Treinador vascaíno em
1967, antes de Gentil Cardoso e de Ademir Menezes, o maior craque brasileiro
pré-Pelé, o ex-meia Zizinho, também, entrou na fuxicaiadas vascaína. Mas
em fevereiro de 1968, quando já treinava o Clube do Remo, em Belém do Pará.
Zizinho pré-Pelé, reproduzido da revista "O Cruzeiro" |
Por aquela ocasião, ele
voltou ao Rio de Janeiro, em férias, e declarou à imprensa que o Vasco da Gama
era prejudicado pela “psicose do passado”, por não esquecer dos times campeões
cariocas-1945/47/49. Profetizara o "Mestre Ziza" que, enquanto o "Almirante" não vivesse o presente,
nenhum treinador teria êxito em São Januário.
Thomaz Soares da Silva, o Zizinho, disse,
também, que aos treinadores vascaínos era proibido perder e que cada derrota virava
um nó na corda no pescoço. Recomendou mudança de mentalidade e formação de um
“time de verdade”.
Zizinho colocou mais lenha na fogueira falando, também, que os cartolas da Colina jamais o
perdoaram por ter jogado pelo Flamengo, o maior rival cruzmaltino, desconsiderando
o seu muito tempo banguense. Para ele, esta teria sido a principal causa da sua
saída do Vasco – o que não deveria ser verdade, pois ele voltou a ser treinador
vascaíno, em 1972 (ler Tragédias da Colina abaixo).
Zizinho declarou, ainda, não ter tido nenhum atrito com
o dirigente Armando Marcial e nem sido sabotado por jogadores (muitos afastados, futuramente, por
Ademir Menezes). Inclusive, elogiou Brito, como sendo "um sujeito de grande caráter".
Por fim, Zizinho mudou o discurso e terminou imputando a sua queda, rigorosamente, ao fato de não terem lhe dado um time
forte, jamais recebido os reforços que pedira, pois o único que chegara, Paulo
Bim, artilheiro no Comercial de Ribeirão
Preto-SP, ela não pedira.
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