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sábado, 20 de janeiro de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO-58 - MENTIRAS QUE TERMINARAM VIRANDO VERDADE

Durante alguns anos passados, falava-se que o presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, teria dito que o ditador nicaraguense Anastácio Somoza “pode ser um grande  filho da puta, mas é o nosso filho da puta predileto".

Presidente Roosevelt reproduzido de
 www.nationalarchives.gov.uk
Vários pesquisadores, porém, jamais encontraram evidência dessa frase atribuída ao chefe norte-americano, nem mesmo na biblioteca presidencial do dito cujo. Isso começou a circular pela edição de 15 de novembro de 1948 da revista norte-americana   “Time”, voltando a ser lembrado em 17 de março de 1960, durante programa radiofônico da rede CBS. Mas atribuindo a consideração a um outro ditador, Rafael Trujillo, da República Dominicana.
Com o passar do tempo, nem só Somoza e Trujillo foram considerados os “filhos das puta preferidos pelos Estados Unidos”. A frase virou lenda e passou a ter vários outros ditadores como destinatários. Virou uma espécia delena, como aquela do locutor esportivo chamado pelo repórter, anunciando: “Cachorro em campo!”. E o cara indaga: “Em lugar de quem?”. Tem vários pais a história.
 De acordo com o pesquisador Andrew Crawley, a declaração atribuída ao presidene Franklin Roosevelt, na veredade, foi criada pelo próprio Somoza, para se promover.
De Gaulle
 É uma mentira que jánem mais  tem teor negativo, pois Anastácio Somoza, fundador de uma das ditaduras mais cruéis que a América já conheceu, na verdade, foi mesmo um grande filho daquela senhora que não assinou contasto na jurisdição voluntária do Estado. Ou um grande “deputado sem dedo” – tire as duas prmeiras (de) e últimas letras (do) do substantivo deputado e veja no que dá. Se bem que é muito desmecimento para elas, ter um filho assim.  

2 – “O Brasil é um país que não deve ser levado à sério”. A frase é atribuída ao general francês Charles de Gaule, mas negada por historiadores. Estes dizem que a consideração ao país fora proferida, na verdade,  por um embaixador brasileiro na França, Carlos Alves de Souza, dita ao jornalista Luiz Edgar de Andrade, na época correspondente,em Paris, do "Jornal do Brasil".
Depois de discutir, com o líder francês sobre a "guerra da lagosta", em 1962, quando barcos franceses pescavam o crustáceo na costa brasileira, Souza concedeu entrevista  a Edgar sobre o que rolou no papo.
Contou que falaram até sobre o samba carnavalesco "A lagosta é nossa" e das caricaturas que faziam de De Gaulle no Brasil. E terminou  falando em francês: "Edgar, o Brasil e um país que não deve ser levado a sério."
 O jornalista mandou a matéria para o jornal e a frase terminou sendo atribuída ao presidente francês, que jamais a proferiu. 
OBS: A ARTE SOBRE A FOTO DO PRESIDENTE CHARLES DE GAULLE FOI VISTA, SEM CRÉDITO, PELA INTERNET, ABRINDO O WWW BING.COM 



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