Buglê, em foto do álbum do atleta, foi um dos banidos.... |
Sobre esta crítica, quem a sustentava chamava
atenção para um fato: em 32 anos de Federação Carioca de Futebol, todos os
filiados já tiveram gente sua dirigindo o Departamento de Arbitragens, menos os
vascaínos.
Concordava-se que os chefes de arbitragens influíam em favor dos seus clubes, embora não ostensivamente. E lembravam que a “Turma da Colina” contava com árbitros seus torcedores – José Gomes Sobrinho, Gualter Gama de Castro, Gualtr Portela Filho e José Mário Vinhas –, mas estes eram repudiados pelo clube, por tentarem provar que eram isentos e terminavam prejudicando o clube.
Concordava-se que os chefes de arbitragens influíam em favor dos seus clubes, embora não ostensivamente. E lembravam que a “Turma da Colina” contava com árbitros seus torcedores – José Gomes Sobrinho, Gualter Gama de Castro, Gualtr Portela Filho e José Mário Vinhas –, mas estes eram repudiados pelo clube, por tentarem provar que eram isentos e terminavam prejudicando o clube.
Dentro desses casos, citava-se a anulação de
um gol marcado por Pinga, durante a decisão do título estadual de 1958, quando
bastava empatar com o Botafogo, após mandar 2 x 0 no Flamengo. Gualter Gama de
Castro o anulou e depois admitiu que errara, levando a rapaziada a uma nova
rodada decisiva (que acabou em título).
Barbosinha, segundo da esquerda para a direita, também foi dispensado |
Assim, os períodos eleitorais influenciavam, negativamente, a atuação dos jogadores, sendo que muitos deles entravam nas escaramuças politicas, levados pelos “cardeais”.
Sobravam
críticas, também, para jogadores considerados líderes, como os defensores Brito
e Barbosinha, acusados de fazerem a cabeça de companheiros de menor importância
no grupo, durante renovações de contratos, tornando tudo mais difícil.
Em razão desses fuxicos, em sua volta como diretor, 27 anos depois, o ex-presidente Cyro Aranha afastou 16 jogadores, entre eles Brito, Barbosinha, Buglê e Nei Oliveira, que seriam titulares na maioria dos times brasileiros. O Vasco era um caldeirão que fervia muito. Só voltou a ser campeão estadual em 1970.
Em razão desses fuxicos, em sua volta como diretor, 27 anos depois, o ex-presidente Cyro Aranha afastou 16 jogadores, entre eles Brito, Barbosinha, Buglê e Nei Oliveira, que seriam titulares na maioria dos times brasileiros. O Vasco era um caldeirão que fervia muito. Só voltou a ser campeão estadual em 1970.
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