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Como todo garoto, ele vivia jogando bola pela pelo meio das ruas do seu
bairro e, de vez em quando, chegando em casa machucado. Teria que explicar tudo,
direitinho, para não apanhar, com vara de marmelo.
Alcir teve a primeira chance no time rincipal vascaíno quando Zezé Moreira comandava rapaziada (1965/1966). Mas lesão, em um dos tornozelos, o barrou. Recuperado, o Vasco da Gama o emprestou, ao Sport Recife, para voltar a ganhar confiança.
Superou a fase, voltou a São Januário e chegou a capitão do time.
Carioca, do bairro de São Cristóvão, Alcir Pinto Portella nasceu em 9 de maio de 1944. Com 1m75cm de
altura, jogava pesando 72 quilos. Em 1965, com idade para jogar pelo time infanto-juvenil, foi campeão carioca na temporada do IV Centenário do Rio de Janeiro.
Como
apoiador, Alcir preferia atuar no desarme, mas sabia ir à frente. O seu empenho
durante as partidas fez os companheiros vê-lo como o “estivador da equipe”.
Jamais se preocupava em jogar bonito para a torcida. Com um fôlego
impressionante, corria o campo todo, sem parar, enquanto a bola estivesse rolando.
Alcir era um jogador versátil,
capaz de atuar onde o treinador pedisse, fosse na zaga, no meio-de-campo, tendo passado pelo crivo, também, dos treinadores
Gentil Cardoso e Zizinho, até Paulinho de Almeida titularizá-lo em sua escalação,
em 1968, que ele considerava ter sido a sua melhor temporada.
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