a direita,
nesta reprodução de www.flamengoalternativo
Revelado pelo Madureira, ele teve a sua grande fase rolando a bola vestindo a camisa rubro-negra, entre 1962 e 1968, tendo sido campeão carioca-1963 e no charmoso IV Centenário do Rio de Janeiro-1965.
Em 1963, comandado por Flávio Costa, Nelsinho entrou na formação-base que tinha: Marcial; Murilo, Ananias, Luís Carlos Freitas e Paulo Henrique; Carlinhos e Nelsinho; Espanhol, Aírton, Dida (Geraldo) e Osvaldo Taurizano. Marcou quatro dos 46 gols anotados pela rapaziada, atuando em 19 dos 24 jogos, com 17 vitórias, cinco empates e duas derrotas.
Em 1965, já estava nesta formação-base que o técnico Armando Renganeschi armou: Valdomiro; Murilo, Ditão, Jaime Valente e Paulo Henrique; Carlinhos e Nelsinho (Fefeu); Paulo Choco, Almir “Pernambuquinho”, Silva e Rodrigues. Dos 14 jogos, com 10 vitórias, dois empates e duas derrotas, Nelsinho participou de nove.

Reprodução de www.netvasco
 Em São Januário, Nelsinho comandou a moçada que conquistou o Campeonato Brasileiro-1989, vencendo o jogo final, por 1 x 0, na casa do adversário São Paulo, no Morumbi.  Sujeito tranquilo, de voz calma, Nelsinho armou a base do time campeão com: Acácio; Luiz Carlos Winck, Quiñonez, Marco Aurélio, Mazinho; Zé do Carmo, Boiadeiro, William Bismarck; Bebeto e Sorato.
A campanha constou de 19 jogos, com 9 vitórias, oito empates, duas escorregadas, 27 gols pró e 16 contra.
Carioca, Nélson Rosa Martins, nascido em 8 de dezembro de 1937, trabalhou no Vasco da Gama, também, como coordenador das categorias de base do Vasco, tendo sido demitido pelos  inícios das administração do presidente Roberto Dinamite, em 2008.
Vejamos ouros treinadores que passaram pelos dois riais:

ERNESTO SANTOS – Português de nascimento (1911), foi zagueiro sem muito veneno. É mais lembrado na história do futebol por um fato incomum.
Em 6 de julho de 1946, o Vsaco da Gama colocou anúncio em  jornais, avisando ter vaga para treinador. O escolhido foi Ernesto, que não passou um semestre na Colina. Como o seu time terminou o Estadual em quinto lugar, ele pediu demissão, alegando que iria ser professor universitário, pois era formado em Educação Física.
Foi e dizem que terminou sendo um grande catedrático, com excelentes serviços prestados à Confederação Brasileira de Desportos.
 Se não deu certo como técnico do Vasco, Ernesto Santos não vingou, também, no Flamengo. Repetiu o quinto lugar da tempoada passada, ficando entre fevereiro a novembro de 1947, totalizando 48 jogos e 27 vitórias. Saiu após a derrota 2 x 5 Vasco, em 30 de novembro.
 
TIM – Nascido em uma cidade paulista de nom esquisito – Rifaina –, em 20 de feveriero de 1915, ele recebeu um nome mais apropriado para mulheres: Elba – sobrenome Pádua Lima. Mas ficou conhecido no mundo da bola por um apelido monosilábico, simpático. É considerado um dos atletas mais habilidosos do futebol brasileiro, tendo jogado sido meia. Como terinador, era vissto como um estrategista.
Tim esteve treinador de Flamengo e Vasco. Ao primeiro, chegou, em 1968, e nele viveu uma das histórias táticas mais comentadas até hoje. Sendo o Botafogo o grande time carioca da época, e há dois anos invicto  diante dos rubro-negros, ele estudou uma fórmula de os lançamentos de Gérson não chegarem até Roberto Miranda e Jairzinho. Deslocou o apoiador Luís Cláudio para a lateral-direita e transformou o titular da posição, Murilo, em um líbero. Este dominou todos os lançamentos do “Canhotinha de Ouro” e o Fla quebrou o tabu, por 2 x 1.
Tim não admitia treiandor que não tivesse sido atleta. Desprezava gente com diploma, dizendo que “canudo” não ensinava ninguém a jogar bola. Dirigiu o time flamenguista por 61 jogos, com 30 vitórias, 16 empates e 15 quedas, em 1969. Em 1970, já estava vascaíno, para ganhar o Campeonato Carioca que o clube não conquistava desde 1958 – Andrada; Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Luís Carlos Lemos, Silva, Valfrido e Gílson Nunes foi o seu time-base.          

JAIR PEREIRA – Ele passou pela Gávea e por São Januário, como atleta, e, na carrira de treinador esteve, por duas vezes, no comando de Flamengo (1990 e 1993)  e do Vasco (1994 e 1995).
 Jogando, esteve flamenguista, entre 1967 a 1969. Em seguida, rodou por times “pequenos”, só voltando a um “gande” quando o Vasco o contratou, em 1974. Ficou até 1977.
Jair Pereira da Siva, meia-atacante carioca, nascido em 25 de maio de 1946, conquistou nove títulos vascaínos, com destaque para o do Campeoanto Brasieliro-1974, as Taças Guanabara-1976/77, e o Estadual-1977. Fora isso, ganhou cinco disputas de torneios rápidos. Como treinador, só conduziu a rapaziada a três conquistas: Taça Guanabara e Estadual-1994, e o espanhol Toprneio de Palma de Mallorca-1995. 
Como flamenguista, o seu grande feito foi ganhar a Copa do Brasil-1990 – Zé Carlos; Aílton, Vitor Hugo, Rogério Lourenço e Piá; Uidemar, Leovegildo Júnior, Bobô (Nélio) e Zinho; Renatio Portaluppi (Marquinhos) e Gaúcho foi o time da decisão. Quatro outras conquistas foram torneios rápidos, como os vencidos quando cruzmaltino, sem muita imporância.

 

 

 
 

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