Considerado baixo para ser um zagueiro
cruzmaltino, principalmente porque seu
antecessor na posição, Fontana, era alto, o defensor baiano ponderava ter
1m75cm de altura, enquanto Pelé, mais baixo, vivia levando a melhor contra
zagueiros mais altos, devido a sua boa impulsão. Além do mais, também rejeitava
os conselhos de jogar com a virilidade do antigo titular, por achar que, se
chegara a ser o dono de sua posição, não precisava mudar de estilo.
Álvaro era um
dos mais baixos zagueiros do futebol carioca, mas o treinador Gentil Cardoso,
quando o lançou no time de cima, acreditou em seu futebol firme. De sua parte,
ele treinava duro as saídas do chão, para não ter dificuldades nas bolas pelo
alto.
Álvaro Monteiro
de Matos, nascido em Ubaíra, na Bahia, em 20 de abril de 1947, cresceu na
mineira Nanuque.
Foi defendendo o time infantil do Bralanda, em 1959, aos 12 anos de idade, que decidiu ir adiante. Por acha-lo uma ferinha, o “Seu Aécio”, comandante do Concórdia, de Teófilo Otoni, pagava-lhe, dominicalmente, NCr$ 20 novos cruzeiros, além de passagens e estadia, para defender o seu time.
De tão entusiasmado que ficou com o seu futebol, o sujeito procurou Antônio Calçada e mandou seu pupilo para São Januário.
Baiano bom de papo, rapidamente, Álvaro fez a praça com os infanto-juvenis e até com a moçada do time A.
Em menos de dois meses na Colina, escreveu para os pais – Álvaro Cardoso de Matos e Umbelina Monteiro de Matos –, avisando que o futuro esperava por ele. Para alegria dos irmãos Ariosvaldo, Zé Geraldo, Edvaldo e Édson. Contou que recebia NCr$ 30, além de casas e comida, ao chegar ao Vasco, e fora reajustado, para NCr$ 120, ao tornar-se titular do time dos infantos. Nesta categoria, foi campeão carioca-1965.
Quando subiu ao grupo principal, Álvaro cuidava muito do peso (64 quilos). Calçando chuteiras-40, dono de cabelos pretos e olhos castanhos, era namorador e não dispensava cinema, praia, gibis e filmes “bang-bang”. Antes de firmar-se como titular do time A, aconteceu-lhe um fato incomum. Mesmo já tendo jogado pela equipe principal, voltou aos infantos, para atender ao treinador Ademir Menezes, que estava sem nenhum quarto-zagueiro para escalar a sua meninada. Colaborou e, depois, foi prestigiado por aquele, quando substituiu Gentil Cardoso no comando da esquadra principal do “Almirante”.
Foto do arquivo do ex-goleiro vascaíno Valdir Apple, em que o zagueiro Álvaro é o quarto, em pé, da esquerda para a direita. |
Foi defendendo o time infantil do Bralanda, em 1959, aos 12 anos de idade, que decidiu ir adiante. Por acha-lo uma ferinha, o “Seu Aécio”, comandante do Concórdia, de Teófilo Otoni, pagava-lhe, dominicalmente, NCr$ 20 novos cruzeiros, além de passagens e estadia, para defender o seu time.
De tão entusiasmado que ficou com o seu futebol, o sujeito procurou Antônio Calçada e mandou seu pupilo para São Januário.
Baiano bom de papo, rapidamente, Álvaro fez a praça com os infanto-juvenis e até com a moçada do time A.
Em menos de dois meses na Colina, escreveu para os pais – Álvaro Cardoso de Matos e Umbelina Monteiro de Matos –, avisando que o futuro esperava por ele. Para alegria dos irmãos Ariosvaldo, Zé Geraldo, Edvaldo e Édson. Contou que recebia NCr$ 30, além de casas e comida, ao chegar ao Vasco, e fora reajustado, para NCr$ 120, ao tornar-se titular do time dos infantos. Nesta categoria, foi campeão carioca-1965.
Quando subiu ao grupo principal, Álvaro cuidava muito do peso (64 quilos). Calçando chuteiras-40, dono de cabelos pretos e olhos castanhos, era namorador e não dispensava cinema, praia, gibis e filmes “bang-bang”. Antes de firmar-se como titular do time A, aconteceu-lhe um fato incomum. Mesmo já tendo jogado pela equipe principal, voltou aos infantos, para atender ao treinador Ademir Menezes, que estava sem nenhum quarto-zagueiro para escalar a sua meninada. Colaborou e, depois, foi prestigiado por aquele, quando substituiu Gentil Cardoso no comando da esquadra principal do “Almirante”.
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