Vasco

Vasco

quarta-feira, 10 de junho de 2020

XARAZADA ZEZINHEIRA NA COLINA

Zezinho corumbaense
reproduzido da revista
Manchete 
  Zezinho estava na escalação do Vasco da Gama-1965. Entrou pelo túnel do tempo e reapareceu em 1999, virando xodó da galera e talismã do treinador Antônio Lopes. Coisa mesmo de ficção científica de seriado de TV. Mas nem tanto! Este roteiro pode ser tirado das trajetórias de dois Zezinho pela Colina. 
O primeiro, José de Oliveira Barros, produto de Corumbá, em Mato Grosso, pintando nestas plagas em 13.08.1939; o outro um cabra nordestino danado, da baiana Macaúbas, chegado ao planeta enquanto corria o 13.09.1974.
 O Zezinho corumbaense jogava pelas duas pontas e ficou campeão da I Taça Guanabara, em 1965, formando pela esquerda do ataque que tinha, ainda, Luizinho Goiano, Lorico, Célio Taveira e Mário Tilico – Gainete, Joel Felício, Brito, Fontana,  Oldair e Maranhão era a costumeira defensiva armada pelo treinador Zezé Moreira, que contou com os serviços do Oliveira Barros para dividir o título de campeão do Torneio Rio-São Paulo-1966, com Botafogo, Santos e Corinthians.
Naquela campanha, Zezinho foi um coringa no ataque, mas nem sempre titular, pois Tião Cavadinha veio jogar água no seu chope, bebido por este time-base: Amauri; Joel Felício, Brito (Ananias), Fontana (Ananias) e Oldair; Maranhão e Lorico;  Luizinho Goiano, Danilo Menezes, Célio e Tião – Ari (lateral), Caxias (zagueiro) e Picolé (atacante), também, deram uma força pro elegante Seu Zezé, que vivia nos trinques. 
 Evidentemente que, como todo brasileiro, o atacante Zezinho  era chegado nos respeitos pelos Homens Lá de Cima. Devoto de Cosme e Damião, Imputava às duas divindades a abertura da porteira para o seu sucesso no time infanto-juvenil da Portuguesa, da Ilha do Governador, em 1956. Foi por ali que o Almirante o embarcou em sua caravela.
Zezinho baiano reprpoduzido de
www.macaubasrealidade
 Passadas 34 temporadas, a sacudida do túnel do tempo deixou o Conceição Costa na Esquina da Colina. Chegou virando xodó da galera e talismã do treinador Antônio Lopes. Entrava em campo, no segundo tempo, e deixava o ataque vascaíno mais veloz e criativo – ouriçado! Foi um carinha da pesada, importantíssimo, durante o Torneio Rio-São Paulo-1999, quando a Turma da Colina carregou o caneco pra Rua General Almério de Moura.  
Zezinho marcou gol nas duas partidas decisivas, contra  Santos, mas tempinho depois perdeu espaço no time, devido as contratações de Edmundo Animal e de Viola, que tinham mais nome. Foi emprestado, ao Inter-RS, voltou à Colina, em 2000, mas encontrou, no time da concorrência, Romário e Donizete Pantera, também, com mais nome para atacar. 
Em 1999, Zezinho baiano fez 30 jogos e marcou oito tentos; em 2000, mais seis e nenhum gol. Saiu deixando escrito na história do Almira 36 partidas e oito bolas no filó. Estreou em 17.01.199, nos 5 x 1 Olaria, pelo Estadual, diante de 2.165 caras que pintaram no estádio Eduardo Guinle, em Friburgo, prestigiando o amistoso. 
Zezinho Figueira reproduzido
de álbum de figurinhas
Ele marcou um gol, aos 45 minutos do primeiro tempo daquela tarde em que Antônio escalou: Carlos Germano (Márcio); Fabrício Eduardo, Odvan (Valkmar), Mauro Galvão (Alex) e Felipe (Flavinho); Nasa (Zada), Paulo Miranda e Juninho (Vagner); Alex Oliveira (Chiquinho), Guilherme (Henrique) e Zezinho (Donizete).
Nem só o ataque vascaíno teve um Zezinho. A zaga já contou, também, com o Zezinho Figueiroa.
Ele estreou durante o Torneio Autonomia, na portuguesa Ilha de Funchal, e ajudou a rapaziada a trazer o caneco, com 1 x 1 Las Palmas-ESP (5 x 4 nos pênaltis) e 5 x 0 Marítimo-POR – Jair Bragança; Rosemiro, Zezinho Figueroa (Nei), Ivan e João Luís; Serginho, Dudu Coelhão (Renato Sá) e Amauri (Ticão); Wilsinho, Roberto Dinamite e Silvinho foi a rapaziada do treinador Antônio Lopes no dia de trazer caneco.
Nascido na paulista Colina, em 17 de março de 1952, Zezinho Figueiroa disputou apenas 11 partidas com a camisa do Vasco da Gama, emprestado, pelo Cruzeiro, para o qual voltou, em 1982.    


Nenhum comentário:

Postar um comentário