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sábado, 23 de junho de 2018

O VENENO DO ESCORPIÃO - A RÚSSIA DE PUTIN FICA ALI NA ESQUINA DO BRASIL

 Se você é fanático por Copas do Mundo e não teve grana para assistir aos jogos da Seleção Brasileira no meio da galera que está empurrando a rapaziada (ao vivo) ao “Eksa”, não fique “putim” com o seu bolso. A Rússia fica bem ali!  Na esquina.
Gastos olímpicos mexeram com imprensa estrangeira 
  Certas coincidências aproximam da alma de brasileiros e russos, a começar pelo item corrupção no esporte. Poderíamos até dizer que as duas nações são “hermanita” nesta safadagem.
Se o governo do PT-Partido dos Trabalhadores gastou R$ 1,8 bi para construir um estádio em Brasília, para a Copa-2014, o russo, do presidente Vladimir Putin, empenhou o equivalente a R$ 2,3 bilhões no Estádio Krestovsky, em São Petesburgo, com a oposição alegando que foi gasto, na verdade, o dobro. "Muitas falcatruas", mora?   
 Usar o esporte como plataforma politica para futuros lançamentos é  algo muito comum a brasileiros e russos. Por aqui, desde a décda-1930, os governantes já o faziam. Por lá, Putin torrou o equivalente a R$ 185 bilhões para promover os mais caros Jogos Olímpicos de Inverno da história, em Sochi-2014. E, agora, o equivalente a US$ 11,5 bi bilhões, cinco a mais do que o governo petista para e o Mundial-2014.  
   Em um outro terreno, brasileiros e russos fazem uma outra tabelinha: pela sede de poder. Do lado “dê cá”, como dizem os “tchês”, o gaúcho Getúlio Vargas “requisitou” a cadeira presidencial e sentou-se nela por 15 temporadas, entre 1930 e 1945. Do lado “dê lá”, Putin dita regras há 18.
O cara está no poder desde 2012, após passar por ele entre 2000/2008, “tendo estado” primeiro-ministro do governo Dmitri Medvedev (2008/2012). Como Toninho Malvadeza fazia na Bahia: quando não era o governador de direito, era de fato. Seguia mandando, ao eleger os seus “chapinhas”, como rolou no caso russo do camaradinha Medvedev.
 Putin, eleito por 56 milhões de votos, como vai muito bem de saúde, deve atingir 20 temporadas de poder, ao final deste seu mandato, um a menos do que a ditadura dos generais-presidentes que mandaram no Brasil entre 1964/1965. Páreo duro, não?
 Se rolar mais longevidade, Putin deixará pra trás o Czar Alexandre Terceiro, dono da Rússia entre 1881 a 1894, ou por 4.745 dias, bem cmo o plano de fome de poder do PT, que pretendia ficar por três décadas no Palácio do Planalto, mas caiu após dois mandatos de Luís Inácio Lula da Silva (2003/2011) e um e um pouco de Dilma Roussef (2011/2016), ou, também, 13 na cabeça.
 Aos 65 de idade, se mantiver a sua mão de ferro nas paradas, não será difícil Putin governar os russos mais do que o Czar Alexandre Primeiro, que os  governou entre 1801 a 1825, ou por duas dúzias de temporadas. Até tirar a liderança de Josef Stalin, que entrou vivo (evidentemente) no poder, em 1927, e dele só saiu como “ex-vivo”, passadas 26 temporadas ditatoriais.
Reproduzido de "Manchete", de 26.05.1990, Collor (D) joga
 vôlei em quadra de areia com o astro Bernard
 Não terminam, por aí, as semelhanças entre as almas brasileira e russa. Se Adolf Hitler usou os Jogos Olímpicos de Berlim-1936, para propagar o nazismo, Putin foi acusado, pelo governo inglês, de fazer o mesmo via esporte na Rússia.
 Entre “nosotros”, durante a década-1970, o governo militar brasileiro usava o futebol para engabelar o povo. Onde o seu partido ia mal, a Confederação Brasileria de Desportos colocava um time no Campeonato Nacional.    
E se você já esqueceu que o Brasil teve um presidente que só faltava colocar uma melancia na cabeça, para aparecer, Putin já fez o mesmo – até pior.
Enquanto Fernando Collor tentava mostrar-se super-atleta, esquiando pelo Lago Norte de Brasília, batendo bola com a Seleção Brasileira de futebol e até voando em um caça F-5, Putin aproveitou uma data religiosa para mergulhar, sem camisa, em águas geladas.
 Faixa preta e primeiro campeão brasiliense de karatê (na década-1960, segundo o livro História do Esporte em Brasília), Collor tem a companhia de Putin, também, nas artes marciais, pois o russo usa a mesma cor der faixa no judô. No entanto, ele perde para o ex-colega brasileiro em mau gosto no futebol: não é torcedor do Flamengo.  

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