Ele
foi um dos principais “xerifões” da história de São Januário. É o mínimo o que
se pode falar de Ely do Amparo,
cruzmaltino entre 1943 e 1954. Após o vexame da Copa do Mundo-1950,
quando os uruguis viraram o placar e nos venceram, dentro do Maracanã, ele foi
a Montevideu, com o Vasco, e enfiou a porrada em Obdúlio Varela, que ficou
quietinho.
Revelado
pelo Canto do Rio, Ely não só foi “xerife”, mas, também, jogador disciplinado,
um modelo para os colegas. Tornou-se líder no Vasco e na Seleção Brasileira.
Inclusive, muitos achavam que, se ele tivesse enfrentado o Uruguai, “el chefe”
Obdulio Varela não teria mandado no jogo.
A
COFEDERAÇÃO BRASILEIERA de Desportos, no entanto, deixou para Ely xefrifar
durante a conquista do Pan-Americano-1952 – disputou, também, o Sul-Americano
de 1949 (campeão) e o Mundial-1954, na Suíça.
Nascido
em Paracambi-RJ, em 14 de maio de 1921, Ely viveu até 9 de março de 1991.
Fez 19 jogos pelo escrete nacional. Com a jaqueta cruzmaltina, foi campeão
carioca-1945/47/49/50/52 e, também, do Sul-Americano de Clubes Campeões-1948,
no Chile e primeiro título de um clube brasileiro no exterior.
Após
encerrar a carreira, Ely voltou ao Vasco como auxiliar-técnico, preparador de
goleiros e treinador. Nestas novas tarefas, foi campeão do I Torneio Internacional
do IV Centenário do Rio de Janeiro e da Taça Guanabara, ambos em 1965, e
do Torneio Rio-São Paulo-1966, embora este último com título dividido com
Santos, Botafogo e Corinthians, devido a desorganização do futebol brasileiro.
Ely (D), com o irmão goleiro Osny, em reprodução de www.tardesdepacaewnbu |
COSME
E DAMIÃO - Quando Duque foiu demitido como treinador vascaíno, o
Vasco promoveu Ely ao cargo. Ele convidou o lateral-direito Paulinho de
Almeida, em final de carreira, para ser o seu auxiliar e cuidar dos aspirantes,
categoria já inexistente, imediatamente abaixo do time A.
Naquele
trabalho, Ely e Paulinho trocavam idéias e até juntavam as gratificações das
vitórias dos seus times, para dividi-las, igualmente. Era a primeira vez, em
São Januário, que o técnico do time principal fazia aquilo. Como ainda tinha
contrato como atleta, Paulinho ganhava mais (Cr$ 220 mil cruzeiros mensais).
Então, o clube deu o mesmo salário a Ely, que dizia ter aprendido muito com os
mestres Gentil Cardoso, Flávio Costa e Zezé Moreira.
Enquanto Paulinho cuidava do preparo físico e dos defensores, Ely ficava com os atacantes e os goleiros. Para serem teinadores, eles tiveram uma larga experiência como atleta. Ely, que iniciou a carreira, em 1939, como juvenil do América, passou por Vasco, Sport-PE, Bonsucesso e Canto do Rio, pelo qual parou, em 1958. De sua parte, Paulinho começou no Internacional-RS e foi buscado, pelo Vasco, em 1954.
Enquanto Paulinho cuidava do preparo físico e dos defensores, Ely ficava com os atacantes e os goleiros. Para serem teinadores, eles tiveram uma larga experiência como atleta. Ely, que iniciou a carreira, em 1939, como juvenil do América, passou por Vasco, Sport-PE, Bonsucesso e Canto do Rio, pelo qual parou, em 1958. De sua parte, Paulinho começou no Internacional-RS e foi buscado, pelo Vasco, em 1954.
Muitos sites colocam Ely no Vasco desde 1943. Mas ele só foi do Vasco mesmo a partir de 1945. Em 1944 ele esteve emprestado ao Vasco para disputar o torneio relampago
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