O meia-armador Gérson de Oliveira Nunes tornou-se um grande garoto-propaganda, não só por ser um craque extraordinário e líder dentro de campo, mas por ter dito não gostar de perder, nem mesmo durante os treinamentos.
Depois, criou uma frase muito polêmica - "Gosto de levar vantagem em tudo" - que lhe rendeu mais um contrato publicitário. De início, ninguém criticou, mas quando surgiu o "politicamente incorreto" aquilo entrou para o rol do "inaceitável futebol clube".
Na época em que o "Canhotinha de Ouro" - como os locutores esportivos o apelidaram -
estava em ação, a maioria dos jogadores de futebol não usava barba. Todos os dias se escanhoavam. Quando aparecia algum barbudo em campo, pegava tão diferente, que os repórteres, logo, iam em cima do cara saber do porquê daquilo. E ouviam, sempre, que era pagamento de alguma promessa.
Na foto abaixo, o time do Cruzeiro, tendo Tostão por principal destaque - tirou do Santos, de Pelé, o título de campeão da Taça Brasil-1966 - também ajudou marca de lâminas de barbear a vender bem.
O surgimento de atletas de futebol barbudos passou a não ser mais um espanto a partir da década-1970, quando a filosofia "hippie" invadiu o Brasil.
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