Vasco

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domingo, 10 de junho de 2018

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - "BRASUCAS" NA ONDA DA EXPANSÃO


 IMAGINE COMO ELAS ESTARÃO DAQUI HÁ UM SÉCULO. BIÔNICAS? 
 
 Se você, gata moderninha, com 20 de idade - pesando 57 quilos, medindo 1m70cm de altura, 87cm de busto, 67 de cintura e 98 de quadril - entrar no túnel do tempo e voltar ao Brasil dos inícios da década-1980, com certeza, será declarada Miss Universo. As suas medidas propostas nos primeiro e segundo parágrafos seriam um espanto.
 Há 28 temporadas, o normal da mulher “brasuca” seria medir 1m60cm de altura, pesar 45 kg e anotar 3cm de busto, 7 de cintura e 11 de quadril. Logo, teria de subir em um banquinho para trocar beijinhos com uma amiga viajante do tempo e chegada em sua cola por volta de 2010, por exemplo. E - pasme! -, ainda tinha mulher que se achava até “muito + demais”.
 Estudo antropométrico, desenvolvido em todas as regiões brasileiras e que vem sendo repetido há cada seis temporadas, indica que a mulher destas plagas, na idade adulta, a partir de 1982, cresceu, em média, 3 centímetros de altura, 4 de busto, 9 de cintura e 4 de quadril, e passou a pesar 6 quilos a mais.
  Pelos inícios de 2.000, a butique Ela & Bela, que anunciava no “Jornal de Brasília”, expôs no estúdio da casa uma coleção de peças antigas, provocando risos nas modelos quando viram os biquínis antigos.
 O que tinha a letra M (médio) era igual ao tamanho P (pequeno) de então. As “lingeries” eram incômodas, apertando nas costas. Da mesma forma, as calcinhas apertavam os quadris.
 As meninas que posavam para os comerciais do JBr, por volta daquele 2.010, normalmente, tinham 94cm de busto, 102cm de quadril e 78 de cintura. Isso significava obrigar todo chegado em gatas e gatíssimas a virar o pescoço quando elas passassem.  
De acordo com  pesquisas divulgadas por revistas especializadas em Saúde e em Educação Físcia, tanto “muierão” tinha por uma das causas o aumento do consumo de calorias. Quer dizer:  hoje, o mercado oferta muito mais alimentos energéticos do que nos tempos de nossas mães e avós.
 Um detalhe, no entanto: muitas modelos que posavam no estúdio do Jornal de Brasília apresentavam seios mais avantajados, por conta da colocação de silicone. E nenhuma delas negava. 
Antes, era a lipoaspiração a cirurgia plástica mais procurada pelas meninas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que registrou, entre 74% a 80% dos procedimentos mais recentes serem colocação de prótese mamária.
 SEMPRE NOVA – Ao mesmo tempo em que passou a ter “mulher de muito peito”, o Brasil registrou, também, mulheres tentando segurar o tempo. Disse à atriz Glória Menezes: “No Brasil, mulher não fica velha, fica loira” - realmente! Mulheres com boa capacidade financeira decidiram manter boa aparência, esconder a idade. As figurantes desse segmento sentem saudade de quando eram viçosas e elegantes, não dá pra esconder.
De acordo com clínicas médicas candangas, o que as mulheres brasilenses passaram mais a fazer, contra a aparência de velhice, foi: tirar qualquer ruguinha na boca; preenchimento; reposicionamento nas maçãs do rosto; retirada de peles nas pálpebras e aplicação de Botox na testa.
Isso significa que, se  a Maria, com a aparência de 2018, voltasse a 1978 e cruzasse com o redator dessas mal traçadas linhas, aos 20 e poucos de idade, ele seria até capaz de pecar, desconsiderar o sétimo mandamento da Lei de Deus, caso ela fosse a mulher do próximo - como não deixa mentir a foto acima (teste de página, sem finalização ), do glorioso Jornal de Brasilia.  Confere?  
            

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