O meia Nelsinho,
que formou um dos meios-de-campo mais famosos do futebol carioca da década-1960,
com Carlinhos “Violino”, viveu glórias como atleta do Flamengo e treinador do
Vasco da Gama.
Nelsinho é o segundo agachado, da esquerda para a direita, nesta reprodução de www.flamengoalternativo |
Revelado pelo
Madureira, ele teve a sua grande fase rolando a bola vestindo a camisa
rubro-negra, entre 1962 e 1968, tendo sido campeão carioca-1963 e no charmoso IV
Centenário do Rio de Janeiro-1965.
Em 1963, comandado
por Flávio Costa, Nelsinho entrou na formação-base que tinha: Marcial; Murilo, Ananias,
Luís Carlos Freitas e Paulo Henrique; Carlinhos e Nelsinho; Espanhol, Aírton, Dida
(Geraldo) e Osvaldo Taurizano. Marcou quatro dos 46 gols anotados pela
rapaziada, atuando em 19 dos 24 jogos, com 17 vitórias, cinco empates e duas derrotas.
Em 1965, já estava
nesta formação-base que o técnico Armando Renganeschi armou: Valdomiro; Murilo,
Ditão, Jaime Valente e Paulo Henrique; Carlinhos e Nelsinho (Fefeu); Paulo
Choco, Almir “Pernambuquinho”, Silva e Rodrigues. Dos 14 jogos, com 10
vitórias, dois empates e duas derrotas, Nelsinho participou de nove.
Em São Januário, Nelsinho comandou a moçada
que conquistou o Campeonato Brasileiro-1989, vencendo o jogo final, por 1 x 0,
na casa do adversário São Paulo, no Morumbi. Sujeito tranquilo, de voz calma, Nelsinho
armou a base do time campeão com: Acácio; Luiz Carlos Winck, Quiñonez, Marco
Aurélio, Mazinho; Zé do Carmo, Boiadeiro, William Bismarck; Bebeto e Sorato.
Reprodução de www.netvasco |
A campanha constou
de 19 jogos, com 9 vitórias, oito empates, duas escorregadas, 27 gols pró e 16
contra.
Carioca, Nélson
Rosa Martins, nascido em 8 de dezembro de 1937, trabalhou no Vasco da Gama,
também, como coordenador das categorias de base do Vasco, tendo sido demitido
pelos inícios das administração do
presidente Roberto Dinamite, em 2008.
Vejamos ouros treinadores que passaram pelos dois riais:
ERNESTO SANTOS – Português de nascimento (1911), foi zagueiro sem muito veneno. É mais lembrado na história do futebol por um fato incomum.
Em 6 de julho de 1946, o Vsaco da Gama colocou anúncio em jornais, avisando ter vaga para treinador. O escolhido foi Ernesto, que não passou um semestre na Colina. Como o seu time terminou o Estadual em quinto lugar, ele pediu demissão, alegando que iria ser professor universitário, pois era formado em Educação Física.
Foi e dizem que terminou sendo um grande catedrático, com excelentes serviços prestados à Confederação Brasileira de Desportos.
Se não deu certo como técnico do Vasco, Ernesto Santos não vingou, também, no Flamengo. Repetiu o quinto lugar da tempoada passada, ficando entre fevereiro a novembro de 1947, totalizando 48 jogos e 27 vitórias. Saiu após a derrota 2 x 5 Vasco, em 30 de novembro.
Tim não admitia treiandor que não tivesse sido atleta. Desprezava gente com diploma, dizendo que “canudo” não ensinava ninguém a jogar bola. Dirigiu o time flamenguista por 61 jogos, com 30 vitórias, 16 empates e 15 quedas, em 1969. Em 1970, já estava vascaíno, para ganhar o Campeonato Carioca que o clube não conquistava desde 1958 – Andrada; Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Luís Carlos Lemos, Silva, Valfrido e Gílson Nunes foi o seu time-base.
Jair Pereira da Siva, meia-atacante carioca, nascido em 25 de maio de 1946, conquistou nove títulos vascaínos, com destaque para o do Campeoanto Brasieliro-1974, as Taças Guanabara-1976/77, e o Estadual-1977. Fora isso, ganhou cinco disputas de torneios rápidos. Como treinador, só conduziu a rapaziada a três conquistas: Taça Guanabara e Estadual-1994, e o espanhol Toprneio de Palma de Mallorca-1995.
Como flamenguista, o seu grande feito foi ganhar a Copa do Brasil-1990 – Zé Carlos; Aílton, Vitor Hugo, Rogério Lourenço e Piá; Uidemar, Leovegildo Júnior, Bobô (Nélio) e Zinho; Renatio Portaluppi (Marquinhos) e Gaúcho foi o time da decisão. Quatro outras conquistas foram torneios rápidos, como os vencidos quando cruzmaltino, sem muita imporância.
Vejamos ouros treinadores que passaram pelos dois riais:
ERNESTO SANTOS – Português de nascimento (1911), foi zagueiro sem muito veneno. É mais lembrado na história do futebol por um fato incomum.
Em 6 de julho de 1946, o Vsaco da Gama colocou anúncio em jornais, avisando ter vaga para treinador. O escolhido foi Ernesto, que não passou um semestre na Colina. Como o seu time terminou o Estadual em quinto lugar, ele pediu demissão, alegando que iria ser professor universitário, pois era formado em Educação Física.
Foi e dizem que terminou sendo um grande catedrático, com excelentes serviços prestados à Confederação Brasileira de Desportos.
Se não deu certo como técnico do Vasco, Ernesto Santos não vingou, também, no Flamengo. Repetiu o quinto lugar da tempoada passada, ficando entre fevereiro a novembro de 1947, totalizando 48 jogos e 27 vitórias. Saiu após a derrota 2 x 5 Vasco, em 30 de novembro.
TIM – Nascido em uma cidade paulista de nom esquisito –
Rifaina –, em 20 de feveriero de 1915, ele recebeu um nome mais apropriado para
mulheres: Elba – sobrenome Pádua Lima. Mas ficou conhecido no mundo da bola por
um apelido monosilábico, simpático. É considerado um dos atletas mais
habilidosos do futebol brasileiro, tendo jogado sido meia. Como terinador, era
vissto como um estrategista.
Tim esteve treinador de Flamengo e Vasco. Ao primeiro,
chegou, em 1968, e nele viveu uma das histórias táticas mais comentadas até
hoje. Sendo o Botafogo o grande time carioca da época, e há dois anos
invicto diante dos rubro-negros, ele
estudou uma fórmula de os lançamentos de Gérson não chegarem até Roberto
Miranda e Jairzinho. Deslocou o apoiador Luís Cláudio para a lateral-direita e
transformou o titular da posição, Murilo, em um líbero. Este dominou todos os
lançamentos do “Canhotinha de Ouro” e o Fla quebrou o tabu, por 2 x 1.Tim não admitia treiandor que não tivesse sido atleta. Desprezava gente com diploma, dizendo que “canudo” não ensinava ninguém a jogar bola. Dirigiu o time flamenguista por 61 jogos, com 30 vitórias, 16 empates e 15 quedas, em 1969. Em 1970, já estava vascaíno, para ganhar o Campeonato Carioca que o clube não conquistava desde 1958 – Andrada; Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Luís Carlos Lemos, Silva, Valfrido e Gílson Nunes foi o seu time-base.
JAIR PEREIRA – Ele passou pela Gávea e por São Januário, como atleta, e, na
carrira de treinador esteve, por duas vezes, no comando de Flamengo (1990 e
1993) e do Vasco (1994 e 1995).
Jogando, esteve
flamenguista, entre 1967 a 1969. Em seguida, rodou por times “pequenos”, só
voltando a um “gande” quando o Vasco o contratou, em 1974. Ficou até 1977. Jair Pereira da Siva, meia-atacante carioca, nascido em 25 de maio de 1946, conquistou nove títulos vascaínos, com destaque para o do Campeoanto Brasieliro-1974, as Taças Guanabara-1976/77, e o Estadual-1977. Fora isso, ganhou cinco disputas de torneios rápidos. Como treinador, só conduziu a rapaziada a três conquistas: Taça Guanabara e Estadual-1994, e o espanhol Toprneio de Palma de Mallorca-1995.
Como flamenguista, o seu grande feito foi ganhar a Copa do Brasil-1990 – Zé Carlos; Aílton, Vitor Hugo, Rogério Lourenço e Piá; Uidemar, Leovegildo Júnior, Bobô (Nélio) e Zinho; Renatio Portaluppi (Marquinhos) e Gaúcho foi o time da decisão. Quatro outras conquistas foram torneios rápidos, como os vencidos quando cruzmaltino, sem muita imporância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário