Reintegrado à equipe, pelo treinador
que substituiu Ademir Menezes, o ex-lateral-direito Paulinho de Almeida, o
zagueiro Brito voltou empenhando-se bastante nos treinos e jogos, para mostrar
“aos que quiseram liquidá-lo” que ele ainda era muito útil ao Vasco da Gama.
Diariamente, Brito era o primeiro a chegar e o último a sair de São Januário. Recebia elogios do
preparador físico Paulo Baltar, por se aplicar muito durante os seus trabalhos,
inclusive, usando macacão para voltar ao peso normal, de 80 quilos, condizentes
com o seu 1m80cm.
Brito, quarto em pé, da esquerda para a direita, foi bom para a Seleção Brasileira de 1970, mas... |
Brito, mesmo vivendo um novo tempo de paz, não deixava
de fazer guerra a Ademir Menezes, que o afastara do time. Pela Revista do
Esporte – Nº473, de 30.03.1968 – dissera não considera-lo um treinador, mas um
“tapador de buraco”.
Ele não perdoou o antigo chefe. Para ele, o seu expurgo o de companheiros foram uma “indignidade,
irresponsabilidade" da parte de alguém portador de "caráter inseguro”. Afirmou que que seu ex-treinador “nem nos
olhava de frente, porque não tinha personalidade”. E acusava, Ademir de ter criado “uma página negativa, inédita na história do Vasco”. Para ele, Ademir mostrara nada entender de técnica de futebol. "Fora um bom
jogador, mas um péssimo orientador”, bateu.
À época desse fuxico, Brito estava com 27 anos de idade e 14 de Vasco da Gama. Conforme afirmou, ficara tão revoltado com o seu expurgo que pensara em encerrar a carreira. Mas, vendo que “o homem (Ademir) não era de nada”, decidira reagir, treinando, assiduamente, até em casa, para manter a forma à espera de novos tempos.
À época desse fuxico, Brito estava com 27 anos de idade e 14 de Vasco da Gama. Conforme afirmou, ficara tão revoltado com o seu expurgo que pensara em encerrar a carreira. Mas, vendo que “o homem (Ademir) não era de nada”, decidira reagir, treinando, assiduamente, até em casa, para manter a forma à espera de novos tempos.
O colega de “xerifado” na área vascaína, o quarto-zagueiro José de Anchieta
Fontana, pensava como Brito. Ao retomar moral no time vascaíno da temporada-1968, ele disse à
imprensa que a mudança de comando técnico em São Januário, mudara, também, a
mentalidade dos jogadores.
Fontana imputava ao treinador Paulinho de Almeida (FOTO) e ao
preparador físico Paulo Baltar terem levado para São Januário ambiente sadio e
harmônico, sido os grandes responsáveis pelo sucesso que o time vinha
conseguindo, por trabalharem “com honestidade”. Por isso, os via empurrando o
Vasco para longe de um 1967 em que “descera a um ponto onde nunca deveria
chegar”, referindo-se aos maus resultados e aos expurgos dos tempos de Ademir
Menezes.
Foto da Seleção Brasileira reproduzida dos arquivos de José Bonetti, que integrou a comissão técnica do time canarino.
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