Eleita a terceira mulher mais
elegante do mundo –pela revista norte-americana “Life” – só suplantaada
pela Duquesa de Windsor, Wallis Simpson, ea jornalista Barbara Cushing, editora
de modas da revista “Vogue” norte-amricana, o que levaria um mulherão como a
paranaense Aimée Sotto Mayor Sá,que era noiva, tornar-se amante de um sujeito baixinho
e barrigudo?
O cara, no caso, era o presidente Getúlio Vargas, casado, e não
dando a mínima bola para o fato de o noivo da moça ser noiva de um seu oficial do
gabinete.
Reprodução de www.newyorksocialdiary.com |
Em 1931, aos 24 anos – alta, morena e com impressionantes
olhos verdes – Aymeé deslumbrava quem olhasse para ela. Em 1934, aumentou a fervura do clima com o amante. Em 1936, enquanto a primeira
dama Darcy Vargas visitava a Europa, ela tinha mais tempo para namorar, sem se preocupar em ser a outra.
Para apresentar-se mais atraente à amante, Getíulio passou a fazer
natação e a mergulhar no mar. Quando as puladas de cerca ficaram com gande
conhecimento público, a Dona Darcy gritou. Mas Getúlio não estava nem aí. Aimée
era estonteante. Darcy não lhe dava mais tesão.
Um dia, Aimeé casou-se, mas
o caso prosseguiu. De acordo com o historiador cearense Lira Neto, no dia 9 de
novembro de 1937, pouco antes do início do Estado Novo, a bela Aymeé e Getúlio
passaram grande parte da tarde namorando. Para tais encontros, o amigo Iedo
Fiúza, diretor-geral do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem-DNER,
fazia-lhe as vezes de motorista.
Com o Rio de Janeiro todo sabendo do que se passava, um dia o
marido de Aymeé, também, teria de saber. Soube e separou-se da mulher, que
manteve o caso com Getúlio.
Tempos depois de desquitada, a bela Aymé foi embora para a França
e, de lá, para os Estados Unidos, onde casou-se com o milionário Rodman Arturo
de Heeren. Deixou Getúlio pirado. Mas ele deu a volta por cima e teve outras
amantes, entre elas a vedete Virgínia Lane. Assuto para um outro “Domingo?”
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