Bianchini (D), em tempos banguenses, cumprimentando Célio, em foto reproduzido da Revista do Esporte |
Como vascaío, Bianchini garantia só ter
discutido com um colega, o zagueiro Brito, segundo ele, por não perceber que
entrava na onda do capitão que, brigado e querendo sair de São Januário, o provocara.
Jurava terem inventado, após a discussão com Brito, que ele estava brigado com
todo o time vascaíno, o que negava.
Antes do desentendimento
com Brito, já houvera um desagrado entre Bianchini e Nei Oliveira, mas ele
garantia não ter sido nada de mais. Certo, ou errado, Bianchini foi emprestado
ao Sport-Recife- PE e ao Atlético-MG. Passou três meses no futebol mineiro e
voltou à Colina. Sua explicação: ao assumir o comando do “Galo”, o presidente
Carlos Alberto Naves teria desfeito tudo lhe deixado pelo antecessor Fábio
Fonseca, e como ele fora levado por aquele, terminou mandado embora.
Se vivera ambiente conturbado, discutindo com
Brito e com Nei Oliveira, o atacante disse ter reencontrado no Vasco um
ambiente dos melhores, no primeiro semestre de 1968, quando voltou ao clube.
Inclusive, muita camaradagem e dirigentes olhando-o de maneira simpática.
Imputava ao presidente Reinaldo Reis, ao treinador Paulinho de Almeida e ao
preparador físico Paulo Baltar os esforços pela sua recuperação no clube.
Bianchini voltou com uma outra opinião: o
Vasco-1968 apresentava muita fibra, com todos querendo vencer, diferente de
1967 quando disse ter sido escrita uma página triste da história do clube que
encontrava liberto de perseguição e de
proteção.
Brito, segundo em pé, ao lado do goleiro Valdir, e Nei, penúltimo agachado, à direita, foram desafetos de Bianchini, que não aparece nesta foto reproduzida de www.almanaquedovasco |
A estreia cruzmaltina rolou com 2 x 1 São Cristóvão, em 17 de setembro da mesma temporada estadual , no mesmo estádio, escalado pelo treinador Zezé Moreira, no ataque cruzmaltino, ao lado de Nado, Madureira e Morais, valendo pelo primeiro turno do Campeonato Carioca.
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