Vasco

Vasco

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

XEFRIFES DAS COLINA - JOEL SANTNA-13

  O então goleiro vascaíno da década-1960, Humberto Torgado (disputava posição com Ita), reivindica o lançamento de Joel Santana, como treinador. Segundo ele, quando esteve dirigente, na década-1980, observou a tendência no sujeito e apostou nele – deu certo.
Se não era zagueiro de seleção, quando nada, Joel  era um “xerife” que formou duplas que chegavam juntas, com Moisés e Miguel, principalmente.
 Joel Santana aparece nas escalações vascaínas a partir de 1973, quando o time-base era: Andrada; Paulo César (Fidélis), Miguel (Joel), Moisés, (Renê) e Alfinete; Alcir, Zanata e Gaúcho (Ademir); Luís Fumanchu (Jorginho Carvoeiro), Roberto Dinamite (Dé) e Luiz Carlos Lemos.
 Durante as temporadas 1974/1975, a corrida pela vaga continuou, contra os mesmos concorrentes Miguel e Moisés.  Em seu último Vasco, o de 1976, a disputa já era com Abel Braga, quando a base era:  Mazzaropi, Toninho (Gaúcho), Abel (Joel), Renê e Marco Antônio (Luís Augusto); Zé Mário (Helinho), Zanata (Pastoril) e Luiz Carlos (Jair Pereira); Fumanchu (Galdino), Dé e Roberto.
Joel em foto reproduzida de www.netvasco
TREINADOR – O carioca Joel Natalino Santana, nascido em 25 de dezembro de 1948, teve quatro oportunidades para comandar o time vascaíno: de 1986 a 1987; 1992 a 1993, quando dirigiu a rapaziada por 82 vezes; de 200 a 2011, com mais 43 comandos, e em 2014, nas derradeiras 19 partidas.
 O seu primeiro título, como treinador, foi pelo Vasco, a Taça Guanabara-1987. Mas não foi suficiente para ele ficar até o final do Campeonato Estadual. Trocado por  Sebastião Lazaroni, voltou, em 1992, para ser campeão-RJ, invicto. Após a última vitória (sobre o Bangu), foi carregado, nos ombros, pelos torcedores.
Pelo título estadual-1992, o Vasco da Gama de Joel Santana disputou 24 jogos, vencendo 18 e empatando seis. Marcou 44 e levou 10 gols, com este time-base: Carlos Germano: Luís Carlos Winck, Jorge Luís, Tinho e Cássio. Luisinho Quintanilha,  Leandro e Bismarck; Roberto Dinamite, Edmundo e Valdir “Bigode”.
  Em 1993, Joel bisou o feito, com 15 vitórias, cinco empates e quatro derrotas. Sua moçada – Carlos Germano, Pimentel, Jorge Luiz, Torres e Cássio; Luisinho Quintanilha, Leandro, Geovani e Carlos Alberto Dias; Bismarck e Valdir “Bigode – marcou 44 tentos e sofreu 17. Por ali, surgiu um impasse financeiro e ele saiu. Retornou, para o último jogo vascaíno, em 2000, substituindo Oswaldo de Oliveira, na partida que decidiu a Copa Mercosul, contra o Palmeiras, na casa do adversário, quando o “Almirante” perdeu o primeiro tempo, por 0 x 3, virou, para 4 x 3, e saiu de campo campeão.
Em janeiro, de 2001, Joel levou o Vasco a um outro título: da Copa João Havelange, que foi o Brasileirão-2000, decidido com o atraso de um mês. Mandou 3 x 1 São Caetano-SP, no Maracanã.
 Em  2005, Joel caiu, por ter sido eliminado da Copa do Brasil, dentro da Colina, pelo "zebrão", Baraúnas, um obscuro time do Rio Grande do Norte, que lhe mandou 3 x 0, dentro de São Januário. Mas tem, muitos créditos em sua história cruzmaltina.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário