Vasco

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quarta-feira, 26 de julho de 2017

33 - FLAMALTINOS & CRUZBRO-NEGROS

É possível juntar santos e capetas? Só neste texto. Casos de Tita, sujeito muito religioso, praticante da religião mórmon, e do danadão baiano Edílson. Ambos atacantes, fizeram a alegria de torcedores flamenguistas e vascaínos. Eles encerram, hoje, esta série, que reuniu personagens que estiveram dos dois lados do balcão. Vamos lá, incluindo um outro baixinho no lance, ao final da matéria.    
A reprodução de www.netvasco mostra Tita em uma comemoração
 de gol que virou moda
 TITA - Ele marcou um gol e a comemoração virou moda: sair correndo com o rosto encoberto pela camisa.
 Aconteceu em 9 de agosto de 1987, quando o Vasco venceu o Flamengo, por 1 x 0, no Maracanã, e carregou o caneco do Estadual.
 Para muitos vascaínos, o lance começou com Romário fazendo a sua única roubada de bola. Estava no meio do campo e lançou Luiz Carlos Martins, que cruzou para o peito de Roberto Dinamite. Este fez uma atrasada legal e Tita, que vinha na corrida, finalizou, sem chances de defesa para o goleiro Zé Carlos, com a bola ainda batendo na trave.
 Antes daquilo, Tita marcara um gol que valera título ao Flamengo, pela decisão do Estadual Especial-1979, substituindo o contundido Zico, o maior nome da história rubro-negra. O lateral Toninho Baiano cruzou bola quase da intermediária, para ele, da entrada da grande área, cabecear e vencer o goleiro Emerson Leão.
Edílson em reprodução
 www.netvasco
Tita tem outros títulos importantes como rubro-negro: campeão das Taças Guanabara-1979/80/81/84; dos Estaduais-1978/79/81; dos Brasileiros-1980 e 1983; da Taça Libertadores e do Mundial Interclubes, ambos de 1981. Além de nove torneios rápidos, contar clubes estrangeiros.
 Pelo Vasco,  ganhou, também, as Taças Guanabara-1989/90; o Brasileirão-1989; a Copa Ouro-1987, nos Estados Unidos, e o Torneio Ramón de Carranza-1987, na Espanha, onde já o havia ganho, em 1979/80, pelo Flamengo.   
  Milton Queiroz da Paixão, o seu nome, é carioca, nascido em 1º de abril de 1958. Começou a carreira no time dente do leite do Flamengo, aos 12 anos de idade, em 1970. Ficou até 1985 e voltou, em 1990. Totalizou 387 jogos e 131 gols rubro-negros. Chegou à Seleção Brasileira, fez 36 jogos e seis gols canarinhos, e esteve na Copa do Mundo-1992. Com treinador, começou a carreira vascaíno, em 2000. Depois, passou por 13 clubes (três do exterior) e voltou a São Januário, em 2008.

EDÍLSON – Ele já havia passado por oito times – um capixaba; um japonês; um português e cinco paulistas –, quando chegou à Gávea, para ficar entre 200/2001. Nesta última temporada, além de campeão, foi o artilheiro da temporada, com 12 gols, e eleito o melhor jogador do Estadual-RJ. Mas prêmios de “o melhor” já não eram novidade para ele, que fora o “cara” do Brasileirão-1998, pela revista Placar (Bola de Ouro), e do Mundial de Clubes da FIFA-2000. Fazia jus ao apelido de Capetinha.
O baiano Edílson Ferreira da Silva, nascido em 17 de setembro de 1970, em Salvador, após deixar o Flamengo passou por mais dois clubes, voltou à Gávea e rubro-negrou entre 2003/2004. Voltou a sair, passou por mais três clubes e tornou-se um vascaíno, em 2006. Demorou só por aquela temporada na Colina, disputando 23 jogos e marcando cinco gols. Pelo maior rival do “Almirante”, foram 19 tentos, em 58 partidas.
Também canarinho, Edílson fez 22 jogos e deixou seis gols para a Seleção Brasileira. Foi campeão (penta) mundial, em 2002, tendo entrado em Brasil 4 x 0 China; 5 x 2 Costa Rica; 2 x 1 Inglaterra e 1 x 0 Turquia.          

MARQUINHO  CARIOCA – Era um ponteiro autêntico, jogando pelos lados do campo.  Marco Antônio Rodrigues nasceu em 8 de agosto de 1960, eme São João do Meriti, na Baixada Fluminense. Profissionalizou-se no Vasco da Gama, em 1980, e marco o gl do título estadual de 1982, com um gol de cabeça na decisão 1 x 0 Flamengo.
Sasou da Colina por desentender-se com o treinador Antônio Lopes. Foi parta o Flamengo e sagrou-se campeão estadual- 1986, como rubro-negro, nos 2 x 0 Vasco.
  

O cariocaOswaldo de Oliveira Filho, nascido em 5 de dezembro de 1950,  é um terinador sem títulos no Vasco da Gama, mas poderia ter dois  no currículo, se não tivesse brigado com o presidente do clube, Eurico Miranda. Ele havia chegado à Colina em julho de 2.000 e estava com a rapaziada classificada às finais da Copa Mercosul (atal Copa Sul-Americana).  Faltando só a decisão, ele perdeu o cargo par Joel Sanana, que foi campeão em seu lugar.
Em janeiro, Oswaldo deveria ter conquistado, também, a Copa João Hvelange, substituta do Campeonato Brasileiro, por motivos políticos, mas já reconhecida como Brasileirão. O time estava acertadinho e não teria problemas para vencer o São Cetano-SP,como o fez, por 3 x 1. E, mais uma vez em seu lugar, Joel Santana comandou a carregada do caneco.
Em 2003, Oswaldo estava no Flamengo, pelo qual teve uma segundas passagem, em 2015. Totalizou  38 comandos, com 17 vitórias, seis empates e 15 derrotas, ou 44,7% de aproveitamente.
 

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