A chamada desta peça publicitária é inteligente, em cima. Afinal, usa-se um pente onde? Além de, na época em que circulava, a frase tivesse o significado positivo de colocar a cuca pra funcionar legal. No caso aqui mostrado, a compra seria algo merecedor de sabedoria ao escolher um produto.
Rolavam as décadas-1960/1970, quando indústrias de pentes tinham cacife financeiro para se divulgarem, nacionalmente. Esta atingiu grande parte do território nacional, usando o nome do clube de futebol dono da maior torcida "brasca". Se bem que a grafia não é exclusiva da agremiação esportiva, mas, também, de um povo representante de um dos dois principais grupos étnicos da Bélgica e de um bairro da cidade do Rio de Janeiro. Mas, no fundo, no fundo, o homenageado deve ter sido mesmo o time rubro-negro carioca, que desperta paixões irrefreáveis.
DETALHE: se esta propaganda, como você vê, com bonecos em negritos, fosse divulgada assim, hoje, o fabricante, certamente, teria problemas nesses tempos patrulhados por usuários de redes sociais.
Com certeza, seria classificado por RACISTA, pois a torcida flamenguistas foi apelidada, pela galera dos adversários, por URUBU, querendo dizer que só tinha preto.
Um comprovante de que isso ocorreria é um anúncio de papel higiênico negro, estrelado pela atriz global Marina Ruy Barbosa, para uma marca que fez a campanha usando um slogan - Black is Beatiful - usado por militantes negros norte-americanos da década-1960.
Fazia parceria com as cabeleiras "black power", grandes e assanhadas.
Com certeza, seria classificado por RACISTA, pois a torcida flamenguistas foi apelidada, pela galera dos adversários, por URUBU, querendo dizer que só tinha preto.
Um comprovante de que isso ocorreria é um anúncio de papel higiênico negro, estrelado pela atriz global Marina Ruy Barbosa, para uma marca que fez a campanha usando um slogan - Black is Beatiful - usado por militantes negros norte-americanos da década-1960.
Fazia parceria com as cabeleiras "black power", grandes e assanhadas.
A campanha foi muito criticada e desencadeou o protesto de milhares de internautas que viram nela "um dos mais graves ataques racistas praticados pela publicidade brasileira", tendo em vista a destinação do papel higiênico. Marina, o fabricante e a agência de publicitária criadora da campanha do produto pediram desculpas aos que sentiam-se ofendidos.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
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