Vasco

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quarta-feira, 3 de junho de 2020

HISTÓRIAS DO FUTEBOL BRASILIENSE. TAGUATINGA CARREGOU CANECO-1981

    Em 19 de novembo de 1981, no Serejão, o Taguatinga Esporte Clube conquistava o seu primeiro titulo de campeão do futebol candango. Ainda não havia divisões e o Águia venceu o Guará, por 1 x 0, com o gol marcado por Caiaba, no segundo tempo, complementando um passe, de mestre, de Péricles, a uns 40 metros de distância, saído quase da intermediária,m pela ponta direita do ataque do Taguá.

 Naquela tarde, o público não foi revelado, porque as TVs distribuíram 1.200 ingressos para o povão. Mas foi bom, não melhor devido uma chuvinha chata, que chateou mais ainda o Lobo da Colina, que não consguiu imprimir seu toque de bola, devido ao campo enlameado. Precisando só empatar, o Águia só contraatacava e lançava os dois ponteiros, armadilha do técnico Canhoto que segurou o rival. Durante o primeri quarto de jogo, a torcida alviazul se levantou, quando Serginho atacou, pela ponta-esquerda, e atrasou, para Caiaba chutar, raspando o travessão. Aos 30 minutos, mais emoções. Péricles, de virada, obriga o gleiro Adriano se virar, para fazer a bola sair rente às traves. Na cobança do escanteio, o goleiro quase joga a bola pra dentro. De sua parte, o Lobo não merdeu na etapa. Chutou uma bola boba, por Jânio – o goleiro Augusto fez pose para os fotógafos.   

 Nitidamete, sentindo falta do centraovante Eder, o subtituto Jesus não fazia milagre. Tanto que, no segundo tempo, foi trocado por Bolão, que jogou uma bolinha, razão pela qual o “maestro” Péricles ditou ritmo. Pena que seu ataque estivesse desafinado. 

No segundo tempo, o Águia seguiu tentando beliscar, parecendo que era quem precisava “morder”, pois o Lobo não estava faminto. Até deixou Caiaba, no início da etapa, levar sua turma na conversa, driblando, do meio do campo até as barbas de Adriano, sem ser molestado. Pena que não tinha pé tão certo, ainda. Mas, aos 13 minutos, saiu de trás da zaga para matar: 1 x 0 e  taça e faixa, pois o Guará preferiu “perder honrosamente”. Tentar a virfadfa não era coisa pra Lobo bobo. Seis anos após o nascimento, a Águia saía do ninho e pousava a galeria dos campeões brfasilienses.

O Taguatinga jogou com: Augusto; Warlan, Décio, Emerson e Edson;  Boni, Péricles e Raimundinho; Paulo Hermes, Caiaba e Serginho. O Guará foi: Adriano; Elmo, Luís Fernando, Edvaldo e Maia; Barão, Newton e Jânio;  Ivnildo, Jesus (Bolão) e Dionísio. Roberto Coelho foi o árbitro expulsou de campo o alviazul Raimundinho, popr entada desleal sobre Ivonildo. A renda foi de Cr$ 643 mil, 350 cruzeiros (moeda da época).

A campanha do Taguá fora iniciada pelo trinador Bugue (Joaqui Cristiano Neto), que trocara o clube pela Anapolina. No primeiro turno, os resultados foram: 2 x 2 Gama; 2 x 1 Sobradinho; 2 x 1 Brasília; 2 x 1 Tiradentes e 0 x 1 Guará. Decisão da fase: 2 x 0 Brasília;  1 x 0 Guará e 0 x 1 Guará. Segundo turno: 0 x 1 Gama; 2 x 2 Sobradinho; 2 x 0 Tiradentes; 2 x 0 Guará e 1 x 1 Brasília. Decisão da etapa: 1 x 1 Brasília e 0 x 2 Brasília. Terceiro turno: 2 x 1 Gama; 0 x 0 Tiradentes; 0 x 0 Guará; 1 x 0 Brasília e  3 x 0 Guará. Decisão: 0 x 0 Guará e 2 x 0 Guará. Triangular fina: 2 x 0 Brasília; 1 x 0 Guará; 1 x 0 Brasília e 1 x 0 Guará. Foram 17 vitória, 17 empates e quatro derrotras, com 33 gols pró e 14 contra.  Péricles,mesmo sendo meia, foi o pricipal artilheiro do time, com sete gols. Dos atacantes, Paulo Hermes fez seis e Caiaba cinco.             

 Além do titulares da última partida, o grupo teve, ainda, os jogadores: Luciano (goleiro),  Edson, Eraldo (laterais), Duda (zagueiro), Marquinhos, João Carlos (volantes), Euzébio (meia), Palo Caju e Zé Vieria (ponteiros). A comissão técnica, além do treinador Canhoto, foi formada pelos massagistas Raspinha e Paulemiro; o médico Flory Machado, e os preparadores físicos Pedro Hugo e Heitor Kanegae. A dirfetoria campeã era: presidente, Froylan Pinto; vice-presidente, Toninho Martins; diretor de futebol, Wandre Abdala, e supervisor, Edílson Braga.   

 O grande nome do primeiro título taguatinguense no futebol profissional dancango foi o meia Péricles Carvalho, com 27 anos de idade. Destaque do Ceub, que parara em 1976, ele foi para o Goiânia e sagrou-se vice-campeão goiano, em 1977. Voltou, em 78, e ganhou o título candango, pelo Brasília. Em 79, mudou-se, para o Gama, para ser campeão, novamente. Em 80, seguiu para o paulista Guarani, de Campinas, que o emprestou ao Taguá, em 1981.

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