O
então goleiro vascaíno da década-1960, Humberto Torgado (disputava posição com
Ita), reivindica o lançamento de Joel Santana, como treinador. Segundo ele,
quando esteve dirigente, na década-1980, observou a tendência no sujeito e
apostou nele – deu certo.
Se não era zagueiro de seleção, quando
nada, Joel era um “xerife” que formou
duplas que chegavam juntas, com Moisés e Miguel, principalmente.
Joel Santana aparece nas escalações vascaínas a
partir de 1973, quando o time-base era: Andrada; Paulo César (Fidélis), Miguel
(Joel), Moisés, (Renê) e Alfinete; Alcir, Zanata e Gaúcho (Ademir); Luís
Fumanchu (Jorginho Carvoeiro), Roberto Dinamite (Dé) e Luiz Carlos Lemos.
Durante as temporadas 1974/1975, a corrida
pela vaga continuou, contra os mesmos concorrentes Miguel e Moisés. Em seu último Vasco, o de 1976, a disputa já
era com Abel Braga, quando a base era:
Mazzaropi, Toninho (Gaúcho), Abel (Joel), Renê e Marco Antônio (Luís
Augusto); Zé Mário (Helinho), Zanata (Pastoril) e Luiz Carlos (Jair Pereira);
Fumanchu (Galdino), Dé e Roberto.
Joel em foto reproduzida de www.netvasco |
O seu primeiro título, como treinador, foi pelo Vasco, a Taça Guanabara-1987. Mas não foi suficiente para ele ficar até o final do Campeonato Estadual. Trocado por Sebastião Lazaroni, voltou, em 1992, para ser campeão-RJ, invicto. Após a última vitória (sobre o Bangu), foi carregado, nos ombros, pelos torcedores.
Pelo título estadual-1992, o Vasco da
Gama de Joel Santana disputou 24 jogos, vencendo 18 e empatando seis. Marcou 44
e levou 10 gols, com este time-base: Carlos Germano: Luís Carlos Winck, Jorge
Luís, Tinho e Cássio. Luisinho Quintanilha,
Leandro e Bismarck; Roberto Dinamite, Edmundo e Valdir “Bigode”.
Em 1993, Joel bisou o feito, com 15 vitórias,
cinco empates e quatro derrotas. Sua moçada – Carlos Germano, Pimentel, Jorge
Luiz, Torres e Cássio; Luisinho Quintanilha, Leandro, Geovani e Carlos Alberto
Dias; Bismarck e Valdir “Bigode – marcou 44 tentos e sofreu 17. Por ali, surgiu
um impasse financeiro e ele saiu. Retornou, para o último jogo vascaíno, em
2000, substituindo Oswaldo de Oliveira, na partida que decidiu a Copa Mercosul,
contra o Palmeiras, na casa do adversário, quando o “Almirante” perdeu o
primeiro tempo, por 0 x 3, virou, para 4 x 3, e saiu de campo campeão.
Em janeiro, de 2001, Joel levou o Vasco
a um outro título: da Copa João Havelange, que foi o Brasileirão-2000, decidido
com o atraso de um mês. Mandou 3 x 1 São Caetano-SP, no Maracanã.
Em
2005, Joel caiu, por ter sido eliminado da Copa do Brasil, dentro da
Colina, pelo "zebrão", Baraúnas, um obscuro time do Rio Grande do Norte, que lhe mandou 3
x 0, dentro de São Januário. Mas tem, muitos créditos em sua história cruzmaltina.
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