Vasco

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domingo, 24 de junho de 2018

2 - A PROPAGANDA NA COPA DO MUNDO


 As empresas jornalísticas, também, pegaram carona no filão Copa do Mundo, para se divulgarem e vender anúncios copeiros.
 Um bom exemplo vem da estatal Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que recorria ao gogó do vibrante narrador Jorge Curi e do carismático comentarista João Saldanha, para convidar ouvintes para a sua sintonia.
Dona dos transmissores mais potentes do continente sul-americano, nos tempos do ditador Getúlio Vargas, a emissora carioca tinha a forte concorrência da Rádio Globo,  em tempos mais modernos, razão de precisar de ir à luta pelo ouvinte.
 Um outro segmento copeiro aberto pela imprensa foi tentar atrair o torcedor com sorteio de passagens aéreas rumo ao local da disputa.
 Em 1966, a ‘Revista do Esporte’, do grupo da ‘Revista do Rádio’, do empresário Anselmo Domingos, jogou firme nestas lance, colocando cupons em suas edições semanais para a galera  indicar os seus jogadores favoritos para determinadas posições do escrete nacional.
Em 1978, a revista “Manchete”, da Editora Bloch, uniu-se à bebida Bitter Safari para anunciar que colocaria o seu leitor dentro dos estádios da Argentina. São só dois exemplos. 
Todavia, antes disso o biscoito Aymoré prometeu levar o torcedor brasileiro à Copa do Mundo-1958, na Suécia, promovendo o seu concurso pela revista ‘Manchete Esportiva”.     
Amanhã, fique sabendo quais foram os treinadores de selecionados canarinhos que andaram mordendo uma graninha graças aos anúncios copeiros.   

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