Quando
as primeiras heroínas dos quadrinhos surgiram, elas serviam, meramente, para,
digamos, “contracenar” com os heróis.
Não foi o caso de Diana Prince, moldada no barro, pela sua mãe, a Raínha Hipólita, que pediu aos deuses Poseidon, Hermes, Zeus e Afrodite, entre outros, para dar vida à moça. Tudo como mandava a mitologia grega.
Reprodução de capa de revista |
Não foi o caso de Diana Prince, moldada no barro, pela sua mãe, a Raínha Hipólita, que pediu aos deuses Poseidon, Hermes, Zeus e Afrodite, entre outros, para dar vida à moça. Tudo como mandava a mitologia grega.
Diana Prince nasceu em 1941, quando ressurgia
o movimento feminista que ganhara força, em 1910, nos Estados Unidos e brigava
pelo controle da natalidade. Sua verdadeira mãe fora a ativista Margaret Sanger
e o seu verdadeiro pai o psicólogo William Moulton Marston (1893/1947), que condernava as
histórias em quadrinhos, por não ver nelas nada de educativo, relevante.
A crítica de Marston mexeu com o editor
Maxwell Gines e, da pancada, surgiu, na ilha de Themyscira, onde homem não entrava,
a Mulher Marvilha, princesa amazônica lutando por liberdade, justiça, paz e
igualdade entre os dois sexos.
A busca pelos quatro ideais básicos da moça
foi a público no 31 de dezembro de 1941, pelos quadrinhos da All Star Comics Nº
8, o que significa que, há mais de 75 temporadas, ela vai à luta – desde maio
de 1942, em sua própria revista.
Sempre combatendo a superioridade masculina,
Diana nunca se sujeita a eles. Havia outras heroínas na década-1940, mas foi o seu
discurso, sem pregar superioridade feminina, mas a igualdade dois direitos e
oportunidades, quem tocou as mulheres, embora ela jamais se declarasse
feminista. Afinal, não havia o masculino em Themyscira.
Gal Gadot, em reprodução de cartaz divulgação do filme da Warner |
Mas a culpa não é dela, mas deles, que sempre roteirizaram e desenharam os seus quadrinhos, mostrando-a em trajes generosos aos olhos da rapaziada. Por exemplo, na TV da década-1970, uma estonteante Linda Carter exibia um belo par de coxas e indicativos de seios fartos.
Para as feministas, erotismos não seria apropriado para uma “Deusa da Guerra”, como Diana já foi retratada, simplesmente, por ter ido para o mundo machista sem uma proposta do gênero.
Atualmente, a Mulher Maravilha forma, com
Batman e o Super-Homem, o trio dos maiores vendedores de histórias em
quadrinhos. É desenhada pelo paraibano Mike Deodato Júnior, desde 1991, quando estava em baixa e quase deixando de circular.
No segundo semestre de 2017, ganhou o seu primeiro longa metragem cinematográfico, dirigido por Patty Jenkins e estrelado por uma ex-miss Israel, Gal Gadot, em lançamento da Warner, que apostou no excesso de violência, bem ao gosto norte-americano.
No segundo semestre de 2017, ganhou o seu primeiro longa metragem cinematográfico, dirigido por Patty Jenkins e estrelado por uma ex-miss Israel, Gal Gadot, em lançamento da Warner, que apostou no excesso de violência, bem ao gosto norte-americano.
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