Antigamente, ele chegava junto e trocava empurrões com os atacantes que o encaravam nos gramados. Hoje, só quer paz nos corações das pessoas. O “xerife” da zaga da Colina virou o pastor evangélico Ivan César da Silva Machado, da Igreja do Nazareno, no bairro Jardim Atlântico, em Olinda-PB.
Campeão estadual-RJ-1982, Ivan disputava posição com Nei, tendo jogado menos do que o colega (9 x 17), durante a campanha com 17 vitórias, quatro empates, quatro escorregadas, 42 gols pró e 22 contra.
NO ENTANTO, é ele quem sai na foto do time do dia do título. Antes das finais, o treinador Antônio Lopes barrou cinco titulares – Mazaropi, Rosemiro, Nei, Geovani e Elói – e passou as suas vagas para Acácio, Galvão, Ivan, Ernâni e Jérson.
Susto aplicado na torcida, o time que era Mazaropi; Rosemiro, Nei, Celso e Pedrinho Vicençote; Serginho, Dudu ‘Coelhão’ e Ernâni; Pedrinho Gaúcho, Roberto Dinamite e Marquinho Rodrigues virou Acácio; Galvão, Celso Ivan e Pedrinho Vicençote; Serginho, Ernâni e Dudu ‘Coelhão’ (Marquinho Rodrigues); Pedrino Gaúcho (Rosemiro), Roberto Dinamite e Jérson, para a partida final, que terminou – Vasco 1 x 0 Flamengo, no 5 de dezembro de 1982.NO ENTANTO, é ele quem sai na foto do time do dia do título. Antes das finais, o treinador Antônio Lopes barrou cinco titulares – Mazaropi, Rosemiro, Nei, Geovani e Elói – e passou as suas vagas para Acácio, Galvão, Ivan, Ernâni e Jérson.
O vascaíno Ivan foi, também, vice-campeão brasileiro-1979 e 1984. Em 1986, mudou-se para o Santa Cruz-PE, quando nem passava pela calçada de uma igreja. Um dia, ele conheceu Daysi Machado, casou-se com ela e passou a acompanhá-la aos cultos evangélicos. E o “xerifão” que espantava atacantes tornou-se- um dos líderes do grupo “Atletas de Cristo”.
TAMBÉM ESPIRITUAL é, atualmente, o trabalho de um outro antigo “xerife” da Colina, o discreto Marco Aurélio. Jogava sério e aparecia pouco na imprensa, não sendo ligado em declarações bombásticas, coisas que muitos adoram para se promoverem. Marco, muitos menos, era de abusar de lançar-se ao ataque, para tentar gols. Tanto que, em seus 55 jogos cruzmaltinos, só balançou a rede em uma oportunidade.
Marco Aurélio preferia ser um esteio na zaga formada pelo treinador Nelsinho Rosa, ao lado do equatoriano Quiñonez, ou do brasileiro Célio Silva, que brigavam por posição, durante a campanha pela conquista do título do Campeonato Brasileiro-1989 – Acácio; Luís Carlos Winck, Marco Aurélio, Quiñonez (Célio Silva) e Mazinho (Cássio); Zé do Carmo Marco Antônio ‘Boiadeiro’ (Andrade) e Willian (Tato); Bebeto (Vivinho), Sorato (Tita) e Bismarck foi a formação mais constante.
Marco Aurélio, um campeão que virou boneco |
Bacana esta foto do Homero Ferreira com Santana. A prpósito. Um amigo (Ecio Salles) esta escrevendo uma biografia do Santana. Vale postar algo que vc conhece e poucos sabem
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