Vasco

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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

FUXICOS DAS COLINA -14 - NO VASCO, TINHA LIMITES AS VONTADES DO REIS

Paulinho de Almeida
Quando Reinaldo Reis assumiu a presidência vascaína, ele desconsiderou as pressões dos conselheiros e, como gostava do trabalho do ex-lateral-direito vascaíno Paulinho de Almeida, fez valer a sua vontade e  foi busca-lo  no Olaria.
O Vasco terminou a temporada-1968 com Paulinho treinado o time A e o ex-ponta-esquerda Pinga comandando os juvenis. Trocado o calendário, Pinga subiu e Paulinho saiu de São Januário.
 Duas versões circularam sobre a queda de Paulinho: o Vasco teria lhe oferecido Cr$ 3,5 milhões de cruzeiros antigos (a moeda sofrera modificação) para renovar contrato, e ele pedira 5 milhões, além de bicho dobrado. Teria havido falta de acordo financeiro.
A outra versão assegurava terem alguns “cardeais” da Colina vetado a continuidade de Paulinho, com o endosso do presidente, por ter o treinador perdido dois títulos em 1968, o Campeonato Carioca e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, também chamado de Robertão e de Taça de Prata.
 Comentou-se, adicionalmente, que o Vasco teria consultado Orlando Fantoni, treinador do Cruzeiro, para ser o seu supervisor, o que poderia manter Paulinho no cargo, mas o mineiro recusara. E que pesava, também, contra o ex-lateral cruzmaltino, o fato de ele não escalar o centroavante Bianchini, que já defendera a Seleção Brasileira.
Com Paulinho, o “Almirante” só vencera um jogo – 2 x 1 América – da Taça Guanabara-1968 e perdera o título carioca-1968, para o Botafogo. Então, os cartolas voltaram a pressionar Reinaldo pela contratação de Tim.
No entanto, o presidente resistiu, dizendo que Paulinho merecia uma nova chance durante o Torneio Roberto Gomes. Mas, como o time vascaíno não fez boa campanha na disputa, Paulinho de Almeida não ficou para o inicio da temporada seguinte, tendo o ex-ponta-esquerda Pinga assumido a sua vaga.

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