Vasco

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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

HISTÓRIA DA HISTÓRIA - SUPER-SUPERS-1958

 Durante a noite do 17 de janeiro de 1959, o Vasco da Gama saiu do Maracanã SuperSuperCampeãoCarioca, ao empatar, por 1 x 1, com o Flamengo, dentro de dois torneios extras com a participação, também, do Botafogo. 
O jogo valia, ainda, pela temporada anterior e os  três times encerraram o Estadual empatados, sendo necessário um turno adicional para se chegar ao campeão. Como este voltou a terminar com os três times igualados, foram para mais uma rodada, quando a Turma da Colina carregou o caneco.
Foi uma noitada repleta de campeões mundiais - a Seleção Brasileira ganhara a Copa do Mundo-1958, na Suécia, em junho -, tendo os vascaínos levado ao gramado a dupla de zaga Bellini e Orlando, enquanto os rubro-negros tiveram em ação os atacantes Joel Martins, Moacir (foi reserva) dudrante o Mundial e Dida.
Na foto acima - reproduzida de www.netvasco.com.br -o time campeão carioca é representado por Miguel, Paulinho, Bellini, Écio, Orlando, Coronel (em pé, da esquerda para a direita), Sabará, Almir, Valdemar, Roberto Pinto e Pinga.
Super-supercampeão. Belini comanda a volta olímpica do time vascaíno no Maracanã lotado

2 - O capitão Bellini lidera a volta olímpica pelo título do SS-58, seguido por Valdemar, Almir, Coronel e Pinga. Ozagueirão e a sua patota fez a capa do Nº 166 de Manchete Esportiva, de 24 de janeiro de 1959.
Na página 5, o diretor-resposável,  Augusto Falcão Rodrigues, começa o seu editorial, escrevendo: “Agora que o campeão está coroado – e o fato de haver sido necessário um ‘hiperampeoanto’ só valoriza o seu feito.....” Explica-se: a Turma da Colina terminou a disputa empatado com Flamengo e Botafogo, o que provocou a decisão chamada de “supercampeonato”, mas que a semanária  “Manchete Esportiva” preferiu cunhar de “hipercampeonato”.
A publicação adotava uma sistema editorial pelo qual o fato não tinha cobertura em páginas sequenciais. 
Assim foi que o jogo final, Vasco 1 x 1 Flamengo, começa pelas páginas 16/17 (“Vasco, campeão do “Ano de Ouro”), ilustrada por uma foto grande, cobrindo uma folha e meia, com Bellini recebendo a faixa de campeão, de um engravato não identificado. 
Abaixo temos a fotografia do gol do título, marcado por Roberto Pinto. 
O texto é de Ney Bianch, embaixo de um subtítulo (1 x 1 na decisão do ‘hipercampeonato’), chamando para a manchete, em corpo maior. Dali, a cobertura pula para as páginas 24/25 contando sobre “Os 22 lances (principais) que resultaram no Vasco campeão!” São descritos os primeiro e segundo tempos, e o movimento técnico dos dois times, isto é, faltas, “hands”(toques com as mãos), impedimentos, córners (escanteios), gols, laterais e defesas dos goleiros. No mesmo sistema das páginas anteriors, mas com disposições diferentes.
Nas páginas centrais, 32/33, está o pôster do time campeão – Miguel, Paulinho, Bellini, Écio, Orlando e Coronel (em pé, da esquerda para a direita), Sabará, Almir, Roberto Pinto, Valdemar, Pinga e o massagista – e um texto sobre a sua campanha. 
Por fim, nas folhas 56/57, encerra-se a cobertura, com um texto de Paulo Rodrigues, e um subtítulo (Gradim o campeão do “Ano de Ouro”, chamando para o título abaixo (A torcida pulou por mim, gritou por mim”. O treinador destacado na matéria aparece em uma foto no alto da página, comemorando, juntamente com Paulinho de Almeida e Coronel. Abaixo, Roberto Pinto recebe os cumprimentos, no vestiário, do tio Jair Rosas Pinto, um ex-vascaíno.
 Na mesma linha, na outra página, Bellini, com a faixa, é assediado por uma tiete que a legenda chama de “loiríssima. Acima, num erro editorial, a foto do rubro-negro Pavão chorando a derrota – seria a foto do campeão Bellini que deveria merecer o destaque dado a um perdedor.

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