Vasco

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segunda-feira, 25 de junho de 2018

3 - A PROPAGANDA NA COPA - TREINADOR

Até chegar a jogadores de selecionados brasileiros, a propaganda comercial demorou muito, no Brasil. Treinadores, nem se fala. 
O primeiro brindado com aquela graninha que não contava em sua conta bancária foi Mário Jorge Lobo Zagallo, o comandante do time que foi ao México, em 1970, e trouxe o que o marketing chamou de "tri", em alusão a três títulos mundiais - 1958 e 1962, antes.
Zagallo esteve nos Mundiais da Alemanha-1974, dos Estados Unidos-1994, como coordenador técnico, e da França-1998, voltando a ser comandante de equipe, quando ficou vice-campeão, somando quatro conquistas no currículo, sendo dois como atleta. Em 1974, ele anunciou televisores da Springer Admiral, o Solarcolor de 13 polegadas, para o torcedor brasileiro assistir a Copa, pela primeira vez, a cores, sistema que havia chegado por aqui desde 1972. Em 1998, ele voltou a vender televisores. Daquela vez, da Mitsubishi. 
 Após Zagallo, o próximo foi Telê Santana, que formou um maravilhoso esquadrão, em 1982, mas não chegou ao título, sendo eliminado pela Itália. Ele teve uma nova chance, em 1986, mas caiu fora, novamente, daquela vez em cobranças de pênaltis contra os franceses, durante a segunda Copa do Mundo promovida pelos mexicanos. 
 Em 1982, ele anunciou o material esportivo da Toppper, que atendia à Seleção Brasileira, e os filmes da Kodak. Em seu segundo Mundial, fez comerciais para o Banco do Etado de Minas Gerais-BEMGE e o televisor Mitsubishi.
Sebastião Lazaroni, em 1990, quando a Copa rolou por gramados italianos, foi o próximo, inaugurando os comerciais pela TV para a sua turma. Por sinal, uma propaganda bem humorada, para o carro Fiat Uno, gravado em Turim e com ele sendo abordado por um guarda de trânsito. 
 Campeão mundial, em 1994, Carlos Alberto Parreira, no entanto, só foi morder um comercial em 2006, quando tinha uma forte equipe, eliminada pela França. 
Ele anunciou o curso de inglês Wizard e o guaraná Antárctica, refrigerante que já havia recorrido ao treinador Luís Felipe Scolari, o Felipão, em 2002, quando o Brasil ficou "penta" no Mundial promovido, conjuntamente, por Coreia do Sul e Japão.
Felipão, por sinal, foi o treinador que mais faturou comerciais. De volta ao time canarinho, que dirigiu durante a Copa das Confederações-2013 e a Copa do Mundo-2014, anunciou, novamente, o guaraná Antárctica, além do concorrente  Brahma e peças publicitárias para Gillette (lâminas de barbear), Walmart (supermercado), Peugeot (automóvel), Sadia (alimentícios), Fast Shop (imobiliária ) e a telefônica Vivo, que requisitou os serviços, também, de Dunga, treinador da seleção do Mundial-2010, usado, também,m pela Brahma. 

Para este Mundial-2018, na Rússia, temos o técnico Tite anunciando televisores da Samsung, o Banco Itaú e o grupo medicinal Cimed. 


 

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