Vasco

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sábado, 6 de janeiro de 2018

FUXICOS DA COLINA-5 - IMPRENSA VIA BIANCHINI COMO UM PROVOCADOR

Bianchini (D), em tempos banguenses,
cumprimentando Célio, em foto
reproduzido da Revista do Esporte
 Parte da crônica esportiva carioca tinha o centroavante Bianchini por temperamental e provocador. Mas ele defendia-se  alegando que só fora suspenso uma vez, quando era botafoguense e, assim mesmo, o presidente Nei Cidade Palmeira transformara a suspensão em multa e o próprio pagara.
 Como vascaío, Bianchini garantia só ter discutido com um colega, o zagueiro Brito, segundo ele, por não perceber que entrava na onda do capitão que, brigado e querendo sair de São Januário, o provocara. Jurava terem inventado, após a discussão com Brito, que ele estava brigado com todo o time vascaíno, o que negava.
Antes do desentendimento com Brito, já houvera um desagrado entre Bianchini e Nei Oliveira, mas ele garantia não ter sido nada de mais. Certo, ou errado, Bianchini foi emprestado ao Sport-Recife- PE e ao Atlético-MG. Passou três meses no futebol mineiro e voltou à Colina. Sua explicação: ao assumir o comando do “Galo”, o presidente Carlos Alberto Naves teria desfeito tudo lhe deixado pelo antecessor Fábio Fonseca, e como ele fora levado por aquele, terminou mandado embora.  
  Se vivera ambiente conturbado, discutindo com Brito e com Nei Oliveira, o atacante disse ter reencontrado no Vasco um ambiente dos melhores, no primeiro semestre de 1968, quando voltou ao clube. Inclusive, muita camaradagem e dirigentes olhando-o de maneira simpática. Imputava ao presidente Reinaldo Reis, ao treinador Paulinho de Almeida e ao preparador físico Paulo Baltar os esforços pela sua recuperação no clube. 
 Bianchini voltou com uma outra opinião: o Vasco-1968 apresentava muita fibra, com todos querendo vencer, diferente de 1967 quando disse ter sido escrita uma página triste da história do clube que encontrava  liberto de perseguição e de proteção.
Brito, segundo em pé, ao lado do goleiro Valdir, e Nei, penúltimo agachado,
 à direita, foram desafetos de Bianchini, que não aparece nesta foto reproduzida
 de www.almanaquedovasco
 
Tirado do Botafogo, seu último jogo por aquele clube foi 3 x 0 Vasco, em 17 de março de 1966, no Maracanã, sem marcar gols e  pelo Torneio Rio-São Paulo.
A estreia cruzmaltina rolou com 2 x 1 São Cristóvão, em 17 de setembro da mesma temporada estadual , no mesmo estádio, escalado pelo treinador Zezé Moreira, no ataque cruzmaltino, ao lado de Nado, Madureira e Morais, valendo pelo primeiro turno do Campeonato Carioca.

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