Vasco

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sábado, 20 de janeiro de 2018

FUXICOS DA COINA -19 - VIRADA DE MESA


 
Antônio Calçada (E), ao lado do já cartola  Roberto Dinamite,
era o presidente vascaíno, em 1986, e...
 Em 9 de outubro de 1986, em jogo valendo pelo Grupo C do Campeonato Brasileiro (então chamado por Copa Brasil), o Vasco da Gama foi ao gramado de São Januário, diante de 6.248 pagantes e venceu o Piauí, por 2 x 0, com gols de Fernando e Gersinho.
Naquele dia, o treinador Joel Santana escalou: Acácio; Paulo Roberto ‘Gaúcho’, Juninho, Fernando e Pedrinho Vicençote; Mazinho, Gersinho e Geovani; Mauricinho (Santos), Romário e Zé Sergio.
 Após o apito final de Bráulio Zanotto-PR, o time vascaíno comemorou, evidentemente. Só que não tinha o que comemorar, pois a sua pontuação o deixava fora da segunda fase da competição. Problema resolvido três dias depois.
Por ter a Portuguesa de Desportos ido à Justiça comum, contra a cobrança, pela Federação Paulista de Futebol, de 5% da renda dos seus jogos caseiros, a Confederação Brasileira de Futebol-CBF eliminou seu time da nova etapa e passou a vaga para o Vasco da Gama. Imediatamente, os cartolas vascaínos começaram a buzinar nos oritimbós do presidente e do diretor de futebol, para não perderem a vaga no "tapetão", esperando uma inevitável luta nos tribunais conta a "Lusa do Canindé".   
 Rolo rolando, a “Lusa do Canindé” conseguiu liminar junto à 28º Vara Cível carioca, suspendendo todos os próximos jogos do Grupo K, mas só ela não jogou. A CBF não tomou conhecimento da ordem judicial, alegando não ter o documento sido entregue por oficial de justiça. Então, os clubes paulistas fecharam não jogar mais, enquanto a Portuguesa não fosse reintegrada ao certame.
... Eurico Miranda o diretor de futebol.
Foto reproduzida de www.guerreirosdacolina
Agradecimento
  O Vasco reuniu a cartolada toda em São Januário e conseguiu aprovar a proposta de incluir mais três times – Joinvile-SC, Náutico-PE e Sobradinho-DF – na segunda fase daquele Brasileiro, aumentando, para 36, os preliantes da etapa. De sua parte, a Portuguesa seguiu se mexendo e voltou à disputa por ordem do Conselho Nacional de Desportos.
 O Vasco ganhou por ali, mas envergonhou a sua torcida, terminando o campeonato em 13º lugar, atrás do "pequeno" Joinville, somando 10 derrotas, oito empates e 10 vitórias. Destas, só uma foi sobre um “grande”, o Internacional-RS. Nove rolaram contra os “lebréias” Tuna Luso-PA, Operário-MT, Piauí-PI, Sobradinho-DF (2 vezes), Criciúma-SC, Nacional-AM (2 vezes) e Ceará-CE.
Diante do acontecido, os cartolas da oposição ficaram fuxicando pelos corredores da Colina, dizendo que seria melhor o time vascaíno ter caído fora antes. Acusaram o comando do clube de incompetente, incapaz de dar à torcida  time pra ganhar. E que de nada adiantara a virada de mesa.    

                                       

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