Por ser sobrinho de Jair Rosa Pinto, o primeiro camisa
10 do futebol brasileiro, e um dos maiores craques do país, nas
décadas-1940/1950, o meia Roberto Rosa Pinto sofreu uma tremenda cobrança da
imprensa e da torcida do Vasco da Gama.
Com 1m65cm de altura e pesando, normalmente, 55 quilos, ele foi subindo degraus em São Januário, tornou-se um dos astros do time de aspirantes e chegou ao time principal, para ser experimentado na vaga aberta por Vavá (negociado com o Atlético de Madrid), no segundo semestre de 1958. O dilema era que Vavá era centroavante rompedor, enquanto Roberto fazia a bola correr, mas nunca corria atrás dela.
Prestigiado pelo treinador Gradim (Francisco de Sousa Ferreira) no time titular vascaíno, Roberto Pinto viveu o seu grande momento quando marcou o gol do título do “SuprSuper” Campeonato Carioca de 1958, no empate, por 1 x 1, com o Flamengo. Mas não se livrava da acusação de não dar sangue nas disputas de bola, além de ser chamado de “delegado”, isto é, prendedor da “maricota”.
Devido as pressões das arquibancadas, terminou sendo rebaixado ao time de aspirantes na temporada-1961. No ano seguinte, encerrou a sua história vascaína, entrando em uma transação, com o Bangu, que mandou o ponta-esquerda Tiriça para São Januário.
Em 1964, a Revista do Esporte fez matéria
– Roberto Pinto não perdoa o Vasco – com meia falando ter vivido na Colina alegrias e o seu maior vexame
Não aceitava ver o Vasco cede-lo, e, ainda, colocar dinheiro no cofre banguense, em troca de um outro atleta. Para ele, era uma falta de consideração desprezar uma cria da casa campeão carioca juvenil (1964); da categoria principal (1956), quando anda era amador; do “SuperSuper” de 1958; do Torneio Rio-São Paulo do mesmo ano, e bi dos aspirantes, em 1961/1962.
Aos 26 anos de idade – nascera em 24 de setembro de 1937, em Mendes-RJ – Roberto Pinto vingou-se do treinador vascaíno que o dispensou, Jorge Vieira, sendo um dos grandes destaques banguenses no Campeonato Carioca-1963.
Para ele, “vê-se relegado, de uma hora para outra, a um plano de inferioridade, foi um golpe muito grande e difícil de esquecer”, disse à RE, acrescentando: “Eu até considerava-me muito bem conceituado junto aos dirigentes, ao técnico e à torcida, quando vieram propor-me a transferência.
Embora muitas publicações apontem Roberto Pinto como cria das bases cruzmaltinas, na verdade, ele começou pelo time do Esporte Clube São Lourenço, de Minas Gerais. Em seguida, fez testes na equipe juvenil do Palmeiras, em São Paulo. Foi então que o seu tio Jair Rosa Pinto, o “Jajá de Barra Mansa”, o levou para São Januário, em 1954. (Foto reproduzida da Revista do Esporte).
Com 1m65cm de altura e pesando, normalmente, 55 quilos, ele foi subindo degraus em São Januário, tornou-se um dos astros do time de aspirantes e chegou ao time principal, para ser experimentado na vaga aberta por Vavá (negociado com o Atlético de Madrid), no segundo semestre de 1958. O dilema era que Vavá era centroavante rompedor, enquanto Roberto fazia a bola correr, mas nunca corria atrás dela.
Prestigiado pelo treinador Gradim (Francisco de Sousa Ferreira) no time titular vascaíno, Roberto Pinto viveu o seu grande momento quando marcou o gol do título do “SuprSuper” Campeonato Carioca de 1958, no empate, por 1 x 1, com o Flamengo. Mas não se livrava da acusação de não dar sangue nas disputas de bola, além de ser chamado de “delegado”, isto é, prendedor da “maricota”.
Devido as pressões das arquibancadas, terminou sendo rebaixado ao time de aspirantes na temporada-1961. No ano seguinte, encerrou a sua história vascaína, entrando em uma transação, com o Bangu, que mandou o ponta-esquerda Tiriça para São Januário.
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| Roberto Pinto era um meia que sabia o que fazer com a bola |
Não aceitava ver o Vasco cede-lo, e, ainda, colocar dinheiro no cofre banguense, em troca de um outro atleta. Para ele, era uma falta de consideração desprezar uma cria da casa campeão carioca juvenil (1964); da categoria principal (1956), quando anda era amador; do “SuperSuper” de 1958; do Torneio Rio-São Paulo do mesmo ano, e bi dos aspirantes, em 1961/1962.
Aos 26 anos de idade – nascera em 24 de setembro de 1937, em Mendes-RJ – Roberto Pinto vingou-se do treinador vascaíno que o dispensou, Jorge Vieira, sendo um dos grandes destaques banguenses no Campeonato Carioca-1963.
Para ele, “vê-se relegado, de uma hora para outra, a um plano de inferioridade, foi um golpe muito grande e difícil de esquecer”, disse à RE, acrescentando: “Eu até considerava-me muito bem conceituado junto aos dirigentes, ao técnico e à torcida, quando vieram propor-me a transferência.
Embora muitas publicações apontem Roberto Pinto como cria das bases cruzmaltinas, na verdade, ele começou pelo time do Esporte Clube São Lourenço, de Minas Gerais. Em seguida, fez testes na equipe juvenil do Palmeiras, em São Paulo. Foi então que o seu tio Jair Rosa Pinto, o “Jajá de Barra Mansa”, o levou para São Januário, em 1954. (Foto reproduzida da Revista do Esporte).
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