Zezinho corumbaense reproduzido da revista Manchete |
O primeiro, José de Oliveira
Barros, produto de Corumbá, em Mato Grosso, pintando nestas plagas em
13.08.1939; o outro um cabra nordestino danado, da baiana Macaúbas, chegado ao
planeta enquanto corria o 13.09.1974.
O Zezinho corumbaense jogava pelas duas pontas
e ficou campeão da I Taça Guanabara, em 1965, formando pela esquerda do ataque
que tinha, ainda, Luizinho Goiano, Lorico, Célio Taveira e Mário Tilico – Gainete, Joel Felício, Brito,
Fontana, Oldair e Maranhão era a costumeira
defensiva armada pelo treinador Zezé Moreira, que contou com os serviços do
Oliveira Barros para dividir o título de campeão do Torneio Rio-São Paulo-1966,
com Botafogo, Santos e Corinthians.
Naquela campanha, Zezinho foi um
coringa no ataque, mas nem sempre titular, pois Tião Cavadinha veio jogar água no seu chope, bebido por este time-base:
Amauri; Joel Felício, Brito (Ananias), Fontana (Ananias) e Oldair; Maranhão e
Lorico; Luizinho Goiano, Danilo Menezes,
Célio e Tião – Ari (lateral), Caxias (zagueiro) e Picolé (atacante), também,
deram uma força pro elegante Seu Zezé, que vivia nos trinques.
Evidentemente que, como todo brasileiro, o
atacante Zezinho era chegado nos
respeitos pelos Homens Lá de Cima. Devoto de Cosme e Damião, Imputava às duas
divindades a abertura da porteira para o seu sucesso no time infanto-juvenil da
Portuguesa, da Ilha do Governador, em 1956. Foi por ali que o Almirante o embarcou em sua caravela.
Zezinho baiano reprpoduzido de www.macaubasrealidade |
Zezinho marcou gol nas duas
partidas decisivas, contra Santos, mas
tempinho depois perdeu espaço no time, devido as contratações de Edmundo Animal e de Viola, que tinham mais nome.
Foi emprestado, ao Inter-RS, voltou à Colina, em 2000, mas encontrou, no time da
concorrência, Romário e Donizete Pantera,
também, com mais nome para atacar.
Em 1999, Zezinho baiano fez 30
jogos e marcou oito tentos; em 2000, mais seis e nenhum gol. Saiu deixando
escrito na história do Almira 36
partidas e oito bolas no filó. Estreou em 17.01.199, nos 5 x 1 Olaria, pelo
Estadual, diante de 2.165 caras que pintaram no estádio Eduardo Guinle, em
Friburgo, prestigiando o amistoso.
Zezinho Figueira reproduzido de álbum de figurinhas |
Nem
só o ataque vascaíno teve um Zezinho. A zaga já contou, também, com o Zezinho
Figueiroa.
Ele estreou durante o Torneio Autonomia, na
portuguesa Ilha de Funchal, e ajudou a rapaziada a trazer o caneco, com 1 x 1
Las Palmas-ESP (5 x 4 nos pênaltis) e 5 x 0 Marítimo-POR – Jair Bragança;
Rosemiro, Zezinho Figueroa (Nei), Ivan e João Luís; Serginho, Dudu Coelhão (Renato Sá) e Amauri (Ticão);
Wilsinho, Roberto Dinamite e Silvinho foi a rapaziada do treinador Antônio
Lopes no dia de trazer caneco.
Nascido
na paulista Colina, em 17 de março de 1952, Zezinho Figueiroa disputou apenas 11
partidas com a camisa do Vasco da Gama, emprestado, pelo Cruzeiro, para o qual
voltou, em 1982.
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