O compositor e compositor Gustav era homem de
personalidade contraditória que desaguava em obras complexas e filosóficas, de cunho íntimo. Carregava uma angústia que
coube a Sigmund Freud desvendar, como veremos adiante.
Nascido em Kalischt, na Boêmia do Império Austro-Húngaro, hoje República Checa, ele viveu entre 7 de julho de 1960 a 18 de maio de 1911. Filho de Bernard Mahler com Marie Hermann, teve
infância pobre e a desventura de ver o pai alcoólatra batendo frequentemente em
sua mãe – e de mais outros 13 filhos.
QUANDO CRIANÇA, certa vez, Gustav saiu de casa, para não escutar mais brutalidades do
pai com a sua mãe. Pela rua, deparou-se com um realejo e gostou tanto do que
ouviu que o levou a inserir canções populares judaicas em suas obras.
Gustav Mahler foi aceito pelo Conservatório de
Viena quando tinha 15 de idade. Discriminado, por ser pobre e judeu, cinco temporadas foram suficientes para ele tornar-se
assistente de regência. Aos 25, comandou exibição a famosíssima Ópera de Praga.
Aos 32, regeu obras de Richard Wagner, no Royal Opera House de Londres.
Em 1897, convertido ao catolicismo, assumiu o cargo musical mais cobiçado da Europa, o de maestro titular da Ópera Imperial de Viena, onde ficou até demitir-se, em 1907, indo para (não dar certo com músicos e plateia) o Metropolitan Opera de New York, nos Estados Unidos.
Em 1897, convertido ao catolicismo, assumiu o cargo musical mais cobiçado da Europa, o de maestro titular da Ópera Imperial de Viena, onde ficou até demitir-se, em 1907, indo para (não dar certo com músicos e plateia) o Metropolitan Opera de New York, nos Estados Unidos.
O
ANTISEMITISMO fazia Gustav Mahler
considerava-se “sempre um intruso, nunca bem vindo”, mesmo sabendo do seu
prestígio como ocupante do cargo citado no parágrafo acima. Considerado,
inicialmente, um “romântico tardio”, meio século após tornar-se pessoa
espiritual, passou a ser visto como “modernista precoce”.
Há historiadores que abrem a sua história de composições
musicais a partir dos seis de idade, por uma polca, e a encerram pela “Décima
SiNfonia”, um longo adágio inacabado. Todos, no entanto, são unânimes em considerar
as suas sinfonias obras primas do início do século 20, surpreendentemente,
escritas durante suas folgas de regências, ou nas férias.
Gustav casou-se com uma das mulheres mais
lindas de Viena, Alma Schindler, 20 anos mais nova, e foi pai de Anna e Maria
Anna. Um dia, ele recebeu, do arquiteto Walter Gropius, 23 anos mais novo do
que ele, carta contando ser amante de sua esposa. GUSTAV IMPLODIU. Precisou que
Freud arrumasse a cabeça, durante quatro horas de caminhadas pelas ruas de
Leiden, na Holanda, durante a sexta-feira 26 de agosto de 1910. Foi por ali que
o pai da psicanálise descobriu porque o compositor misturava exaltação
com depressão em suas sinfonias.
Talvez, Gustav estivesse pagando pelo que fizera ao neto
do compositor Carl Maria von Weber. Ele ajudava o rapaz a finalizar uma ópera Carl
não concluída por Carl, iniciou relação
amorosa com Marion von Weber, mulher do amigo, e ambos contaram ao sujeito.
Caso muito parecido ao de Alma e Gropius.
QUANDO NÃO tinha mais Gustav Mahler em
sua vida, Alma teve casos com Paul Kammer, Oskar
Kokoschka (pintor que a chamou de “furacão”), casou-se com Gropius e teve uma menina que este descobriu ser filha de Franz Werfel, o próximo parceiro da mulher, que viveu até 11 de dezembro de 1964.
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