Antigamente, as marcas de cigarro associavam,bastante, as suas imagens ao esporte. Achavam que a ação, emoção e transpiração que faziam parte da trepidante vida da juventude era um bom caminho par a sua divulgação e conquista de mais fumantes.
As propagandas veiculadas pelas revistas vinham bem produzidas e coloridas, trazendo um banho de comunicação, sem deixar a mínima saudade dos tempos em que eram em preto-e-branco, o chamado "PB" da linguagem das redações de jornais, magazines e agências publicitárias.
Até a década-1980, ais recados ainda veicularam muito, alguns com filmes emocionantes na TV. Ainda não se falava no politicamente correto e nem os maços de cigarros traziam avisos sobre Os fabricantes do Lincoln escolheram Ademir para garoto-propaganda porque ele era tão famoso que chegava a ter três vezes mais votos do que o presidente da república, em pesquisa popular.
Por sinal Getúlio Vargas aparecia em capas de revistas colocando medalha no peito do artilheiro.
Veja que o anúncio afirma que estar o ídolo também fumando a sua marca, mas não há nenhuma fotografia em que Ademir Marques de Menezes, cidadão pernambucano e o principal goelador da Copa do Mundo-1950 aparece tragando algtum cigarro, piteira ou cachimbo, ao contrário de muitos atletas de sua época.
Além de Lincoln, Turcos, Astória, Continental e Hollywood foram as marcas mais famosas daquela metade de década do século-20, tendo a última sobrevivido ao tempo e ainda sendo encontrada em bares e supermercados.
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